✨Cheapter 24✨

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Magnos estava de nove meses, e ele estava um grude comigo, eu não posso sair um minuto que ele me agarra, me joga na cama e fica agarrado em mim igual um coala.

Eu tenho que ir em um almoço de negócios da máfia, e o Magnos não está nem um pouco feliz, nada que um beijo e um doce não resolva. Desço para o andar debaixo e dou um selinho nos lábios dele antes de sair.

Vou para o carro dando partida ao restaurante que ele havia mandado o endereço, chegando lá estranho muito por não ter ninguém além do homem.

— Cadê os outros? — Pergunto me sentando na cadeira olhando para ele.

— Na verdade vamos ser apenas nos dois gata. — Dou um sorriso amarelo não gostando nada disso.

O almoço foi mais ele me cantando do que falando sobre a máfia, mando ele esperar quando recebo uma ligação do Magnos, me levanto indo para o banheiro atendendo a ligação.

— Meu bebê? O que houve? —

— Alec pelo amor a bolsa estourou porra. — Aregalo meus olhos ao ouvir o tom de desespero dele.

— Ok,ok eu chego aí em menos de dois minutos. — Desligo a chamada e saio do restaurante sem falar nada ao homem, dirijo em alta velocidade.

Chegando lá saio do carro o deixando de qualquer jeito e chamo Magnos que estava no sofá, o ajudo ir para o carro e dirijo para o hospital.

— Amor? Eu quero ter nossos filhos .... Mais eu quero eles vivos! — Ele fala alto em desespero a última frase.

Diminuo um pouco a velocidade do carro, sorte que o hospital não é tão longe de casa, e esse hospital é um dos melhores da cidade. Estaciono o carro e desço ajudando Alec.

Assim que entramos as enfermeiras trazem uma cadeira do rodas a ele o sentando, elas o levam para a sala de cirurgia e uma enfermeira super calma segura meus ombros não me deixando passar.

— Senhora, antes de entrar você deve se limpar para tirar qualquer vírus ou impurezas e vestir as roupas adequadas para entrar. Poderia me seguir por favor? Eu te levo para se arrumar, vamos cuidar muito bem de seu marido não precisa se preocupar. —

Concordo com a cabeça e vou até uma sala, tomo um banho e visto a roupa que a enfermeira me deu, coloco a máscara e as luvas. Vou para a sala de cirurgia com a enfermeira.

Vejo Magnos deitado em uma maca, fico ao lado dele e seguro a mão dele.

— Ele já está anestesiado, vamos colocar a máscara de oxigênio por segurança. — Fala uma das enfermeiras.

Elas colocam a máscara nele, Magnos apesar de estar acordado está mole e encarava as enfermeiras, um doutor entra e eles começam a operação.

Vejo o doutor franzir as sobrancelhas e logo ele faz uma cara estranha e olha as enfermeiras

— Cadê meu filho? — Pergunto assustado.

— Então... Alguém puxou o menino para dentro. — Faço uma cara confusa e ele tira a menina, respiro fundo emocionado e cruzo meus braços.

— Quem será não? — pergunto em deboche e o doutor me olha sujestivo com um sorriso por debaixo da máscara.

Pego a menina no colo a vendo olhar tudo em volta com os olhos bem abertos, o doutor pega o menino que sai com a cara emburrada, não seguro o riso vendo ele.

Me aproximo de Magnos e mostro o bebê a ele, vejo os olhos dele se enchendo de lágrimas, coloco a bebê nos braços dele o vendo fazer carinho na cabeça dela.

— Vamos limpar eles, descanse amor você precisa. — Beijo a testa dele acariciando seus fios de cabelo, pego a bebê no colo e ele pisca para mim me fazendo sorrir.

Sigo a enfermeira para uma salinha com banheira, trocador entre outros itens, pego a bolsa maternal que eu trouxe porque eu sou um pai previnido.

Deito a bebê no trocador a vendo ficar agitada se remexendo, Franzo as sobrancelhas e olho para a enfermeira.

— É normal? —

— O que? —

— Com tão pouco tempo ser tão agitada? —

— Olha, tem um caso de um bebê que nasceu e quando as enfermeiras o deitaram no trocador, uma enfermeira tava brincando com a criança e ele segurando na  mão dela levantou e tava praticamente andando, na minha opinião a criança é a interação dos pais, se eles falam bastante com a criança eu acho que elas nascem mais agitadas, mais não sei cada um pensa uma coisa. — Concordo com a cabeça e bato levemente a ponta do meu dedo no nariz dela rindo.

Pego uma roupinha para cada um deles mostrando a enfermeira que sorri, pego minha princesa no colo indo para a banheira que a enfermeira já havia ajeitado a água.

— Qual será os nomes? —

— Ainda não está tudo decidido mais eu acho que vai ser Carla e Miguel. —

— São belos nomes. —

Olho para minha menina sapeca que estava tentando levar os pés na boca, faço não com o dedo e ela bate os braços tentando agarrar minha mão.

Sorrio dando um beijo na testa dela, termino de lavar ela e tirar a sujeira. Deito ela no trocador secando seu corpo e vestindo a roupinha nela.

A enfermeira me avisa que vai levar o menino para Magnos e eu peço para ela me esperar, pego a bolsa e a neném e vamos atrás do meu delícia.

Entro no quarto vendo ele deitado descansando, ele nos olha e sorri, a enfermeira coloca o bebê nos braços dele e sai do quarto.

— Baby, os nomes vão ser Carla e Miguel mesmo? —

— Eu pensei de Carla e Arthur. —

— Gostei, vai ser Carla e Arthur. —

— Posso ver a princesa? — Magnos estava com a voz bem sonolenta e manhosa, sorrio colocando a bebê nos braços dele.

Ele beija a testa dele, ambos os bebês ficavam encarando Magnos atentamente, acabo sorrindo com a cena. Vou para o banheiro e visto uma roupa mais confortável.

— Eu vou amamentar eles. — Falo e ele concorda, estico meus braços para pegar Arthur e Carla resmunga, pego ela primeiro tirando minha blusa e trancando a porta quando Magnos faz cara feia.

Tiro meu sutiã e dou o bico para a bebê, ela coloca a mão dela no outro assim não permitindo eu amamentar o outro bebê que nem parece se importar já que estava concentrado em puxar o cordão do Magnos.

— Que bebe ciumenta. —

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