Believe

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Estou pela ultima vez em Juilliard pegando as ultimas coisas de minha mãe, vou morar com a minha tia em Stratford onde morei até meus 6 anos, para segundo meu pai "poder me acalmar", não que eu seja contra! Não quero passar mais nem um segundo em Nova York, só tenho medo de quando voltar ter uma nova "mãe" em casa. Sim ele sentiu a perda da minha mãe, mas o relacionamento deles não estavam dos melhores e ele não é muito de casa.

Uma ultima olhada... Entrei no carro e dirige em direção a minha casa, lagrimas, brigas, mudanças... Esse é bem o resumo da minha vida nesses últimos dois meses. Bem eu passei meio que de um estilo Miranda Cosgrove para um estlo Avril Lavigne, o por que tudo em mim me lembrava minha mãe. Eu mudei meu jeito doce para um grosseiro afastando muitos de meus amigos de mim e os que

restaram eu só me distanciei drasticamente. Meu pai não aprova nada disso e estamos brigando muito ultimamente, por isso vou embora hoje morar com minha tia, e recomeçar uma nova vida no Canadá. Mas o que seja eu não sei mais o que quero, ou quem eu sou, eu só queria estar morta...

-Angel?- meu pai em casa, achava que ele não ia poder vim se despedir.

- Achava que não ia chegar a tempo.- disse esperando sua reação.

- Angel e-e-eu. Eu sei que não estou tão presente quanto queria mesmo depois do que aconteceu...-ele tentou se desculpar mas eu o cortei.

- Não. Está presente o suficiente para me encher.- disse com um sorriso cínico na boca.

- Esta pronta?

- Estou.

- Vou chamar o taxi. Tenho uma reunião...

- Não quero saber.- no fundo estava triste queria que ELE me deixasse no aeroporto.

Ele saiu para chamar o taxi e fui descendo com a minha mala, morávamos em uma casa grande e meu quarto ficava no quarto andar, ela escolhera para mim pela linda vista de Nova York que tinha lá...

Meio que eu+ mala grande+ mas escada= acidente, não feio, mas o necessário para meu pai vim correndo me ajudar.

- FILHA VOCÊ TA BEM!??- ele falou me ajudando a levantar.

- To, to, não foi nada de mais.

- Vai descendo, toma uma água. E eu levo sua mala.- desci tomei a água.

Quando ele conseguiu finalmente chegar o taxi chegou.

Na tarde passada eu tinha dado uma volta por cada espaço da casa, me lembrando de cada momento que passei nela, e essa poderia ser a ultima vez que eu pisava no único lugar do mundo que pela primeira vez eu pude chamar de lar...

- Você não dê trabalho para sua tia, por favor...- ele suspirou- se cuida Angel...

Não abrasava meu pai a semanas, e sim eu tinha saudade disso, antes era tudo mais fácil, meus olhos já marejavam, mesmo querendo ir eu ia sentir muita falta daqui, e dele.

- Se cuida pai.- disse entrando no taxi.

É isso aí agora tudo vai mudar, quer dizer mais ainda...

Pode se dizer que eu não gosto muito de aviões, mas o vôo foi ....meio que... calmo. Peguei minha mala e sai na sala de desembarque, mas não encontrei minha tia, mas um garoto, com cabelo castanho claros e olhos de mel, segurando uma placa escrita "Angel Brook, Nova York" .

- Ta, quem é você e o que fez com a minha tia?

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