Não era minha intenção soltar esse capítulo agora, mas como tenho leitoras muito fofoqueiras e eu sei como é isso resolvi dar uma colher de chá para todos. Aproveitem o capítulo extra do dia.
Pov's Finn
Depois da sessão de fotos eu tive que ir para o prédio da empresa, ainda tinha uma dúzia de reuniões que eu não estava nem um pouco de participar, mas eu não tinha escolha. Com todas as reuniões acabadas, voltei para meu escritório para ver se eu já tinha material suficiente para fechar a edição do próximo mês, passo horas tentando encaixar duas ou três coisa que eu tinha planejado para a revista, mas com a cabeça cansada eu simplesmente não achava motivação para terminar aquele trabalho hoje. Olho pela janela e tudo que vejo são as luzes dos edifícios vizinhos. Isso significa que mais uma vez sou o último a sair daqui. Me levanto, arrumo as coisas em minha mesa, pego meus pertences e saio da sala, tranco a porta e vou andando até a saída, quando ouço um barulho alto, como se algo tivesse caído no chão. Droga! Será que é um ladrão? Deixo minhas coisas no balcão da recepção e vou adentrando no local novamente.
Um novo barulho. E se for um bicho? Ah por favor Hudson, isso é NY, não o texas, bichos não entram simplesmente em todos os lugares por aqui, vou em busca do barulho e eu sei que é sempre uma má ideia perguntar se alguém está por perto, mas vamos ser realistas, talvez alguém tenha decidido ficar até mais tarde no trabalho.
-Tem alguém ai? - eu pergunto, sem resposta alguma, a não ser o outra coisa que parecia ter colidido com a parede de algum repartimento. Bom um animal certamente não ficaria se jogando na parede, e um fantasma também não. Rio com meus pensamentos absurdos e ouço um barulho vindo do atelier de Quinn.
Droga! E se for algum tipo de espião da revista concorrente? Eles podem muito bem ter mandando alguém aqui para olhar as novas coleções, não seria a primeira vez, foi assim que quase perdemos a coleção de inverno no ano passado. Eu não vou deixar que aconteça novamente. Agora não ouço apenas barulhos, ouço gemidos, mas o que? Gemidos? Ah isso certamente não é nenhum espião. Eu vejo a porta com uma fresta aberta, espertos demais para esperar que as luzes se apagassem, burros o bastante para não trancarem a porta. Assim que coloco meu olho na pequena fresta, eu me arrependo amargamente. Não só pela situação que eu havia presenciado, mas por quem ela estava sendo feita. Me afasto bruscamente da porta e ando até a saída. Ativo o alarme e tranco tudo, amanhã eu resolverei isso, mas agora só preciso de alguém disposto a me receber ou pelo menos que pague uma bebida para mim.
Ando sem rumo pelas ruas de NY, me escoro em uma entrada de algum hotel do Upper East Side, ergo os olhos. PALACE! Rachel mora aqui, ainda é terça, o trabalho foi pesado, eu preciso ter a sorte de que ela esteja em casa. Entro no Hotel, converso com o recepcionista, muito simpático por sinal e entro no elevador para ir até o quarto em que Rachel mora. O elevador se abre e eu ando pelo corredor até achar o número indicado pelo recepcionista. Ela mora no último quarto do corredor. Toco a campainha duas vezes, acho que não dei sorte, bom não seria a primeira vez hoje. Quando tomo a decisão de ir embora, ouço o barulho da porta, assim que ela abre, fico deslumbrado, ela está usando um pijama um tanto quanto provocativo, ela vira a cabeça, antes olhando para trás, com certeza está acompanhada.
