Karen (minha colega de quarto) me ajudou a fazer minha mala. Eu estava feliz que ia poder visitar minha familia na Flórida. Era apenas uma noite mas estava contente. Karen ia ficar em Atlanta, eu perguntei se ela queria vir junto e visitar minha família mas ela disse que tinha que trabalhar amanhã. Karen abriu a porta e me ajudou a levar a mala até o taxi, que estava esperando encostado na calçada.
-Tchau. Eu te ligo quando chegar lá ok?
Ela acenou que sim com a cabeça. Entrei no taxi com a minha mala, porque ja que ela era pequena, ela não precisava ir na mala do taxi.
- Aeroporto de Atlanta por favor.
Acenei para Karen enquanto eu me distanciava da casa.
Dentro de uma hora, eu cheguei no aerporto. Paguei o taxista e segui com a minha mala até o portao G, que de acordo com minha passagem, era o portão do meu voo. Depois de andar por uns 30 minutos pelo aeroporto, pedindo direçōes, eu encontrei o portão. Passei minha mala pela alfândega e depois a guardei no compartimento acima do meu lugar. Assim, resolvi ler um pouco do meu livro enquanto mais passageiros se acomodavam em seus lugares. Depois de uns 5 minutos, uma das aeromoças nos informou que já íamos levantar vôo e pediu que botássemos os cintos de segurança.
*****
Tudo ocoreu bem durante a viajem. Assim que desembarquei, fui até um lugar onde eu pudesse sentar e esperar minha mãe que aparentemente, ainda não tinha chegado então aproveitei e liguei para Karen.
***Ligaçao***
Karen: E aí? Sua mãe já chegou pra te buscar?
Lissa: Bem, aparentemente não, mas ela já deve estar chegando. Vou ligar pra ela.
Karen: Ok então. Manda um beijo pra todo mundo ok?
Lissa: Pode deixar, beijo tchau.
Karen: Tchau.
***ligação***
Disquei o número da minha mãe e ela atendeu.
***ligação***
Lissa: Alô?
Mãe: Oi filha!
Lissa: Mãe, onde você ta? Eu já cheguei.
Mãe: Olha pra trás.
***ligação***
Me virei e vi minha mãe e minha irmãzinha, Ashley de 16 anos, á alguns metros de mim abrindo os braços com um grande sorriso. Levantei e dei uma abraço nas duas. Peguei minha mala e fui com as duas até o carro.
- Como ta a Karen?
- Ela ta bem. Tinha acabado de falar com ela na verdade.
Chegamos em casa e jantamos. Ninguém nunca sentava na cadeira de centro. Era onde meu pai sentava. Ele morreu em um acidente de carro tem 3 anos. Foi muito triste pra mim e pra minha mãe, mas com certeza foi pior pra minha irmã, Ashley. Ela e meu pai tinham uma relacionamento muito forte, que obviamente, provocava um ciúmes em mim e na minha mãe. Mas depois do acidente, minha irmã quase nunca falava. Era quieta. Ela até passou por uma severa depressão por um ano e meio: não falava, não comia. Mas agora, ela ta um pouco melhor. Continua sem falar muito mas pelo menos ta saindo de casa.
A tarde passou rapidamente e eu estava exausta. Subi ate meu quarto e resolvi tomar um banho. Assim que eu sai do banho, meu celular tocou: era a Karen.
***ligação***
Lissa: Karen?
Karen: Oi, escuta, eu vou passar a noite na casa da minha irmã. Os vizinhos estão comentando que esta acontecendo alguma coisa de errado pelo bairro. Já encontraram três pessoas mortas mais pro centro da cidade. Mas não se preocupa. Eu já vou estar em casa quando você chegar amanhã ok?
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A Epidemia
HorrorFaz uma semana desde que tudo aconteceu. O silêncio nas ruas e horrível. Encosto o carro e bebo um pouco de água. Faria de tudo para poder tomar um banho agora. Retomo a estrada, enquanto Karen esta olhando pela janela do carro, afiando e limpando s...