-Lorrayne, sempre feliz, difícil enxergar algum mal em alguém ou ao seu redor, com o tempo entende que nem tudo são flores, não se pode nunca confiar muito em ninguém, ela literalmente toma um porre da vida, com tudo ela terá um "final feliz"?.
-GG...
Tava tentando assimilar oque tava acontecendo, minha cabeça começou pesar e eu comecei a ficar tonta e suar frio até que tudo apagou.
Mi: Lolo, você tá bem?- perguntou e eu abri meus olhos de vagar. - você tinha desmaido eu sinto muito lo, sinto muito mesmo - ela falou e senti meus olhos pesarem.
Lo: ele se foi- falei em um sussurro- e a mirela me abraçou forte e eu desmoronei nos braços dela.
Eu tava com um vazio tão grande no peito, que se eu pudesse eu arrancava na faca pelo tanto que estava doendo.
Lo: eu quero ver minha mãe Mi - falei soluçando- ela tá na casa dela?
Mi: tá sim, quer que eu vá com você até lá?- perguntou fazendo carinho no meu rosto.
Lo: pode ser- falei e levantei da cama que eu estava.
Mi: vamo descer lá embaixo, falar com o pessoal eles ficaram preocupados, falou andando até a porta e eu fui atrás.
Descemos as escadas e fomos para sala e o pessoal tava todo lá.
Cadu: tá melhor lolo?- perguntou olhando para mim
Lo: melhor, melhor não estou, mas vou melhorar.- falei forçando um sorriso que não deu muito certo
Eles estavam todos pra baixo também, mas não é pra menos né eles cresceram indo lá em casa des de menorzinhos sempre conviveram com meu pai.
Lo: eu vou ir com a mi pra casa da minha mãe, acho que vou ficar uns dias lá- falei pra eles.- Tenho que ver como vai ficar as coisas agora.
Mi: aliás quem tá no comando do morro?
Cadu: não sabemos ainda, não é nois quem decide né- falou e deu de ombros
Eu tava com muita dor de cabeça então eu e a mirela decidimos ir agora para casa da minha mãe, no caminho paramos numa lanchonete e comemos coxinha e coca cola, tavamos indo de táxi, não demorou muito até nos chegarmos, pagamos o cara e descemos do carro, chegamos no apartamento da minha mãe eu falei com o porteiro que me deixou subir e entramos no elevador esperando, não precisei pegar minhas roupas da casa do meu pai, porque eu tinha roupas aqui, a porta do elevador se abriu e eu bati na porta que tava com o número 20 e logo minha mãe saiu de lá.
Ela ficou me olhando, ela não tava acreditando no que estava vendo, o rosto dela mostrava o quanto ela estava muito abalada com tudo isso.
Suelen: Filha- falou e eu logo abracei ela - Como? Você estava morta? Começo a chorar
Expliquei para ela tudo o que tinha acontecido, desde que eu cheguei lá para ela que ficava ouvindo atentamente, quando eu terminei de falar tudo a única coisa que eu consegui falar depois foi
Lo: Eu não consegui me despedir mãe, ele me deixou, eu não sei oque fazer, queria tanto que ele tivesse aqui e me desse aquele abraço que só ele sabia e falasse que iria ficar tudo bem- falei olhando para ela que me abraçou forte.
Logo depois disso, fui até meu quarto e fiquei lá pensando, o pior é que eu sabia quem era o culpado, fui no banheiro, tomei um banho e chorei tudo oque podia depois que me troquei meu olhei no espelho sentindo lágrimas escorrer.
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Fui deitar e acabei adormecendo com meus pensamentos atormentados.
