10- 𝑩𝒊𝒕𝒄𝒉

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-Seus filhos da puta, PAREM.- Gritei ali mesmo da sacada e logo sai correndo, com tanto lugar para brigar, eles resolveram brigar logo na frente da minha casa, se meu pai estivesse presente eu estava totalmente ralada. Abri a porta e logo avistei uma multidão em volta dos dois, mas não eram gangsters, eram vizinhos fofoqueiros e curiosos. Merda, merda, merda. -É SÉRIO, PAREM.- Gritei novamente, enquanto Mattheo e Oliver quase se esfolavam, os dois estavam no 0x0 , mas eles pararam e me olharam.

-Esse viadinho que começou, eu estava aqui de boa na minha....- Mattheo disse como uma criança, mas sempre com o seu tipico sorriso debochado.

-Esse pau no cu queria entrar na sua casa para falar com você, esse cara é perigoso para você, S/n. Vai saber o que ele queria...-Oliver falou ofegante e quase que eu disse "continuem ai brigando por mim, feras, a diva aqui vai voltar para o seu sono de beleza" mas não, ao invés disso, apenas disse:

- Está tudo bem, Oliver. Para mim Mattheo não é nem um pouco perigoso, mas agradeço por bater nele, quando quiser fazer isso mais vezes... Fique à vontade.

-Esse garoto não consegue encostar nem um dedo em mim, você sabe muito bem que é bem mais fácil EU bater nele.- Mattheo disse como se estivesse ameaçando Wood, e ele estava.

- Tem certeza, flor?-Wood debochou. -Então vem, guerreiro. Quero verse tu é foda mesmo.

-Você sabe muito bem que eu sou, sua bichinha.- Mattheo disse.- Quer que eu esfole sua cara de novo? É isso? Então tá. - Mattheo disse e partiu para cima de Oliver, mas antes eu me meti no meio dos dois em uma rapidez assustadora.

-Eu vou falar só mais uma vez...- Respirei fundo tentando me controlar, pois os dois souberam me irritar. -PAREM. - Gritei novamente.- Se não, eu corto o bem mais precioso de vocês...com aquelas tesouras normais ainda, para a dor ser bem mais intensa.

Oliver e Mattheo se olharam rapidamente.

- Você me assusta, S/n ...E olha que ninguém me assusta.- Oliver disse.

- Cala a boca, você é um cagão em todos os sentidos. - Rddle implicou.- Mas enfim...Para que cortar, gata? Se você pode fazer outras coisas...-Ele disse mordendo os lábios, totalmente malicioso. Foi aí que Wood tentou ir para cima dele novamente, mas eu o impedi

- Ok, gente...Acabou o show - Me dirigi aos vizinhos.- Podem voltar para as suas casas, ver suas novelas chatas, tricotar, não interessa...MAS VOLTEM. Dona Mary, vá lá fazer sua sopinha que a senhora não abre mão, já veio umas 500 vezes aqui em casa oferecer essa água com legumes...- A senhora fez uma cara de ofendida e saju.- Sr. George, vá lá continuar a fazer o que o senhor estava fazendo.....

-Mas eu não estava fazendo nada.- O homem retrucou.

-Então volte a fazer nada, mas na sua casa. Obrigada. Vão indo todo mundo, que o show dessas "garotas" ja acabou, obrigada por comparecerem.- Os vizinhos estavam dando meia volta e voltando para suas casas, enquanto Wood e Riddle discutiam. Me virei para os dois.

- Pronto, agora vai cada um para um lado e parem com essa porra de infantilidade.- Falei.

- Mas eu quero falar com você.- Mattheo insistiu sério. Nunca abrindo mão do seu jeito bad boy.

- Mas ela não quer falar com você.- Wood decidiu por mim.

- Cara, você já experimentou transar? Essa sua virgindade está te deixando muito nervoso, relaxa e pega umas minas. -Nossa, olha quem falando, Mattheo Riddle, o garoto mais nervoso que eu conheço Mas ele falou aquilo apenas para implicar.

- Eu não sou virgem, cara. Comi sua mãe, lembra? - Porra, agora o bagulho ficou sério. Vi Mattheo mudar sua expressão suave, para o VERDADEIRO Mattheo.

