Gostaria de saber onde você está

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" Oh, meu caro Alfa. Tu fazes chover, mas eu faço cair os céus. "

O alarme tocava alto, indicando serem quase 6h da manhã. Harry queria acordar cedo, pois tinha várias coisas a serem feitas, e elas obviamente não se fariam sozinhas, ele tinha que agir.

Rolou dentre os lençóis macios e confortáveis de sua cama parando o alarme. Não queria acordar agora, nunca teve tanta certeza disso, mas como já dizia seu namorado: querer não é poder. Levantou sonolento, com a cara amassada e olhos quase fechados, ficou cerca de dez minutos, sentado na beira da cama tentando voltar para o mundo real, logo seu relógio apitou indicando que às 6h em ponto havia chegado.

— Ninguém merece acordar a essa hora. — Murmurou baixo. Entrou no closet separando as suas roupas e logo fazendo uma pequena mala. Era dia de voltar para casa.

Não demorou, até porque estava ciente que não poderia se dar o luxo. Desceu as escadas pronto segurando sua pequena mala azul. Lilian acabava de acordar, saía do quarto vendo o filho chegar no andar de baixo e encarar o mesmo com estranheza.

— Caiu da cama? — Seguiu o corredor vendo o filho saltar com o susto ao ouvir sua voz. Foi para cozinha esperando que Harry fizesse o mesmo para poderem tomar café juntos.

— Não, é que eu tenho tanta coisa para fazer na faculdade que não posso me dar o luxo de dormir até tarde. — Seguiu para porta encontrando sua gata. Acariciou a mesma logo dando um beijo. — Tchau, Edwiges.

— Ei! Harry. — Sua mãe o chamou. — Não vai tomar café?

— Não, estou com pressa.

A ruiva revirou os olhos sabendo que mesmo que a fome batesse, Harry não lembraria de comer na faculdade.

Normalmente, na "faculdade" ele é a comida.

Mas isso não vem ao caso.

— Se cuida meu filho. Mamãe te ama. — Ela gritou ouvindo o filho abrir a porta. — Ah! Trate de devolver aquele carro, não tenho bom pressentimento com ele, sabe-se lá onde o dono conseguiu.

— Tá, mãe! Tchau, te amo. — Saíu.

O moreno tirou o carro da garagem, olhando para o veículo e sorrindo bobo, estava tão inerte em seus pensamentos sobre como seu carro era lindo, que ao menos notou Siriús na janela da casa ao lado. O seu padrinho lhe lançou um olhar estranho, logo fechou as cortinas.

Suspeito.

Harry tinha muito o que fazer. Primeiro levaria Martini e Amora para fazer o teste de DNA, por isso pediu que Blaise levasse Rony e Hermione para a casa de praia. Demorou, mas ele já estava na frente do prédio esperando que Martini viesse até o carro.

A loira parecia bem, as olheiras que antes ela tinha diminuíram bastante, parecia ter tido finalmente uma boa noite de sono. Segurava Amora com cuidado, a menina era gordinha e pesada. Martini daqui por uns dias, não conseguirá mais segura-la no colo.

— Bom dia, Potter. — Entrou no carro.

— Bom dia. — Harry falou casualmente. — Droga! A cadeirinha ficou no carro de Draco, além disso, não caberia no meu mesmo.

Seguiram caminho até a clínica, Martini tentou ter uma conversa para que não ficasse aquele silêncio desconfortável, mas Harry era sério a todo momento, não estava muito a fim.

Adentraram a clínica, logo sendo atendidos. Harry não queria de jeito algum demorar, porque era um longo caminho até sua casa, consequentemente teria que levar a sua filha para dar a novidade aos outros. O que ele achou desnecessário, mas Draco queria.

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