Lançada em um universo ficcional não parece tão divertido quanto a primeira vista. Agora seu único objetivo é apenas sobreviver - e não importa o que você vai ter que fazer para conseguir isso.
No escuro, alguém sacudiu você freneticamente para acordá-la. Você oscilou dentro e fora da consciência, essa consciência tremendo em um espaço horrível em algum lugar entre o todo e a divisão.
O que você podia sentir em seu corpo era frio e rígida como a morte.
"[nome], acorda! Por que você não acorda? O que eu devo fazer...?"
Uma faca intangível, invisível e etérea. Sua mente se dividiu nitidamente em duas e sua verdadeira consciência, a parte de você firmemente ancorada ao corpo, estabilizou-se.
Suas pálpebras estavam pesadas, tão pesadas.
Você lutou desesperadamente contra a prisão de seu próprio corpo e abriu os olhos.
"[nome]! Meu Deus você me deixou tão preocupada! Você não estava respirando." Mei-rin exclamou acima de você com lágrimas em seus olhos.
Seus olhos estavam tendo problemas para focar em seu rosto. Falar era mais difícil ainda. "Mei...rin ...? Eu ... desculpe..."
Seus olhos focaram por um momento. A outra mulher balançou a cabeça enfaticamente.
"Oh, não, você não vai, [nome]! Você não deve se desculpar quando está doente, não deve!"
Quando você ria, soava como uma tosse de um fumante de cinquenta anos.
"Eu vou me lembrar disso... Quanto tempo...eu dormi?"
Você não podia ver os olhos da empregada por trás das lentes grossas de seus óculos, mas suas sobrancelhas se juntaram em simpática preocupação.
Você não deveria ter gostado, mas foi muito bom ter a simpatia de alguém pela primeira vez.
"Acabei de te encontrar cinco minutos atrás. Saí da sala para ver se você estava se sentindo bem."
A sensação de visão e som e consciência dividida juntos foi demais para você. Seus olhos se fecharam.
"...Obrigado." você sussurrou. "Eu acho que devo ter...exagerado hoje. Deve ter sido todo o...curry."
Era extremamente conveniente que você pudesse colocar a culpa nas quantidades supérfluas de curry que Sebastian estivera enfiando na garganta de todos o dia todo.
"Eu acho que sim." Mei-rin concordou. "Comer tanto deixaria qualquer um doente."
"Você deveria ir para a cama." comentou Mei-rin. "Aqui, eu vou te ajudar."
Você range os dentes e estende o braço para tentar agarrar-se à cama. Seus dedos apenas roçaram o metal - você ainda estava com os olhos fechados.
