O Anjo do Supremo - Adaptação (CONCLUÍDA)

Capítulo 11

Cap 11

Pov do Josh.

Any foi para casa dormir, eu e meu pai continuamos a conversar.

- Filho, eu quero que você cuide bem da Any. Proteja ela.

- Por que você está falando isso pai?

- Eu conheço a história do Raziel e eu sinto que ela está em perigo.

- Como assim? - Jo aparece do nosso lado - O que houve Jo?

- A Any... ela desmaiou- saio correndo na direção da casa e encotro Gaby no chão perto da escada. Me ajoelho perto da mesma e tento acorda ela.

- Gaby! Any! - Droga, ela não acordava. O que a Sabina tinha me dito?

Flashback on.

Alguns dias antes...

Estava indo para o meu dormitório.

- Joshua - olho para trás e vejo Sabina.

- Que? - ela se aproxima.

- Você já reparou no colar que ela usa sempre?

- Já.

- Não deixe ela tirar esse colar, nunca.

- Por que?

- É complicado explicar e tem eu não sei direito, mas ela vai te explicar melhor. Você promete?

- Promento.

- Se ela desmaiar do nada, vê se ela está com o colar. Se não estiver é só você colocar no pescoço dela - assenti.

- Mas... - Sabi sai correndo na velocidade de vampira.

Flashback off.

Olho para o seu pescoço e vejo que só tinha o colar que eu tinha dado para ela. Pego a mesma no colo estilo noiva e subo para o meu quarto, coloco ela deitada na  cama e procuro pelo colar.

Vejo o mesmo em cima do criado mudo, pego e coloco no seu pescoço. Any abre os olhos respirando fundo, abraço a mesma que retribui.

- Você está bem?

- Estou. Obrigada, como você sabia do colar?

- Sabina me avisou - separo o abraço- Gaby, você está me escondendo algo? - ela respira fundo.

- Vou te contar tudo amanhã tá?

- Tá. Vamos dormir  - avisei os meus pais que está tudo bem, depois volto para o meu quarto. Gaby estava mexendo no seu celular, vou para o banheiro, tomo um banho e coloco uma calça de moletom que deixava a barra da minha box aparecendo. Saio secando o cabelo, Any me olha e joga o travesseiro em mim - Ei!

- Coloque uma camisa! - fala vermelha, deixo a toalha no banheiro e jogo o travesseiro na cara dela.

- Não- riu, ela vai até a mala, pega um short e uma blusa cumprida cinza. Antes de ir para o banheiro ela se aproxima.

- Pode abaixar o zíper para mim? - fala virando de costas, abaixo o zíper e vejo o fecho do seu sutiã. Depoia ela sai e entra no banheiro.

Depois ela sai do banheiro com uma trança no cabelo, coloco meu celular na mesinha e Any apaga a luz.

Ela deita do meu lado e nós nos cobrimos com a corbeta.

- Boa noite Moany.

- Boa noite Loirinho.

Fecho os olhos, estava de barriga para cima, quando sentia Any apoiar sua cabeça no meu ombro, olho mesmo não conseguindo enxergar nada por causa da escuridão. Fechei os olhos e pego no sono.

Pov da Any.

Sonho on.

Eu estava no meio de uma floresta de noite, a Lua estava iluminando tudo. Quando eu escuto um grito parecendo do meu pai, corro na direção do mesmo e me escondo atrás de uma árvore.

Meu pai estava ajoelhado e um homem estava na sua frente. Em uma das asas do meu pai havia um corte grande e profundo.

- Já não basta você ter tirando tudo de mim, agora me responda, a onde está a garota?

- Você nunca vai pegar a minha filha. Ela está segura e é bem treinada.

- Ainda esconde os segredos dela? De quem é a mãe, por que ela consegui ir no inferno sendo um arcanjo? Você é franco Raziel - o home faz outro corte na outra asa do meu pai fazendo ele gritar de dor - Não terminamos a nossa conversa, ou você entrega ela ou eu mesmo vou atrás dela - ele some e meu pai cai no chão.

Sonho off.

Acordo assustada, olho pela janela e vejo que já era de manhã e Josh  não estava mais na cama. Algumas lágrimas caíram dos meus olhos, eu precisava ver o meu pai, se aquele sonho for uma visão.

Me levanto em um pulo, troco meu pijama por um blusa qualquer e uma calça, calço meu tênis rápido. Desço as escadas correndo, todos estavam tomando café.

- Gaby? Tá tudo bem? - escuto a dos de Josh mas ignoro, abro a porta,vou para a praça, abro minhas asas e vou para o Reino do céu. Chego lá e encotro Gabriel.

- A onde está o meu pai? - Gabriel me olha supreso - Cadê ele? - digo quase em desespero.

- Seu pai na madrugada de hoje foi a quando com graves ferimentos nas asas mas ele já foi atendido e está descansando.

- Então é verdade - sussurro.

- O que?

- Eu meio que estava lá quando isso aconteceu, eu vi o meu pai sendo ferido.

- Quem feriu ele?

- Lucifer.

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Maratona 4/10