-Perdão não quis atrapalhar - ela me olha meio incrédula, com certeza não me esperava por ali, e eu não a julgo. Eu penso em ir embora mas ela insiste para que eu fiquei, eu entro e vejo que ela estava acompanhada de uma bela moça. Rachel é, o que eu penso que é? Mas logo esse pensamento é cortado quando vejo ela praticamente mandar a moça para fora do apartamento, ela comenta que Santana? Acho que esse era seu nome, é sua melhor amiga. Ela finalmente me pergunta o que houve e eu, agora servido com uma taça de vinho, dou uma golada no líquido e me despejo sobre ela
-Bom eu estava saindo do escritório quando ouvi uns barulhos estranhos, pensei que poderia ser um ladrão ou algo assim, mas eu estava errado, muito errado - Ela se ajeita no sofá e me olha como se quisesse que eu continuasse e assim eu faço - Era Quinn - dou uma pausa e um longo suspiro -Quinn estava se agarrando com Sam no atelier dela. -Rachel põe as mãos na boca, ela parecia chocada
-Sam Evans? O assistente? Finn tem certeza? Eu jurava que ele era gay! -ela parece realmente abismada e eu entendo ela, afinal, acho que nenhum de nós esperava por isso. -Por Deus, e ela sabe que você a viu? Ou você veio direto para cá? O que você vai fazer?
-Ela não me viu, e eu nem sei o que eu deveria fazer, por isso vim para cá, você disse que se eu precisasse poderia contar com você, que era boa com concelhos, e eu vim, vim buscar ajuda. -Falo e ela ainda parece meio chocada, mas pelo menos tenta disfarçar. Ela se levanta de onde e estava e se aproxima de mim, sua mão toca meu ombro, e se eu não estivesse tão perdido e tão magoado eu teria percebido o quão delicada ela é, e como sua pele parece macia, como ela é cheirosa e como suas pernas ficariam lindas em volta do meu pescoço.
-Eu nem imagino como deve estar sendo essa situação toda, mas eu realmente não acho que você deva sair por ai, a essa hora da noite com a mente tão atordoada. Você deveria ficar, pode passar a noite aqui. Eu posso arrumar o sofá, para você, porque eu posso te garantir, que nada do que eu falar agora surtirá efeito, você precisa descansar agora, e processar o acontecimento, e amanhã pela manhã nós conversamos. - ela fala docemente e eu concordo com a cabeça, afinal, ela estava certa, eu não havia nem mesmo conseguido digerir o que eu tinha visto, a pouco tempo atrás.
Ela sai do alcance da minha visão e volta com travesseiros e um cobertor nas mãos. Ajeita tudo no sofá maior e se senta no braço do sofá. Ela morde o lábio inferior, acho que está nervosa, ou talves até com medo de falar alguma coisa errada. Eu não a culpo, o assunto é bastante curioso.
—Se quiser pode me perguntar qualquer coisa — ela solta os lábios e nega com a cabeça. Se levanta e vai até mim na poltrona
—Bom finn, eu vou dormir. Espero que você consiga também, e se precisar de alguma coisa o meu quarto é aquele ali —ela aponta para a segunda porta do corredor — pode me chamar, eu tenho o sono leve, então é só dar um toque na porta. Fique a vontade. — Eu me levanto da poltrona e ela me dá um beijinho na bochecha. Meu corpo reage. Mas que merda esta acontecendo? Eu nunca senti calor por causa de um beijo na bochecha! Tenho que parar com essa palhaçada já. Ela sorri e deixa a sala indo para o quarto. Eu tiro o paletó e ando até o banheiro, eu preciso de um banho. Não demoro mais de 20 minutos de banho, me preparo para dormir e deito no sofá, apenas de cueca, estarei debaixo das cobertas, ela não vai ver. Pretendo acordar antes dela. Viro para um lado e para o outro, até que muito tempo depois consigo dormir.
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Pacify Her
FanfictionFinn é dono de uma das revistas mais conhecidas do mundo. Ele é sério e muito charmoso, noivo da estilista Quinn Fabray, que é uma mulher difícil de lidar, arrogante e mimada. Finn tenta ver o melhor em Quinn e espera ansiosamente pelo casamento at...