DOZE - ENCONTRO ARRISCADO

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Oii amores 😍

Tudo bem?

Capítulo novo aqui para vocês😊

Espero que gostem

Não se esqueçam de deixar um comentário, pode ser um simples oi, que já significa muito, pois aí sei que vcs estão gostando e isso me anima para continuar postando.

Me avisem se virem algum erro, como nomes trocados ou palavras erradas, meu not quando escrevo por ter corretor as vezes corrige com palavras que não erram para ser. 

Vou começar a postar capítulos nos sábados e nos domingos ok meus amores? Pq em dia de semana é muito ruim para mim.

Uma boa leitura a todos

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Eu chorava enquanto corria o mais rápido que podia do cemitério. Eu mal podia ver o
calçamento através dos meus olhos molhados. Eu fui em direção ao centro de Tediolândia no meio da chuva e os motoristas nos seus Saabs, Mercedes e Jeeps olhavam estranho para a visão de uma menina gótica molhada e miserável.

Eu corri pela rua principal e bati em compradores de guarda-chuvas, em casais saindo do
cinema e passei por fregueses, que escapavam da chuva nos restaurantes. A cada batida de
assa de um passarinho ou o som de uma buzina eu me assustava, pensando ser Jagger me seguindo. Eu apressei a corrida.
Eu não queria ir para casa. Eu queria ficar sozinha, longe da minha família. Eu não queria
falar com ninguém, nem mesmo Sina iria entender essa experiência. Eu tinha que me esconder e procurar conforto no único lugar que eu sempre me senti em casa.

Eu me apressei pelos portões abertos da Mansão, minhas pernas dormentes e meu pé
latejando dentro das minhas botas. Eu corri pelo sinuoso caminho da garagem e dei a volta na Mansão. Eu olhei para o gazebo para ver se algum olho de duas cores estavam me
encarando. Quando eu achei o gazebo vazio, eu escalei através da janela aberta do porão e
fiz meu caminho em direção a Mansão deserta. Minhas lágrimas caiam no chão rangente de
madeira abaixo das minhas botas barulhentas pela água. Eu sequei meus olhos enquanto eu
subia pela grande escadaria e ia para o quarto do sótão de Josh.

Eu toquei o cavalete vazio. Olhei para sua cama, ainda desarrumada de quando ele dormiu, à três semanas atrás.

Eu segurei seu suéter de lã, que ele esqueceu, na sua cadeira acolchoada e velha. Eu andei até a janela e olhei para o luar solitário. A chuva pesada tinha cessado. Eu me sentia exausta, abandonada, como um fracasso completo. Se eu tivesse ficado em Tediolândia, Joshua teria voltado por mim. Mas a minha impaciência colocou a mim e o Joshua em perigo. Ele tinha se escondido em segurança em Tediolândia da sede de vingança do Jagger e eu apontei o seu maior inimigo em sua direção. Tão esperta quanto eu me considerava eu tinha sido apenas
um fantoche no jogo maquiavélico de Jagger.

Eu ouvi o ranger do assoalho atrás de mim. Eu rapidamente me virei, mas eu mal podia
identificar a figura escura parada na porta.

- Jagger... - eu disse com a voz embargada.

O assoalho rangeu de novo conforme a figura deu um passo em minha direção.

- Vá embora! - eu gritei, indo para trás. Eu não tinha nenhum lugar para ir. A figura estava
bloqueando a porta e minha única esperança era o peitoril da janela. Eu andei para trás, ansiosa sobre fazer uma escapada perigosa.

Beijos da Morte / Beauany 2° T.Onde histórias criam vida. Descubra agora