Duas semanas após o crime, ironicamente, Hiroshi acabou se entregando sem querer para a polícia a respeito da morte de Junko quando foi preso com Jõ Ogura pelo estupro de uma outra garota e entreouviu que estavam investigando um caso de assassinato, dessa forma deduzindo que Ogura tivesse confessado. Rapidamente, ele contou onde o corpo da jovem poderia ser encontrado.
O caso ganhou a mídia e em pouco tempo toda a história hedionda de como a vida de Junko foi inumanamente interrompida, ganhou os noticiários do Japão e depois do mundo todo, principalmente por conta da sentença recebida pelos quatro jovens – que tiveram suas identidades preservadas pela justiça.
Hiroshi Miyano foi condenado apenas a 20 anos de encarceramento em um centro de reabilitação juvenil, enquanto Shinji Minato cumpriria de cinco a nove anos, e Jõ Ogura foi sentenciado a oito anos. Em outras circunstâncias, os garotos teriam sido punidos com prisão perpétua ou pena de morte, por isso acredita-se que o Yakuza tenha se envolvido na época.De qualquer forma, o impacto do caso foi tão grande que demandou mudanças no sistema penal do Japão, principalmente no quesito de jovens serem julgados como adultos.
Em contraste à injustiça, durante o funeral de Junko Furuta realizado em 2 de abril de 1989, diante do caixão, a sua melhor amiga fez questão de acalmar o espírito da jovem: "Ouvi dizer que o diretor lhe entregou um certificado de graduação, então nós nos formamos juntas. Eu nunca vou te esquecer. Jun-Chan, não há mais dor. Não há mais sofrimento. Por favor, vá e descanse em paz".