-O que você disse, seu cuzão? Repete, quero ver... - Riddle disse.

-Comi sua mãe. - Oliver repetiu, e então, Riddle partiu para cima dele e os dois se embolaram novamente, que inferno de vida mesmo. Eu já estava quase desistindo, poderia deixar os dois se matarem ali mesmo é, boa ideia, virei as costas abrindo o portão de casa para voltar aos aconchegos da minha linda cama. Deixei eles lá, eu já estava ficando com muita raiva e daqui a pouco seria nos três na tal pauleira.

Havia uma uma mensagem de meu pai dizendo que ele "dormiria no escritório"...

-Dormir no escritório? Mas que merda de vida- falei comigo mesma, jogando o celular em um canto qualquer do sofá. Ouvi o barulho da porta se abrindo e logo Cindy entrou, droga, não podia piorar...Ela estava com uma calça branca super justa, que dava até para ver seus órgãos, uma blusa vermelha justa também e um salto que deixava ela com 3 metros de altura mais ou menos...Sem contar a maquiagem extremamente exagerada, do tipo "sou vadia".

-Oi pirralha, a janta já tá pronta? - Ela perguntou e eu ri ironicamente.

- Quem deveria cozinhar para mim era você, até porque você está na casa da MINHA mãe.

- Que Merlin a tenha.- Ela debochou. -Mas agora...eu mando aqui.

-Não sonha, Cindy...Um dia sua máscara cai.- Falei.

-Deus o livre minha máscara facial cair. - Ela disse massageando o rosto. - Imagina só, eu cheias de rugas. Não consigo nem pensar. - "Oi burrice" pensei comigo.- Então pirralha...Já que você não fez minha janta, pode deixar que eu vou sair para comer fora.-cIsso foi um pretexto para ela pular a cerca e meter vários chifres em meu pobre pai. - Ah, depois vou para a casa da minha querida vó. - Mentira. - Só volto amanhã.

- Você vai é pro seu ponto que eu sei.- Impliquei.

-Olha o respeito, pirralha.- Ela disse.

- Desculpa, é que eu não consigo ver a diferença entre você e uma prostituta.- Falei, enquanto pegava uma maçã verde e a mordia. Cindy ficou vermelha, mas ela não disse nada, apenas foi até a porta e saiu.- Vá pela sombra.- Na verdade, eu queria que ela fosse pelo sol e tivesse um câncer de pele bem forte, mas estava noite. E era nessas horas que eu me sentia a pessoa mais solitária do mundo.

Fui para o meu quarto, mas o sono eu já havia perdido. Apenas me joguei de qualquer jeito na cama e viajei para outro mundo, e sem querer, vi Mattheo nesse outro mundo. Droga, não, nunca. Sacudi a cabeça tentando fugir daquilo, eu e ele vivíamos em mundos completamente diferentes, ele estava fora de cogitação.

Tirei os fones, porque ouvir musica não estava dando certo e fiquel ali, no silêncio. Até ouvir um barulhão, tipo um estrondo, levante-me da cama praticamente voando e totalmente assustada. Abri a porta do meu quarto lentamente, indo devagar até o quarto de meu pai, pegando seu revólver de emergência. Fui passo a passo pelo corredor tentando fazer o mínimo de barulho possível, cheguei nas escadas e fui descendo defininho, degrau por degrau com o coração quase saindo pels boca. Assim que cheguei no último degrau da escada, avistei algo, algo nojento...Eca....

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Oi gente, pra começar eu peço desculpas pra vcs pela demora. Eu estou em período de teste na escola (eu tô no 9º ano então realmente tá osso) e eu não tô tendo tempo nem pra viver direito, pra compensar vou postar mais 1 cap hj e já vou adaptar um pra postar amanhã.

Não me matem pela demora, bjo no 🆒

𝑷𝒐𝒔𝒔𝒆𝒔𝒔𝒊𝒗𝒆- 𝕸𝖆𝖙𝖙𝖍𝖊𝖔 𝕽𝖎𝖉𝖉𝖑𝖊Onde histórias criam vida. Descubra agora