Sinopse

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Prazer me chamo Paola, tenho 30 anos (não conta pra ninguém, pois depois dos 25 é extremamente proibido perguntar a idade para uma mulher). Tenho 1,60 de altura, 69 quilos bem distribuídos por sinal, visto que faço academia e dança de salão, tenho o típico corpo de violão da mulher brasileira e para minha sorte sou descendente de índio e negro, então vocês podem imaginar a mistura.

Vim da Bahia para em São Paulo aos 10 anos, quando meu pai conseguiu um emprego como pedreiro e conseguiu crescer na vida, se tornando assim Mestre de Obra e montou sua própria Construtora onde hoje sou uma das donas, junto com os meus cinco irmãos, Pedro 35, Antônio 34, Sebastião 33, Eva 32, Paulo 31, e eu que sou a caçula.

Sei o que vocês estão pensando. E sim, meus pais gostam da "coisa", fazer o que se naquele tempo não tinha televisão, mas a verdade é que, o que falam dos nordestinos é verdade somos porretas e temos fogo nas veias.

Lógico que quando preciso uso essa desculpa esfarrapada para justificar a minha libido que é altíssima.

Sim gente é verdade amo sexo e às vezes acho que sou ninfomaníaca, mas prefiro não pensar assim. Pois apenas sou uma mulher madura sem preconceitos que adoro foder (não gosto dessa palavra acho muito masculina, mas acho que ela descreve bem o que faço), pois não há sentimentos, apenas o enorme tesão e a atração mútua, se não o negócio não vai né, e nunca esquecendo o uso da camisinha.

Já sofri algumas desilusões amorosas e a pior delas foi há cinco anos quando era casada.

Jorge meu ex-marido era engenheiro na construtora do meu pai, nos conhecemos quando era apenas uma simples estagiária, começamos a namorar e logo nos casamos, um ano depois descobri que tinha Câncer de Mama, me tratei por quase três anos, fazendo quimioterapia e radioterapia, mas toda vez o câncer voltava, por isso meus médicos acharam melhor remover todo o meu seio esquerdo onde se encontrava vários nódulos malignos.

Foi um baque na minha vida, sofri muito... Toda minha família me ajudou, o único que me deixou na mão foi meu marido, que descobriu bem nesse momento que não me amava mais, na verdade no fundo eu sabia que ele não me achava mais bonita.

Eu o entendia, pois na época perdi muitos quilos, estava careca e sem um seio, qual homem iria querer uma mulher assim?

Desde então sou da geração saúde, cuido do meu corpo e minha mente, pois só damos valor à vida, quando quase a perdemos.

De verdade, não consigo mais me apegar a ninguém, pois pra mim todos os homens são egoístas e só servem para nos usar.

E por que não podemos fazer o mesmo?

Tenho certeza que vocês estão achando que eu sou uma amargurada da vida, sei lá pode ser que sim, mas prefiro pensar que hoje não deixo ninguém pisar em mim ou me menosprezar.

Sou boa com quem é boa comigo, mas posso ser muito má, uma verdadeira megera.

Tive milhares de homens depois que consegui me erguer, mas nenhum deles conseguiu me tirar da minha zona de conforto, e acho que nem quero.

Ia me esquecendo de contar, depois que fiz minha mastectomia (retirada total da mama), coloquei silicone, e hoje tenho os peitões que sempre quis, meninas eles fazem um sucesso!!!

Bom, acho que agora dá pra vocês entenderem pelo menos um pouco, por que eu me tornei a mulher que sou hoje, sem me rotularem como vadia, puta, galinha ou quaisquer outros adjetivos que a sociedade adora nos rotular.

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