Fernanda
Mari: o Thiago ta surtando - riu.
Carol: ele sempre quis ser pai - sorriu me fazendo sorrir também.
Felipe: ta de quanto tempo Mari? - chegou perguntando com a voz fina me fazendo rir, ele passou a mão na barriga da Mari ela gargalhou.
minha mãe chegou, teve toda aquela surpresa e tudo mais, depois almoçamos, os meninos saíram, minha mãe e a Mari foram pro centro comprar coisas pro neném, a Carol e eu fomos treinar e depois passar o plano para quem vai participar do assalto.
Artemis: alguma dúvida? - sentou na cadeira toda largada, dei uma risada nasal e me arrumei na cadeira, o loirinho levantou a mão, ela fez sinal para ele falar.
loirinho: você ta solteira? - falou e sorriu, coloquei a mão na boca rindo, o Víbora eu uma cotovelada no loirinho - que foi, eu só to perguntando -levantou as mãos em rendição e a Armetis riu negando.
Artemis: loirinho pelo amor de deus - falou rindo - eu sou irmã do matador, você sabe né? - ele arregalou um pouco os olho e sorriu falso.
Afrodite: e namorada do perigo - falei baixo, o loirinho tava de frente pra mim então ele ouviu.
Loirinho: nossa que legal, ninguém me avisa nada - falou com ironia.
MT: chega loirinho - repreendeu ele - vai ser quando isso tudo?
Afrodite: madrugada de quinta.
VL: mas já - falou surpreso.
Artemis: a gente teve que apressar, era para ser esse final de mês mas dai com toda a coisa das ameaças, o matador indo para sp... Enfim, vai ser depois de amanhã.
Víbora: não é uma coisa difícil de se executar - deu de ombros, era um plano simples, só não podia dar errado.
Artemis: a gente se encontra aqui as 2 da manhã - levantou, a gente ta na laje da boca principal, eu e ela sentada e o resto tudo em pé escorados no murinho, levantei também.
Goiaba: vai ser só nos aqui?
Afrodite: mais o matador, pesadelo e perigo.
Artemis: tamo indo embora - fez toque com os meninos e eu repeti o ato - qualquer coisa liguem -acenei dando tchau e comecei a descer as escadas sendo seguida por ela.
Fe: to com fome - falei quando a gente desceu as escadas chegando perto do carro
Carol: também to, vamo la - apontou para uma lanchonete ali perto, sorri e a gente foi até lá pra comer, depois ela me deixou na frente do prédio.
entrei no prédio, cumprimentei o porteiro e fui direto pro elevador, apertei o botão e esperei subir enquanto mexia no celular vendo algumas mensagens do Igor perguntando onde eu estava e uma caralhada e fotos de roupa de neném que minha mãe mandou, respondi minha mãe, as portas abriram, andei em direção a porta , virei a maçaneta e entrei vendo que estava aberta.
fui para o quarto, percebi que o chuveiro estava ligado então provavelmente o Igor estava tomando banho, joguei meu celular em cima da cama e fui pegar uma roupa para ir tomar banho também, cheguei no closet e vi ele todo vazio, estranhei mas logo vi no chão as malas que a gente trouxe com as roupas todas jogadas de qualquer jeito, neguei rindo e peguei uma camiseta cinza do Igor junto com uma calcinha preta e fui pro banheiro que tava só com a porta encostada.
Igor: oi vida - abriu os olhos e sorriu, mordi o lábio fingindo inocência encarando ele todinho molhado, tirei minha roupa rápido e entrei no box, o Igor me puxou fazendo eu quase cair e eu dei um gritinho, ele riu me abraçando por trás me fazendo sorrir.
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Fe: que saudade que eu tava daqui - falei olhando la para fora, a gente tinha acabado de chegar na maré.
Igor: vai continuar morando com a Carol ou vai ir morar comigo? - me virei olhando para ele na morar?
Fe: oi? - ele me olhou rápido e sorriu - ta falando sério Igor? - ele assentiu.
Igor: Fernanda, você não aguentaria passar um dia sem mim - falou se achando e eu ri.
Fe: não viaja Igor - ri - você não acha que ta cedo? a gente ta junto não faz nem um mês - foi mais pra mim do que pra ele.
Igor: a gente passou essas duas semanas juntos, sei lá, acho que eu me acostumei com você sempre do meu lado.
Fe: vida - falei baixo e olhei para ele - depois a gente resolve isso? pode ser? - ele assentiu, não demorou muito para ele estacionar o carro em frente a minha casa, desci do carro e abri a porta do banco de trás, puxei minha mala para fora.
Igor: deixa eu levar - pegou minha mala e foi entrando na minha casa na frente, a Carol ja tava ali, entrei em casa e ja me joguei o sofá em que a Carol estava na mesma situação.
Carol: não aguentava mais aquele apartamento - concordei com ela.
Fe: a gente precisa ir no mercado - resmunguei lembrando.
Carol: não dá pra ir amanhã não?
Fe: acho que dá sim, qualquer coisa pedimos comida - o Igor deitou entre nos duas, a gente ficou lá em silêncio, cada um perdido nos seus pensamentos.
Igor: vou pra casa - levantou, e me deu um selinho demorado - tchau
Fe: tchau vida.
Carol: tchau maninho - ele parou na porta e levantou uma sobrancelha olhando pra ela, depois sorriu e saiu - voltando a rotina de sempre - suspirou.
Fe: não amiga, montando a nova com muito mais responsabilidades - falei e dei dois tapinhas na perna dela que riu.
Carol: põe uma música ai - levantou - bora limpar essa casa - jogou uma almofada em mim e eu desviei rindo, levantei e subi pro meu quarto rapidinho peguei a caixinha de som e desci de novo colocando um funk massa pra tocar
Fe: saudade delaa - cantei dançando enquanto lavava a louça.
Carol: dela por cima de mim - continuou e eu ri.
depois de limpar toda a casa a gente deitou na cama do quarto dela e ficamos ouvindo e cantando as musicas que estavam tocando, a gente ficou com fome, pediu pizza e chamou a Mari para uma noite das meninas.
Mari: meu deus era para eu estar só comendo coisa saudável - choramingou - vivo falando para minhas pacientes não comerem besteira e to aqui - olhou pra mesinha que tinha pizza, pipoca e um monte de doce que a gente fez ela trazer.
Carol: todo mundo ja foi hipócrita alguma vez - sorriu e empurrou o braço dela de leve que riu.
Fe: que filme a gente vi assistir? - peguei o controle da tv colocando na netflix.
Mari: o máximo de clichê possível - se ajeitou no sofá pegando mais pizza.
Carol: a culpa é das estrelas?
Fe: como eu era antes de você?
Mari: os dois - ri fraco, coloquei o filme, peguei uma barra de chocolate e deitei no meio das duas.
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libertinagem
Teen Fiction+16 | Rio de Janeiro - Rj 𝙰 𝚟𝚊𝚗𝚝𝚊𝚐𝚎𝚖 𝚍𝚘 𝚊𝚖𝚘𝚛 𝚜𝚘𝚋𝚛𝚎 𝚊 𝚕𝚒𝚋𝚎𝚛𝚝𝚒𝚗𝚊𝚐𝚎𝚖 é 𝚊 𝚖𝚞𝚕𝚝𝚒𝚙𝚕𝚒𝚌𝚊çã𝚘 𝚍𝚘𝚜 𝚙𝚛𝚊𝚣𝚎𝚛𝚎𝚜.