10

169 11 17
                                    

Poxa gente :( .
O último capítulo,duas horas depois de eu ter postado,só tinha 5 leituras,e nenhum voto nem nenhum comentário. Isso desanima. Uma fanfic com mais de 1K de leituras e nem 100 votos nem 100 comentários.
Se continuar assim,eu vou acabar abandonando a fic,então,pf comentem e votem. Até pq o capitulo que eu fiz comemorando 1K teve 80 leituras, e o capitulo 9 só 5 :((((( e 80 leituras e 2 votos,poxa. (LEIAM AS NOTAS FINAIS)
~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~
Vamos lá.

Eu fui,magicamente,teletransportada,e apareci na arena.

Olhei os outros tributos,os quais não fiz questão de saber o nome ou conhecer. Aguardei,desanimadamente,o sinal avisar que finalmente poderíamos ir até a cornucópia pegar nossas armas e suprimentos.

Não me aventurei à sair do lugar onde estava antes do tempo permitido,pois sabia o que poderia acontecer.

O sinal soou.

Eu coloquei meus pés na grama,sentindo-os afundar. Areia movediça com grama por cima. Olhei para os meus pés,afundando cada vez mais,e para a cornucópia. Com dificuldade,tirei as minhas botas de dentro da areia, e com lentos e cuidadosos passos,eu caminhei até onde pude.

Finalmente,o chão se estabilizou,e a grama virou grama.

"Essa grama..." penso. " É grama aritificial. Tóxica. Se tocá-la sem proteção,você basicamente derrete. "

Eu corri,com cuidado para não cair no chão e virar Suco de Mitchie.

Eu finalmente cheguei na cornucópia,junto à outros três tributos. Olhei para trás e vi uma garotinha loira,com aparência de 12 anos,ainda empacada no local onde chegamos.
Nós três trocamos olhares mortais,e escalamos a cornucópia até a entrada,onde estavam as melhores coisas. Agarrei o máximo de coisas que pude. Três mochilas pesadas,um  conjunto de facões,uma lança.  Pulei,e saí correndo  para não se sabe onde. Só queria me afastar da cornucópia.
Depois de correr mais ou menos 100 metros,eu me virei para trás e ouvi um berro de dor.
Menos um.
No início de todos os jogos,na hora de irmos para a cornucópia,perdemos pelo menos 3 ou 4 tributos.
Me sentei no tronco de uma árvore oca,e abri as mochilas para ver o que tinha conseguido.
A primeira,uma mochila azul.
Um saco de dormir,algo parecido com uma caixa de fósforos e alguns remédios básicos,como o antiséptico.
A segunda,uma mochila vermelha.
Um pacote de biscoitos,três garrafas de água limpa,e uma rede.
A terceira,roxa.
Um pote,com tinta para camuflagem e alguns objetos essenciais para montar uma armadilha.
Eu escondi o conjunto de facas junto com a tinta e a armadilha,e a lança,deixei em minha mão.
Saí do esconderijo,e peguei  algumas folhas e alguns cipós. Amarrei as folhas na entrada da "toca",deixando um espaço para ser a "entrada".
Voltei para dentro,e ouvi um barulho de trovão. Abri o meu saco de dormir e o estiquei,deitando em cima. Me escondi dentro dele,colocando as mochilas junto comigo e deixando a lança ao lado. Fechei os olhos tentando ficar alerta e descansar ao mesmo tempo. Meio impossível,mas não custa tentar.

