QUATRO - HIPSTERVILLE

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Oii amores

Tudo bem com vcs??

Desculpem a demora, eu sei que deixo vcs loucos com isso, mas faço o possível para postar o quanto antes, pois não é só vcs que ficam ansiosos, eu também fico para postar e saber o que estão achando 

Então não se esqueçam de deixar um comentário, pode ser um simples oi, que já significa muito, pois sei que vcs estão gostando e isso me anima para continuar postando.

Me avisem se virem algum erro por favor

Agora uma boa leitura a todos 

Bjs de vampiro

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- Mãe, eu não estou indo para a Sibéria. Eu estarei de volta em dois dias. - Nós estávamos sentadas no ponto de ônibus Greyhound de Dullsville, do lado de fora da sorveteria da Shirley. Ela estava tentando me estrangular com beijos quando o ônibus gritou pelo freio na frente de uns poucos outros jovens Dullsvillians conduzindo para as férias de verão.

Conforme o ônibus se afastou e eu acenei para a minha mãe da minha janela do assento do fundo, eu realmente senti uma pontada no meu estômago. Essa seria a minha primeira viagem para fora de Tediolândia sozinha. Eu até pensei se eu iria retornar.

Eu cruzei os braços, fechei meus olhos, e pensei como seria se eu me tornasse uma vampira de Josh.

Eu imaginei Joshua esperando por mim no ponto de ônibus de Hipsterville, de pé na chuva, vestindo jeans pretos apertados, e uma blusa que brilha no escuro do Jack Skellington, um pequeno buquê de rosas pretas em uma mão. Olhando-me por cima, seu rosto pálido iria corar com uma cor rosa suficiente para fazê-lo parecer vivo. Ele pegaria minha mão nas dele, inclinando-se a mim, e me beijaria longamente. Ele me levaria rapidamente no seu ótimo carro fúnebre, decorado com aranhas e teias pintadas, a música do Slipknot explodindo pelos alto-falantes.

Nós estacionaríamos em frente de um castelo abandonado e subiríamos as escadas rangentes em espirais que guiaria para a torre abandonada. As paredes do antigo castelo estariam revestidas com renda preta e o chão rústico de madeira espalhado com pétalas de rosa. Um milhão de velas iriam tremer ao redor do quarto, as janelas medievais abatidas dificilmente permitem o luar.

- Eu não poderia mais ficar sem você - Josh diria. Ele iria se inclinar a mim e levaria meu pescoço à sua boca. Eu sentiria uma leve pressão na minha carne. Eu ficaria zonza, mas me sentiria mais viva do que eu já teria sentido antes — minha cabeça cairia para trás, meu corpo se tornaria fraco nos braços dele. Meu coração pulsaria em horas extras como se estivesse batendo para ambos. Pelo canto do meu olho, eu seria capaz de ver Joshua erguer sua cabeça orgulhosamente.

Ele iria gentilmente me deitar. Eu me sentiria tonta e tropeçaria nos meus pés, segurando meu pescoço manchado de vermelho conforme o sangue escorreria pelo meu cotovelo. Eu seria capaz de sentir 2 caninos afiados com a ponta da minha língua.

Ele abriria uma janela da torre para mostrar a cidade dormindo. Eu seria capaz de ver coisas que eu nunca teria visto antes, como fantasmas sorridentes flutuando sobre as casas.

Josh pegaria minha mão, e nós voaríamos pela noite, sobre as luzes brilhantes da cidade e debaixo das estrelas cintilantes, como dois anjos góticos.

O som do eco dos sinos interrompeu. Não o toque dos sinos sinalizando minha chegada ao Submundo, mas especialmente uma estrada de ferro cruzando avisando a chegada do trem, sinalizando o fim da minha hiperativa imaginação. O ônibus estava parado na frente do trilho. Uma criancinha no banco do outro lado do corredor acenou para mim excitadamente conforme a locomotiva preta se aproximava.

Beijos da Morte / Beauany 2° T.Onde histórias criam vida. Descubra agora