April Dawson, uma menina de 16 anos que vivia uma vida normal, bom...era isso que ela achava.
*A história é originalmente minha, mas eu mudei de conta e depois de muito tempo quis continuar a história e mudar os personagens aos quais ela usava.
É engraçado o quanto alguém pode nos fazer bem né? Eu o conheci no final do Ensino Fundamental, ele se mudou de Nova Iorque para a Chicago no 7°ano, conheci ele nessa época, bom "conheci" não é bem a palavra já que nunca nem troquei meia palavra com ele, sempre fui muito na minha e ele tinha uma habilidade pra fazer amigos que me invejava. Esse é Jay Price, um garoto que me faz um bem inexplicável apenas por existir. Minha melhor amiga diria que estou apaixonada, mas não era isso que eu sentia sabe? Era algo diferente, não era amor e nem paixão, só era diferente e eu não sabia explicar.
- April...April? APRIL DAWSON?? - ouvi bem ao fundo alguém me chamando, era minha melhor amiga, Sophia Woods.
- QUE FOI?? - gritei tão alto quanto ela.
Estávamos na área aberta da escola e estava vazia, então dificilmente alguém iria nos ouvir, até que vi Jay nos olhar, ele não deve ter escutado, estava longe, era só coincidência.
- Eu estava te chamando a 10 minutos!! Mas você parecia estar em uma espécie de transe ou sei lá, cruzes - disse Sophia assustada.
- Ah é que eu estava pensando em uma coisa, mas deixa pra lá... - eu disse.
Sophia ia começar a falar algo, mas o sinal tocou, nunca fiquei tão feliz em ir para a aula na vida, ela é minha melhor amiga, mas já estou de saco cheio de ouvir ela falando que eu estou apaixonada pelo Jay, isso é ridículo. Ao entrar na sala eu recebo uma mensagem da minha mãe:
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Ok...isso é bastante incomum, minha mãe estaria no trabalho a essa hora e não em casa, o que será que aconteceu? A hora não passava, parecia que quanto mais eu pensava sobre o que estava acontecendo mais o tempo demorava a passar, na hora eu olhei para o o lugar do Jay...ele não estava lá, isso era tão estranho quanto, ele nunca perdia uma aula. Finalmente o sinal toca e eu saio em disparada para ir pra casa. Eu estudava em uma escola de bairro, então eu não morava tão longe, ainda bem.
Quando cheguei em casa minha mãe não estava, só tinha um papel no canto da mesa escrito: "April, precisei sair, me espere em casa, não saia!! Ass: Mamãe". Tem alguma coisa errada, apesar de ser meu nome minha mãe nunca me chamava por ele, comecei a desconfiar, olhei pela casa e nada da minha mãe estava lá, estava tudo exatamente como deixamos quando saímos de manhã. Virei pro lado e comecei a enxergar tudo preto e então eu caí.
