Capítulo 24

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Cap 24

Abro os olhos e cuspo litros de água no balde na minha frente. Lipo minha boca e coloco o balde no chão, olho para o meu corpo e vejo que possuo curativos a onde as algas queimaram e estou com um vestido branco simples, tipo camisola.

- Eu to viva. - passo a mão pelo meu corpo sorrindo e caio na cama de novo - Para aí. - me levanto, estava em um quarto aparentemente de uma cabana. Olho para a mesinha do quarto ainda estava a caixa, a adaga e minha mochila, vou para perto dos meus pertences- Como eu vim para aqui?

De repente começo a sentir o cheiro de uma comida maravilhosa que só eu conhecia muito bem. Saio do quarto e vou para a cozinha dando de cara com uma mulher um pouco velha quase batendo no gato com uma colher de pau.

- Abigail? - a mulher se vira a me encara supresa, ela não mudou nada.

- Nossa, dessa vez demorou para acordar. Vem cá minha menina. - ela larga a colher na bancada da cozinha e me abraça.

Abaigal é uma bruxa curandeiro que eu conheci no início do século XX, mesmo ela não envelhecendo ela é uma "velhinha muito maluca e divertida. Ela que me levava nos bares com música em Nova York mesmo invisível na época, eu dançava muito e depois levava uma bronca do meu pai mas me devertia. Ela é tipo uma junção de avô com mãe para mim, sempre que eu me machucava gravemente ele que me curava.

- Que saudades Abigail, nunca mais nos vimos dês daquele dia que você pegou o garçom e roubo algumas bebidas.

- Foi um ótima noite, mas eu tive que volta para Paris para cuidar de minha irmã. - ela me dá um raoa na cabeça- Isso foi por você ter entrado naquela maldita cachoeira.

- Como você sabia que eu estava lá?

- Raziel sabia que você ia procurar a caixa, então como por enquato eu estou aqui nessa floresta escondida, ele me avisou que você ia vir. A cachoeira não é tão longe daqui.

- Esqueci que meu pai sabe tudo.

- Em fim, eu vi você entrando na cachoeira e demorou para sair, então eu te peguei usando magia e trouxe você para minha casa. Meus parabéns, você é a primeira pessoa que consegue tirar a caixa da cachoeira dês do dia que o semi Deus coloco lá.

- Não foi fácil. - falo me referindo as queimaduras.

- Não se preocupe, já estão sarando.

- Oi Salém - falo mexendo no gatinho preto com os olhos azuis.

- Ele é uma praga na minha vida, mas eu amo - fala voltando a mexer na comida.

- Como você sabia que eu ia acordar

- Esqueceu que eu sou bruxa e tenho algumas visões? Por isso coloquei o balde no seu colo. - fala colocando a sopa na cumbuca.

- Nossa que fome. - falo me sentando na mesa e ela coloca a sopa na minha frente.

- É claro, você ficou apagada por dois dias.

- Dois dias?

- Dois dias. - começo a comer.

- Nossa que saudade que eu tava da sua sopa de frango e ervas.

- Obrigada. - fala colocando o cabelo para trás como se estivesse esnobando, fazendo eu rir - Mas e então, o que está fazendo da vida?

- Estou em um internato.

- Westerburg? - acendi com a cabeça- Já ouvi falar muito bem de lá.

- Também descobri que sou companheira do supremo alfa e estou namorando, ou estava.

- O supremo? Já conheci os avós dele mas nunca ele em si, como assim estava?

- Eu fugi para pegar a caixa e não contei nem para ele ou para os nossos amigos, eu acho que ele está bravo comigo.

- Não se preocupe meu anjo - ela pega n minha mão que estava apoiada na mesa - Ele não deve está bravo, deve estar triste ou desapontado- fico mais mal - Acho que eu não estou ajudando, mas em fim, vai da tudo certo no final não se preocupa. Aww... - coloca a mão no meu rosto. - Minha anjinha tá virando uma mulher adulta.

- Para! - falo tirando sua mão do meu rosto e terminando de comer a sopa- Você disse que está se escondendo, escondendo de que ou quem?

- Vamos disser que deu merda no Conselho das bruxas é eles acham que fui eu mas não fui eu e cá estou. Minha próxima parada é Madri - coloco a cumbuca na pia - Temos que troca esses curativos para as feridas cicatrizavam por completo, quero dar uma olhada nas suas asas e depois está liberada para volta para o internato.

- Obrigada por tudo Abigail.

- De nada. Agora me mostra suas asas - mudo para a tou9a de arcanjo e abri minhas asas sem quebra nada envolta- Bom, aparentemente elas estão bem descansadas e sem arranhão - diz passando a mão pelas mesmas - Vamos, eu irei te ajudar com os curativos.

Volto para o vestido, vou para o quarto. Enquato Abigail trocava os curativos conversávamos sobre coisas aleatórias.

- Lembrar do mexicano Luiz?

- Ah se lembro, ele era muito caliente. - fala se abanando com a mão e olhando para o teto fazendo eu rir. - Pronto, de noite você já poder tirá os curativos.

- Obrigada.

- Vou deixar você se trocar - ela pega as coisas que usou e sai do quarto fechando a porta, abro minha mochila, oevo uma blusa cinza, outra legging e um coturno preto. Me visto vo  cuida do é deixo meu cabelo solto mesmo. Guardo a adaga no suporte da minha perna, apertando com cuidado e coloco a caixa dentro da minha mochila a onde estará mais segura.

Saio do quarto, Abigail estava segurando as minhas roupas que eu eu sei na cachoeira.

- Limpas e cheirosas - disse me entregando, elas possuíam o cheiro de lavanda com baunilha. Guardo as mesmas na mochila, depois abraço a mesma.

- Vou sentir sua falta.

- Também, não se esquece de me visitar e trazer o Supremo gostoso.  - eu rio.

- Mas como eu vou saber a onde você está?

- É só pensar em mim e vai logo saber - sorrio, ela briga minha testa e depois sorri- Tchau Gaby.

- Tchau Abbi - saio da casa, troco para mim roupa de arcanjo e antes de começa a voar aceno para Abbi que acena de volta. Abro minhas asas e começo a voar.

- Eu quero netinhos tá? - escuto sua voz de longe me arrancando uma risada fraca.

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Maratona 7/?

Abigail:

Abigail:

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Salém:

Salém:

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O Anjo do Supremo - Adaptação (CONCLUÍDA)Onde histórias criam vida. Descubra agora