NOVE - O PONTO DE ÔNIBUS

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Oii pessoinhas

Desculpem a demorar, mas já está aqui

O capitulo vai ser pequeno hoje

Espero que gostem

Não se esqueçam de deixar um comentário, pode ser um simples oi, que já significa muito, pois sei que vcs estão gostando e isso me anima para continuar postando.

Me avisem se virem algum erro, como nomes trocados ou palavras erradas, meu not quando escrevo por ter corretor as vezes corrige com palavras que não erram para ser.

Uma boa leitura a to ______________________________________________________

Tia Laura e eu sentamos juntas em um banco de madeira do lado de fora da rodoviária esperando dar 8 horas para embarcar. Havia apenas um ônibus por dia para sair de Hipsterville, e ele partia bem na hora que o sol se punha.

Eu queria muito voltar para Tediolândia e quem sabe ver o Josh, mas eu estava triste de deixar Tia Laura. Eu gostei de visitar ela e eu realmente a admirava. Ela tinha seguido seu sonho de ser uma atriz e no processo vivia independentemente, com um estilo, gosto e visão da vida, próprios. Ela me via como única e especial, ao invés de bizarra. E mais importante, ela me tratava como se eu fosse normal.
Eu também sentiria falta da excitação de Hipsterville, sabendo que tinha um lugar como o Clube do Caixão para góticos saírem e dançarem, e a Hot Gothics – uma loja onde eu podia comprar roupas góticas, jóias de estacas, e tatuagens.

Laura colocou seu braço ao meu redor e eu inclinei minha cabeça no seu ombro quando o ônibus chegou.

- Eu vou sentir muito a sua falta, Tia Laura - eu disse, abraçando ela com toda a minha força antes de entrar no ônibus.

Conforme eu andava pelo corredor, eu abri meu espelhinho compacto para checar os outros passageiros. Depois que todos refletiram de volta, até mesmo um casal gótico que estava se abraçando no fundo, eu escolhi um assento do lado da janela. Tia Laura acenou para mim enquanto esperávamos o ônibus sair. Eu podia ver nos olhos dela que ela sentiria tanto a
minha falta quanto eu dela. Ela continuou acenando quando o ônibus começou a partir. Mas
logo que a estação estava fora da minha vista, eu respirei em alívio. O nefasto, misterioso,
perseguidor, chocante-gótico Jagger agora estava atrás de mim. Esperançosamente um novo plano para encontrar meu maravilhoso Príncipe Gótico Joshua estava diante de mim.
A viagem de ônibus de volta para Tediolândia foi dolorosamente longa. Eu liguei para Sina do meu celular, mas ela estava no cinema com Noah. Eu fiz anotações sobre meu encontro com Jagger no meu diário da Olívia Outcast, mas escrever me fez ficar enjoada por causa do movimento. Eu imaginei porque Jagger estava procurando pelo Josh – talvez fosse uma batalha entre duas famílias sobre a Mansão da baronesa – mas isso só me fez ficar mais preocupada com meu namorado. Eu sonhava em reencontrar o Joshua, mas eu não podia deixar de pensar sobre os mapas de Jagger no chão.

Pareceu uma eternidade até que o ônibus finalmente chegou em Dullsville mais conhecido por mim como Tediolândia. Eu até mesmo esperava contra a minha esperança de que Josh magicamente estaria esperando por mim, mas ao invés, eu fui recebia pela minha mãe, pai, Bailey Boy, e o amigo nerd dele, Henry.

- Você já está saindo? - Meu pai perguntou depois que nós chegamos em casa e eu deixei
minha mala no meu quarto. - Nós queremos ouvir mais sobre a sua viagem. - Eu não tinha tempo para as perguntas bem intencionadas dos meus pais. - Como estava Tia Laura? O que você achou da performance dela em Drácula? Você gostou de comer sanduíche de tofu?

Eu queria ir para o lugar aonde eu pensava melhor.

- Eu tenho que ver Josh! - eu disse, fechando a porta da frente atrás de mim.

Eu corri para a Mansão e achei o portão ligeiramente entreaberto. Sem fôlego, eu me apressei pelo longo e sinuoso caminho da garagem e notei alguma coisa peculiar – a porta da frente também estava ligeiramente aberta.

Talvez ele tivesse me visto da janela do sótão da mansão e me seguiu de volta para Tediolândia.

- Joshua? - Eu chamei enquanto entrava.

O hall de entrada, a sala de estar e a de jantar estavam como eu as havia visto da última vez, cobertas e sem pinturas.

- Joshua? - eu chamei, subindo a grande escadaria. Meu coração batia forte a cada passo.
Eu me movimentei rapidamente pelo segundo andar e pela escada do sótão de Josh.

Eu alcancei o seu quarto. Eu mal podia respirar. Eu bati na porta gentilmente.

- Josh, sou eu, Any.

Ninguém respondeu. Eu virei a maçaneta e abri a porta. Este quarto também parecia-se exatamente como eu havia visto pela última vez, vazio, exceto pelos itens remanescentes. Mas na sua cama desarrumada tinha uma mochila. Ele tinha voltado.
Eu peguei a mochila rústica preta e abracei. Eu sabia que seria rude olhar dentro, especialmente se Joshua de repente aparecesse no quarto. Mas eu não pude evitar.
Eu sentei na capa e comecei a abrir o zíper quando eu ouvi um barulho vindo do jardim de
trás.

Eu olhei para fora da sua janela do sótão e vi uma vela tremeluzindo no gazebo. Um
morcego estava pairando sobre o telhado.

Eu saí correndo do quarto dele, descendo as escadas do sótão, pelo segundo andar e pela
escadaria-que-nunca-terminava.
Eu voei pela porta da frente e corri para o jardim de trás.

- Joshua! - Eu chamei e corri para o gazebo escurecido, mal conseguindo identificar suas
feições nas sombras. Então a vela tremeluziu. Eu vi os seus olhos primeiro. Um verde e um azul, antes que ele pisasse totalmente a luz da lua. Eu tentei correr, mas era tarde demais. O olhar de Jagger já tinha começado a me deixar tonta.

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Esse foi o capítulo amores

Espero que tenham gostado

Votem para eu continuar postando e também para eu sabem que vocês querem descobrir o que vai vir pela frente.

Até o próximo capítulo amores 😍

Bjs de luz 😘😘

Beijos da Morte / Beauany 2° T.Onde histórias criam vida. Descubra agora