A ESPADA ESPANHOLA

113 4 0
                                    


   Alberto naquela mesma tarde voltou para casa e ficou pensando que tudo aquilo não passava de uma coincidência.

Até aquele dia tudo continuava igual não havia sido encontrado impressões digitais em lugar nenhum. Os empregados ainda eram suspeitos.

A copeira bateu na porta avisando que o telefone o chamava.

Era o inspetor Pimentel com algumas notícias. Ele havia ido no Museu da cidade e não havia encontrado nada sobre a espada espanhola. Aquele objeto nunca fizera parte da coleção de armas antigas da casa.

Ficou decidido que levariam a espada para ser identificada.

Depois de visitar dois ou três lugares, sem resultado, chegaram a casa de Jairo Saturnino, o mais rico e afamado antiquário da cidade.

Uma moça de longos cabelos ruivos anelados, alta, bem feita de corpo e olhos verdes, perguntou se eles desejavam alguma coisa. Jairo Saturnino disse que a bela moça era Rachel sua filha.

Depois de saber o motivo deles estarem ali, disse que suspeitava que a espada fosse a mesma que havia trazido da Europa. Mas que havia vendido a arma há quatro meses. Perguntaram quem tinha comprado, só que Jairo Saturnino disse que não sabia pois quem havia vendido foi o sócio dele, disse também que passaria o endereço do irmão dele que morava lá perto.

Chegaram ao número 307 que ficava no meio da rua . Tocaram a campainha e esperaram o dono.

Um homem de meia idade, surgiu minutos depois. Logo após saber o que eles queria disse que não poderia ajudar pois o seu irmão havia falecido na fazenda há uma semana de pneumonia.

O escaravelho do DiaboOnde histórias criam vida. Descubra agora