Escrito em 2019
Escrever para o Odyssey Brasil foi importantíssimo para meu amadurecimento como escritor (amadurecimento este que com certeza ainda está em processo). Seguir prazos, escrever sob demanda, com um público já determinado, etc. Foi a primeira vez que eu escrevi sabendo que alguém leria. E sou muito grato à comunidade porque, além disso que já citei, tenho liberdade e material para criar um bom universo. São 64 jogos - e esse número é crescente! -, um universo já desenhado pela Phillips, em 1981, e bem exibido hoje no site experienciaodyssey.com (do grupo Odyssey Brasil). O que eu faço é registrar em papel impresso as histórias que percorrem desde 1983 nas mentes dos jogadores; tornar isso oficial, e assim formalizar essa emoção que o jogo propõe ao jogador. Eu escrevo para, junto do Odyssey Brasil, tornar mais concreto o Universo Odyssey, em si, para os odysseyros que ainda gostam de respirar essa poeira antiga e futurista. E acho um trabalho importante, e bonito. É como manter os anos 80 em vigor.
Sobre o conteúdo do conto, quando escrevi "O Legado de Tamiel", havia acabado de conhecer a história de "Beren e Lúthien", da Terra Media, de J.R.R. Tolkien. Era um Romeu e Julieta num mundo fantástico e mágico. E eu quis experimentar (jamais comparando este texto ao de Tolkien). Aproveitei que o programador do jogo (Rafael Cardoso) já havia precriado uma trama - de um herói movido pelo amor da princesa.
Este conto é produto de uma vontade de escrever a história clássica, do herói, do amor, da princesa e do ser poderoso; a personificação das trevas, que é o grande obstáculo do herói. Na época, me deliciei!
Leia o conto, semeie a imaginação, pegue seu joystick e termine essa história!
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O Legado de Tamiel
القصة القصيرةO que faz alguém se negar a uma herança - imposta a ele não só pela família, mas pela implacável crença popular? Qual é o contrapeso, que pesa mais do que entregar ao seu próprio povo a esperança que tanto importa para o condado? Claro que depende d...