Prólogo

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Se tinha uma hora do dia pela qual Rose aguardava ansiosamente era a hora da história, mesmo que significasse que em seguida dormiria.

Se existia um momento em que Rony sabia quem era e o que significava ser, esse momento era a hora da história e o sono tranquilo que se seguiria.

Quando olhava para a garotinha ressonante a sua frente chegava a uma conclusão um tanto prepotente, mas a única certeza que tinha. Era um bom pai, tentava ser o melhor. Se alguém perguntasse qual era o acerto dele na vida. Gostaria de responder que acertou em ser pai. Se esforçava diariamente para isso.

Depois no beijo na testa, fechava o livro de páginas delicadas, com histórias que aprendeu a conhecer, que estava decorando linha por linha. Histórias trouxas esquisitas, mas que deixavam Rose com os olhos gigantes e brilhantes.

Com a luz apagada podia suspirar um boa noite princesinha.


De pai, para filhaOnde histórias criam vida. Descubra agora