[ five ]

6 1 0
                                    

A autora: esse capitulo seta do ponto de vista da nossa princesa elfa da lua, Atlanty. Boa leitura!!

Eu olhei pra lua.
Precisava — até demais — me reenergizar depois desse dia longo, cansativo, e o qual parecia que cada minuto eram treze horas.
Peguei um tapete, felpudo de cor verde menta, e coloquei ele na minha varanda — que provavelmente era maior que um quarto normal, sem querer me gabar — , logo me sentando nele e voltando a olhar para a lua, respirando bem fundo, coloquei as palmas das mãos a mostra para cima e me concentrei naauela lua cheia e brilhante. Senti energias não-humanas adentrando cada espaço das minhas palmas,que começaram a esquentar.
Aquele encontro foi a pior coisa dentre todas as coisas que poderiam acontecer nos 5 planetas da galaxia. Além daquele lorde ser um machista estupido, era homofóbico. Eu, como bissexual, obviamente, me senti super atacada, então ataquei devolta, fui grossa com ele, falei umas poucas porem boas palavras para aquele idiota e então sai quando não tinha mais palavras para cuspir na cara dele. Não vi Canny na volta, queria ter falado com ela, jogar todo o meu odio para a minha fiel amiga, mas não do tipo de brigar com ela e sim do tipo desabafar e atirar, socar e chutar almofadas.
Com toda a recapitulação do encontro, o meu sangue ferveu e eu fiquei com muito odio, então acabei me desconcentrando e não recebendo mais a energia da lua. Respirei fundo algumas vezes até me acalmar e novamente senti os músculos do meu corpo e meu cérebro, se expandindo conforme aquele luar me guiava até a paz profunda.
Fiquei assim por uns minutos, até que acabei e chamei a minha "serva" — ah, como eu odeio esse nome! — para o meu quarto. Poliana rápidamente chegou com seu vestido beje e um avental cinza manchado de algo que parecia ser sangue. Ela era uma mistura de elfa com leão, e, pelos deuses, não me perguntem como isso foi possivel ou como aconteceu! Eu não sei e definitivamente não quero saber.
Sim, princesa? — fez uma referência e percebeu a mancha vermelha na vestimenta — Desculpe.
— Está tudo bem, eu acho, enfim, peça para que tragam a minha irmãzinha até aqui, e que, de preferência, o guarda Romanogfi acompanhe ela com dois dos seus mais confiáveis parceiros.
Poliana assentiu e saiu andando de fininho.
Talvez eu fosse meio super protetora com a Molly, mas eu sou a mais velha, preciso ser como uma mãe pra ela.
Depois de alguns minutos em que eu passei caçando um livro, Molly chegou acompanhada de Romanogfi, Gilbert e Rollimon.
Entrega especial para a princessa Atlanty, tchu tchu! — Romanogfi falou, soltando a pequena mãozinha de minha irmã, que veio correndo até mim e abraçou a minha cintura.
Romanogfi era como um avo para nós, ele viu nossa mãe crescer, triunfar e virar a rainha elfa incrível que era, então era legal estar com ele.
— Obrigado, Rogfi — Chamei ele pelo apelido, e ele sorriu
— Ao seu dispor, princesa.
Ele e os dois acompanhantes se curvaram e sairam dando passos longos mas cuidadosos.
— Oquê aconteceu, Atlanty?
— Oh, nada, pequena, eu apenas queria te dar isso — pego " A famosa invasão dos ursos na Sicília " na mesa, um lugar bem visível aonde eu tinha colocado para não esquecer.
aonde estava — Ele deve ser otimo para voce que está começando a ler mais. Mamãe me deu — Quando falei essa última frase, vi os olhos de Molly se encherem de brilinhos que pareciam estrelas em uma noite chuvosa.
É serio? — Assenti — E você vai da-lo para mim?
— Era oque Angela queria, preciso respeitar os pedidos da rainha. — Sorri fraco
— Obrigada! Obrigada, obrigada, obrigada e obrigada! — voltou a se agarrar na minha cintura, mas desta vez como uma forma de carinho. Um abraço.

𝙡𝙪𝙖 𝙚𝙨𝙥𝙞𝙣𝙝𝙤𝙨𝙖Onde histórias criam vida. Descubra agora