Capítulo 28

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Cap 28

Any Gabrielly on.

Abro os olhos, olho pela janela e vejo que já estava de noite.  Tento me sentar na cama.

- Ahh... - gemi baixo de dor, coloco a mão nas minhas coisas e aí to que ela estava enfaixada. - Então foi verdade. - começo a chorar colocando minhas mãos por cima dos meus ombros, volto a deitar na cama só que de lado dessa vez. Cada palavra, cada movimento, cada dor passavam novamente como um flashback na minha cabeça.

Escuto a porta abrir, olho de canto do olho e vejo que era Josh.

- Ei, calma. - ele senta na cama e me pega com muito cuidado me colocando no seu colo como se fosse um bebê, coloco meus braços envolta da sua nuca e meu rosto em seu peito molhando um pouco sua camisa por causa das lágrimas, ele abraça minha cintura com calma e sem esforço.

Ficamos assim por alguns minutos até que eu finalmente acalmei um pouco e parei de chora um pouco. Josh coloca sua mão no meu queixo fazendo eu olhar para ele nos olhos, ele seca o resto das minhas lágrimas com o polegar.

- Tá mais calma? - acendi, ele me deu um beijo demorado na testa. - Amanhã a gente vai ter que volta para o internato, tudo bem? - acendi de novo.

Sem eu estar esperando ele começa a distribui beijos pela minha cara fazendo eu rir.

- Para! - digo colocando as mãos no seu peito, ele dá um sorriso aliviado. - Obrigada por estar do meu lado.

- Sempre vou estar morena. - dou um sorriso bobo, gosto desse apelido. - Fiz uma sopa para você melhorar, as curamdeiras falaram que logo logo você vaí estar boa de novo.

- Obrigada.

- Vou lá pegar. - ele me coloca sentada na cama de novo com cuidado, como se eu fosse uma boneca de porcelana. Quando ele sai do quarto eu ligo a TV tentando distrair a mente.

Sem asas. Isso foi uma coisa que eu nunca pensei que aconteceria, nunca mais poderei sentir o vento gelando em meu rosto, a sensação de liberdade quando voava.

Não poderei mais ir ao reino do céu, apenas por teletransporte o quer é mais complicado. Maldito Lucifer, irei logo volta para o internato, pegar a caixa e ir para o inferno salvar minha mãe.

E uma corrida contra o tempo.

Saio dos meus pensamentos com Joshua entrando com uma bandeja nas mãos, ele coloca no meu colo e eu começo a comer devagar.

Provavelmente ele sabe o que aconteceu e acha melhor não tocar no assunto. Depois que termino de comer, coloco na mesinha a bandeja com a tigela de sopa vazia.

- Quer ajuda para tomar banho?

- Não, só na hora de fazer o curativo. - ele acendi, levantei da cama com cuidado, peguei algumas peças de roupa e fui para o banheiro.

Liguei o chuveiro e fiquei esperando a água esquentar, escovo os dentes, depois tiro o vestido e com um pouco de receio tiro o curativo, olho para o espelho é vejo minhas costas.

Tinha dois rasgos ao lado do músculo trapézio que já estavam cicatrizando, pelo menos os arranhões das rosas já sumiram, faço um coque no cabelo e  entro de baixo da água.

Faço cara de dor quando a água morna encosta na ferida até eu me acostumar. Depois do banho, me seco, coloco umas peças íntimas e um short de algodão preto, faço uma trança no cabelo.

Saio do banheiro e vejo Josh vendo TV, ele logo me olha, pega os curativos e me sento no banquinho na frente do espelho do quarto. Não estava com vergonha de ele me ver sem blusa, só de sutiã.

Ele vai para trás de mim e começa a fazer o curativo, fico vendo seu reflexo pelo espelho, ele estava concentrado. Quando termina ele coloca a mão nos meus ombros e me dá um beijo na bochecha. Ele abre o seu armário.

- Qual cor você quer?

- Cinza. - digo sorrindo, ele pega uma blusa e me entrega.

- Cuidado que eu gosto dessa. - diz fechando a porta do armário, dou um tapa no seu braço.

Deixo na cama com cuidado, de lado, Josh deita ao meu lado de lado também. Ele c9loca a mão na minha cintura me puxando para mais perto colando nossos corpos, coloci minha perna esquerda em cima das suas pernas e coloco meu braço esquerdo na sua  cintura, como um abraço. Estávamos de frente um pra o outro.

- Abusada. - sorrio, ficamos nos encarando por algum tempo. - O que tanto pensa morena?

- Uma maneira de vingança.

- Nossa! - rimos. - Poder contar comigo. - damos um selinho demorando. - Eu te amo.

- Eu te amo mais.

- Não vamos brigar para saber quem ama mais. - rio. Selo nossos lábios em um beijo calmo e demorado, depois me aconcheguei nos seus braços e ele começou a fazer cafuné na minha cabeça, ficamos vendo Harry Potter e o cálice de fogo o resto da noite.

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Maratona 10/?

O Anjo do Supremo - Adaptação (CONCLUÍDA)Onde histórias criam vida. Descubra agora