Perda

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Cora suspirou pesado enquanto analisava o quadro a sua frente

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Cora suspirou pesado enquanto analisava o quadro a sua frente. Havia horas que revisava os arquivos de várias aparições de demônios no país. Mas, principalmente, o demônio de Nova Iorque, conhecido como Estrela Negra.

Todos os seus poros gritavam para que ela prestasse atenção em algo. Sentia aquela irritante sensação de estar perdendo algo que se encontrava diante de si. Aquilo era frustrante e demasiadamente irritante. Ela precisava pegar aquela dupla. Ela tinha que ajudar o FBI a se livrar do demônio do livro negro.

- certo. Sabemos que ele não sai da cidade. Mas por qual motivo? – inquiriu Luke, que se encontrava sentado em uma das cadeiras giratórias da sala.

- pelo emprego, não deve ser – comentou o agente Parker que se encontrava apoiado na parede, ao lado da porta, com um copo de café em mãos.

- não? – inquiriu Aaron, um dos analistas que trabalhava na operação, um dos poucos designados para um demônio específico.

O rapaz de pele preta e cabeça raspada estava sentado a mesa, próximo a Luke, enquanto dedilhava no teclado de um dos notebooks ao seu redor.

- não. Ele é, obviamente, um criminoso. Participou da fuga da ladra, Meredith. É quase como se eles tivessem um código de honra – respondeu o Parker, tomando mais um gole do seu café.

- família, talvez? –

- é possível, Luke. Ou então ele esteja atrás de alguém em específico –

- Aaron, pode procurar, no sistema, por pacientes em Nova York que não tinham condições financeiras para tratamento ou cirurgia, mas que subitamente conseguiram o dinheiro? – inquiriu a morena de cabelos amarrados em um rabo de cavalo.

- poder, eu posso. Mas por que? – questionou já começando a dedilhar em um de seus computadores.

- se ele é um criminoso, como Parker diz, ele deve fazer isso por algum motivo. Ou de algum outro jeito. Meredith era gananciosa. Roubava sem preocupação com a sua demônio. Temos vários vídeos de segurança de seus ataques. Mas esse cara... Não apareceu em nenhum – explicou a novata, encarando os veteranos, esperando que algum deles compreendesse o seu raciocínio.

- ele não rouba por ganância. Ele rouba por necessidade  -

- é o único jeito que vejo para ele ser um ladrão e não ser pego pelas câmeras. Ele já deve ter conseguido o dinheiro necessário par ao que quer. Então, ele parou –

- é uma boa teoria -

- se ele parou, como a Hale disse, o que está fazendo agora? – indagou Parker, curioso.

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