CAPITULO I

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"A cor dos teus olhos é tão intensa quanto o brilho do sol,a tua alma é tão vibrante quanto a galáxia que vivemos.Tudo em você é comparado ao espaço"

Meu nome é saori, sou atual herdeira de toda a indústria tec hero e suas respectivas filiais, por ser filha única desde que me entendo por gente sou obrigada a ser a filha perfeita, aulas de etiqueta e não frequentar as escolas normais são uma das...

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Meu nome é saori, sou atual herdeira de toda a indústria tec hero e suas respectivas filiais, por ser filha única desde que me entendo por gente sou obrigada a ser a filha perfeita, aulas de etiqueta e não frequentar as escolas normais são uma das coisas que eu tenho que fazer, tenho professores particulares que me fazem aprender coisas que com certeza eu aprenderia na faculdade.tudo era monoto de mais para meu gosto, eu queria viver não apenas existir, queria uma infância normal, nem que isso significasse perder todo o luxo que eu tenho sendo filha de quem sou, mesmo assim eu preferiria ser normal.

Como se já não bastasse, minha Kirk é considerada rara, nível s. Um poder absoluto vive dentro de mim tentando me corromper todos os dias, eu não tenho medo, esse poder é parte de mim, mais infelizmente meus pais não acham o mesmo, nem seus amigos. Me fazendo ficar trancada nesse mosuleu e me proibindo de ter uma vida social que toda criança deveria ter.

Minha individualidade despertou antes do normal, literalmente a tenho desde do meu nascimento, eu não entendo porque não posso ter amigos, porque não posso sair de casa, tudo isso me deixa tão frustrada.

- senhorita Shinkai, seus pais a espera na mesa de café - a governata diz entrando no meu quarto, senhora matushiba sempre cuidou de mim, já que minha mãe não saberia nem ao menos trocar uma frauda, não existe treino de etiqueta que ensine isso, não sujaria minhas mãos com tal coisa, é oque ela sempre diz. Me pergunto oque aconteceria se a empresa de papai falice, oque ela faria.

- não estou com fome vovó - digo saindo do parapeito da varanda do meu quarto, que se encontrava no quinto andar da mansão.

- querida sabe como seus pais são rígidos você tem que descer e se alimentar, ficar doente não é algo propício no momento. Aproveite que já já seus pais saem em viagem - a mesma diz com um sorriso meigo em minha direção. Meus pais viajam sempre mais algo me dizia que dessa vez seria diferente.

- certo...diga a eles que eu estou descendo por favor - digo indo em direção ao closet e entrando no mesmo, indo a caça de alguma roupa apresentável.

Quando finalmente estou pronta, saio do meu quarto e vou em direção ao elevador, sim minha casa tem um elevador, até porque meu quarto fica no quinto andar tendo mais quatro acima de mim, minha casa ocupa cerca de três quarteirões inteiros, meus pais são o que eu chamo de exageradamente exagerados, eu não entendo porque tanto luxo.

Quando chego na sala de café me apresso em me sentar no meu lugar, a cadeira ao lado de minha mãe ou no caso como eu chamo progenitora já que ela nunca se preocupou com a minha existência e sim com oque eu poderia fazer para aumentar a fama da familia, eu teria que ser a filha prodígio.

- sabe muito bem como adoramos atrasos não é saori? Que falta de modos não ensinamos você a ser assim - minha querida progenitora diz em um tom arrogante em minha direção.

- claro que não ensinaram, vocês nem sabem que dia é meu aniversário quem dirá me ensinar a ter modos - digo pegando uma fatia de bolo enquanto uma das empregadas me servia suco.

- olha como fala com sua mãe Saori não aceitarei falta de educação da sua parte para conosco - meu pai diz colocando o jornal em cima da mesa.

- ela não é minha mãe não devo educação nenhuma a quem não da a mínima pra mim- digo continuando a comer como se os mesmos não existissem a minha frente.

- você é mesmo uma negação, um erro.

- um erro que poderia te matar com um movimentar de dedos mais mesmo assim um erro - digo olhando friamente em sua direção, a vendo arregalar os olhos. Ainda me pergunto se eu sou realmente filha deles, minha individualidade não tem nada deles, normalmente a individualidade é puxada ou do pai ou da mãe raramente dos dois, mais tanto a individualidade do meu pai quanto da minha mãe são envolvidas com água e a minha não é nada disso.

- Bom vamos querido não podemos nos atrasar ou vamos perder o nosso vôo - aquela que se alto intitula minha mãe diz se levantando, logo meu pai vai atrás.

- comporte-se saori, iremos estar de olho em você será apenas um mês de viagem - meu pai diz indo em direção ao elevador. Um mês de puro sossego que alegria.

🌹

Já se faziam algumas horas desde que meus pais haviam saído de viagem, eu estava com uma ideia louca na cabeça e iria por esse plano retardado em prática, pela primeira vez eu estava tentada a sair. Oque teria no mundo lá fora além dos eventos de pessoas ricas e ignorantes?

Entro novamente no meu closet e vou a caça de roupas "normais" que não chamassem tanta atenção, logo encontrando uma calça e uma blusa regata, também coloco tênis normais.
Eu estava totalmente decidida, mais não poderia passar pelo portão principal, já que os seguranças provavelmente me parariam antes mesmo de eu atravessar o saguão. Então segui em direção a cozinha eu iria sair pela área de serviço, haviam poucos funcionários por lá nesse horario seria um plano perfeito.

- aonde a senhorita pensa que vai - dou um pulo com o susto me chingando de todos os nomes possíveis.

- ah...eu ia beber água? - digo virando lentamente pra trás e vendo vovó com a mão na cintura me olhando.

- vá Aproveite um pouco, seja livre por esse tempo querida - ela me diz com um sorriso meigo me estendendo uma bolça, meu sorriso seria capaz de rasgar meu rosto nesse momento, ao abrir a bolsa vi que tinha um pouco de dinheiro e um celular.

- arigato vovó, a senhora é a melhor - digo dando um beijo em sua bochecha e correndo em direção a saída dos funcionários. Eu era uma criança de seis anos que nunca havia posto o pé na rua sozinha, mais hoje eu me sinto livre, simplesmente livre.

FAVORITE CRIMEOnde histórias criam vida. Descubra agora