O Sol bateu em meu rosto,e senti o cheiro de chuva ainda fresco. Deslizei o braço para dentro do saco de dormir,setindo as mochilas ainda ali. Com dificuldade,peguei as mochilas e saí da minha cama improvisada,enrolando-a logo depois. Guardei tudo, e desfiz a toca,tentando apagar todos os vestígios que estive ali.
-M-Mitchie? -eu ouvi uma voz trêmula,vinda de trás de um arbusto.  Com a arma em punho,fui até lá,e vi Jacob,encolhido e completamente molhado. - você não vai me matar,vai?
Pensei um pouco.
-Não. Não agora. -estiquei a mão,para ajudá-lo à levantar.
Agora que somos dois, ou uma equipe, temos que achar um esconderijo melhor.
-O que arranjou na cornucópia?
Ele hesitou um pouco antes de responder:
- Água e uma lança. -ele aponta para o objeto em minhas mãos.- Só isso.
Eu pego dois biscoitos do pacote,e entrego um à ele.
-Aproveita. Quando acabar,vamos ter que caçar.
Em Panem,poucas mulheres se portavam como damas. Além da Capital.  Eu ,sinceramente , odeio esse negócio de modos e etiqueta. Ande corretamente,pegue a colher certa,sente com as costas retas. É mimimi demais pra uma pessoa só,meu Deus.
Nós caminhamos lentamente entre os arbustos e as plantas,até que eu encontro uma árvore boa,com galhos aparentemente bons. Eu pego alguns do chão,e entrego à Jacob.  Começo à escalar a grande árvore. Ao longo da subida, eu quebro vários galhos,e os jogo para baixo. Depois de ter pego uma quantidade boa,pulo de volta para o chão.
-Coloca aqui - eu apontei para um espaço em minha frente,onde comecei à afastar a grama.
Ele colocou os galhos ali empilhados,e eu espirrei um pouco do antiséptico para pegar fogo mais rápido. Acendi um fósforo,e joguei na nossa pilha de galhos.
A noite caiu,e nós continuamos lá,observando o fogo queimar os pequenos e finos galhos.
-Hã,Jacob,a fumaça,ou a luz não podem chamar atenção de pessoas,bem, indesejadas? - eu evitei a palavra inimigo. -Tem razão. Vamos sair daqui.
Nos levantamos,mas sem nos preocupar com a fogueira. Ela ficaria queimando até algum vento, chuva ou tributo apagá-la.
Andávamos para o outro lado,mas a todo momento  eu virava a cabeça para ver a fogueira se afastando.  A fumaça cinza que saía e se aglomerava ao ar.
Andamos bastante,e chegamos em uma caverna de pedra, a coisa que eu conhecia até  mais do que eu mesma. 
-Parece boa... -Jacob murmurou, olhando para dentro do buraco. 
A caverna, estava realmente vazia. Como sua altura era pequena,  cobrir a entrada com folhas não seria problema. 
Pulei por cima das poças , pegando folhas grandes e mais galhos. 
Depois de encher os braços, voltei para a caverna, logo prendendo as folhas na entrada. Já dentro do abrigo digo:
-Consegui mais galhos, mas estão molhados, porque aqui por perto choveu mais. Aliás, que horas acha que são? 
-Não faço a mínima ideia. Meu relógio quebrou quando pegou chuva.
-Ok.
Eu ouvi  alguns barulhos e vi movimentos entre as folhas porta da caverna.
-Pega a sua lança.-eu murmurei o mais baixo possível, pegando uma das minhas facas e colocando a minha mão na  frente da boca de Jacob, esperando que ele ficasse quieto.
Com as armas já em punho, o "invasor" apareceu.
Aquela garotinha.  Aquela mesma garotinha, que tinha ficado empacada, não tinha pego nada na cornucópia.  A garotinha dos longos cabelos loiros, agora bem bagunçados. Abaixei a arma, e franzi as sobrancelhas. 
- O que faz aqui? - eu pergunto, com um tom de interrogação na voz.
-E-eu, estava vindo e, m-me perdi e v-vim parar aqui. -ela disse, com a voz embargada e os olhos marejados de lágrimas. As que se atreviam à escorrer, eram recolhidas por ela  mesma.
-Vem cá -dei algumas baitidinhas no espaço ao meu lado.
Ela veio, quase tropeçando nos próprios pés.  A pequena menina se sentou, olhando tudo em volta com seus belos e grandes olhos verdes.
-Qual é o seu nome, pequena? 
-M-Mily.
Sua voz saia tremida e o nervosismo era facilmente visível.
Ela se sentou, e eu lhe dei um biscoito. 
-É o último.  -ofereci um sorriso amigável, tentando mostrar confiança.
-Jacob. -eu sussurei.
-Que foi?
-Temos que sair daqui.  Agora.
Eu vi a pequena flecha prateda com a ponta de aço inoxidável no chão duro e frio.
Abaixei a cabeça, e uma igual à que estava no chão se instalou na parede rochosa logo acima da minha face.
-Vamos. -rosnei, tirando uma faca do cós do macacão.  Me agachei e saí pela lateral da caverna.  Forcei a visão para tentar identificar o tributo que tinha atirado.
-MITCHIE!
~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~
Posto o próximo capítulo com 10 votos e 10 comentários.

The Hunger GamesOnde histórias criam vida. Descubra agora