Capítulo-6- Presa

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Pov- Alucard

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Pov- Alucard.

Alucard- Eles saíram me deixando sozinha na cela. Nessa parte, todo mundo já sabia. Então, dei uma última olhada no corpo daquela mulher. Não aguentava mais vê-la morta, com aquele olhar de desespero. Virei de lado, olhando para as paredes e, em seguida, para o lado de fora. Vi apenas uma pequena janelinha, através da qual eu podia ver o céu. Mas tudo isso enquanto eu estava em algum lugar no subsolo. Essa pequena janela permitia que o ar entrasse, então pelo menos não morreria sufocada.

Scott - Aqui está ela-  Pelo cheiro, tenho absoluta certeza de que ele veio com outro homem. Então, virei e olhei para os dois. Tenho que admitir que o tamanho dele me assustou um pouco. Nunca tinha visto um homem tão grande assim. Nem meu pai, Leonardo, era tão alto. Mas então fiquei com raiva pelo simples fato de eles terem usado pessoas inocentes para me trazer para esse lugar. E tudo isso sem que eu pudesse saber que merda está acontecendo aqui.

Alucard - Eu exijo que você me tire daqui - falei com raiva. O maior deu um sorriso de lado, como se não estivesse acreditando no que estava vendo. Ele deu um passo para o lado, abrindo a porta da cela e se trancando dentro comigo. Lembrei-me dele, ele era o cara que estava na escolinha primária ontem. - Eu me lembro de você, o cara que me ajudou na escolinha - ele não disse nada, deu mais alguns passos se aproximando, e era bem mais rápido do que eu. Dei alguns passos para trás, tentando manter a distância entre nós. - porque? Eu estou escrevendo um livro sobre a máfia. Foi a pedido da editora, pois eles acham que posso atrair mais leitores e compradores por causa do meu livro chamado BLUE, que está chamando muita atenção - falei.

Scott - Mentira! - olhei para ele, fuzilando-o com os olhos. Se eu pudesse mostrar o que estava sentindo, esse cara já estaria morto.

Alucard - Eu não estou mentindo - rosnei em resposta.

XXX - BLUE? - ele colocou a mão na cintura e tirou de lá o meu livro. A capa era azulada e tinha uma mulher chorando, com algumas engrenagens ao fundo. - Uma ciborgue meio humana criada para matar a raça humana e mesmo assim se apaixonou por um ser humano, líder de uma gangue, e mesmo assim se apaixonou. Ele abriu o livro, olhando algumas páginas, e depois o guardou novamente em sua calça, como se fosse dele. - Você é muito inteligente para uma menina da sua idade. Quantos anos você tem?

Era claro que eu não poderia dizer que tinha 627 anos.

Alucard - 27 anos - respondi a ele, afinal, ele não precisava saber que eu era tão velho. Eu queria apenas chegar em casa o mais rápido possível, mas parecia que tudo estava dando errado, o que me deixava ainda mais irritada.

XXX - Parece que você tem uma família muito rica, por que decidiu trabalhar, sabendo que é milionária? - ainda não respondi, pois não tinha ideia do que ele poderia fazer quando tivesse todas as respostas. Ele só queria me torturar ou me machucar, e claro que eu não permitiria que isso acontecesse. - Não vai responder? - ele se aproximou e me segurou pelo maxilar. Aquilo realmente doeu, mas mesmo assim mantive um olhar firme. - Você é muito corajosa para uma garota do seu tamanho. Vamos ver quanto tempo você aguenta. - Ele olhou para mim uma última vez antes de sair. - Dois dias sem comida - aquele tal de Scott sorriu de lado antes de fechar a cela e os dois foram embora. Ainda bem que eu havia me alimentado em casa e tinha tomado sangue, então obviamente não ficaria fraca ou com fome. Mas é claro que eles não precisavam saber disso.

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