A casa caiu

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Harry sempre dormiu sozinho, não tinha irmão para dividir o quarto, e agradeceu por Tonks não estar na cidade, assim ele poderia dormir no quarto dela e se livrar de Pólux.

Estava se preparando para dormir quando sentiu seu celular vibrar. Na última noite que passou na boate, ele decidiu que iria pegar o número de Cedric, para sempre que precisar, saber que ele estaria disponível.

Cedric
Estou em um bar perto da sua cidade, gostaria de te ver.

Ele mandou a localização para Harry, e vendo assim, mesmo sendo quase 1h da manhã, não ficava tão longe da casa de Andrômeda.

Hazz
Estou indo.

Harry logo trocou a roupa que estava, até porque, o mesmo estava de pijama. Quando pegou o telefone para olhar novamente a localização, ouviu alguém bater na porta do quarto. Pólux logo entrou.

— Desculpe te incomodar a essa hora, mas eu queria pedir desculpas por tudo o que disse a você sobre meu irmão. — O garoto entrou encarando Harry confuso. — Para aonde vai a essa hora?

— Não deve desculpas a mim, no mínimo quem ficou magoada com isso foi sua tia, eu até concordo um pouco. — Respondeu ríspido. — Não estou indo a lugar nenhum.

— Entendi. — Pólux sentou-se na cama, logo Harry fez o mesmo. — Você é muito bonito.

— Obrigado, você também não é nada mal. — A verdade é que Harry sabia que era bonito.

Pólux ficou em silêncio encarando Harry, o mesmo que mantinha os olhos no loiro, e por um momento desejou que aquele não fosse pólux e sim seu irmão.

O garoto não era tão parecido com Draco, ao mesmo tempo, tinham coisas tão iguais, como a pele pálida e o cabelo platinado, os olhos dele não eram tão azuis e frios como os de Draco, e o seu jeito era mais comportado.

Ele encarava o garoto, não porque sentia vontade de estar ali com ele, mas por conseguir ver algo de Draco nele. Mas Pólux não entendeu muito bem o que estava acontecendo e logo grudou os lábios nos de Harry.

O moreno não sabia o que fazer, enquanto Pólux continuava beijando ele. Logo o loiro terminou o beijo vendo Harry rígido em um transe.

— Me d-desculpe. — O loiro pediu sentindo suas bochechas quentes. — Droga.

Ele saiu do quarto deixando Harry devastado em seus pensamentos, se perguntava o que havia acontecido.

— Que família estranha, enquanto um pede desculpas por me beijar, o outro literalmente se masturba pensando em mim e admite isso na minha cara. — Ele falou sozinho saindo pela janela para ir de encontro a Cedric.

As ruas eram escuras e desertas, um silêncio amedrontador, como se não houvesse mais ninguém ali, de fato, Harry caminhava sozinho. Os postes piscavam pelas luzes que estavam quase queimadas, as folhas das árvores balançavam pelo vento, e foi nesse momento que Harry percebeu que não foi uma boa ideia sair aquele horário.

Ele parou perto de uma esquina vazia, disfarçadamente pegou o telefone mandando uma mensagem para Cedric.

Hazz
Acho que me perdi.

A mensagem foi vista, mas não foi respondida. Cedric sempre foi um filho da puta que só se importa com ele mesmo, e Harry sabia disso, não tinha vontade alguma de trazer Cedric para sua vida pessoal, mas na sexual ele já estava a algum tempo.

Ele não demorou em ir nos contatos bloqueados, desbloqueou um deles, e logo encarou a foto seria do perfil, e assim, ele ligou para o número. Não demorou para que alguém atendesse.

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