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Igor
- dois anos depois -

Senti aquele frio do caralho da Europa assim que desci do carro, agora que ta a noite é ainda  pior. a Luiza deu a volta no carro rápido já se grudando em mim. Atravessamos a rua já entrando entrando direto no hotel em que estamos ficando.

Digamos que a gente tirou umas férias do crime, ta, não foi isso. A gente ta na Inglaterra a trabalho, fazendo uma negociação de anfetamina, acabamos de fechar isso, amanhã a gente já volta pro Rio.

entramos no elevador, destravei com o cartão e em quanto subia a Fernanda me abraçava e reclamava do frio, enquanto eu ria dela, as portas abriram e a gente saiu, nosso quarto era o primeiro, entramos sentindo o clima mais quente. comecei a tirar os casacos pq ja tava agoniado com esse tanto de roupa.

Fe: vou ter que tomar banho mesmo? - me olhou sorrindo falso.

Igor: vai - sorri e ela fez cara de sofrida se jogando na cama.

Fe: só se vc for comigo - falou baixo olhando pra mim e eu neguei com a cabeça rindo de lado.

Igor: agora - tirei minha última camiseta e subi em cima dela que ria.

ele puxou minha cabeça me dando vários selinhos, até eu transformar em um beijo lento cheio de sentimentos.

nosso relacionamento ta melhor do que nunca, a nossa sintonia é foda pra caralho desde o primeiro dia, e depois dela eu só quis ela. não vou dizer que a gente nunca brigou nesses anos, isso é impossível, mas nunca ficamos sem se falar, por mais puto um estivesse com o outro a gente sempre queria resolver.

ela sempre me teve na mão e não tem como negar.

dei um tapa na coxa dela nos separando do beijo e dando um último selinho.

Igor: vem querer se enrolar não, pro banho - falei saindo de cima dela e indo pro banheiro, primeira coisa que eu fiz foi abrir o chuveiro pra já esquentar.

Fe: ta bom, pai - falou rindo e eu vi pelo espelho ela levantando e vindo até aqui.

Igor: que horas é o voo amanhã? - perguntei tirando minhas meias.

Fe: nove da noite - assenti, terminei de tirar a roupa e fui pra de baixo do chuveiro sentindo  a água quente caindo no meu corpo.

assisti a Fernanda tirando a roupa já ficando instigado, ela ria se fazendo de inocente vindo na minha direção, deu tempo de mais nada, cabeça de baixo pensou mais rápido, prendi ela na parede com a mão no seu pescoço beijando aquela boca que já era minha.

fui passando a outra mão por todo seu corpo, ela soltou o ar e eu fui levando os beijos pro seu pescoço, fui chupando e mordendo sem deixar marcas, percebendo que ela estava entregue sorri de canto. dei impulso fazendo ela vir pro meu colo, comecei a falar todo tipo de besteira possível no seu ouvido enquanto passava levemente a mão por cima da sua buceta.

Fe: não me tortura - falou com a voz ofegante meio triste, ri baixo entrando com dois dedos percebendo o quão molhada ela estava.

colocava e tirava fazendo movimentos lentos, senti ela arranhando minhas costas e dai eu resolvi parar com a enrolação. dei uma separada deixando ela presa na parede, só o espaço pra eu encaixar. entrei devagar arrancando um gemido baixo dela.

me sentindo inteiro, comecei a entrar e sair mais rápido, com uma mão eu passageava seu clitóris e com a outra apertava sua coxa mantendo ela no meu colo. ela gemia sem parar, o que me enlouquecia. Ela falando pra eu não parar e as unhas cravadas nas minhas costas só aumentava meu desejo por ela.

senti as pernas dela tremendo e meu pau sendo contraído dentro dela, foi o suficiente pra eu gozar  sentindo aquele prazer relaxando o meu corpo, fui controlando a respiração junto com ela, ela desceu do meu colo soltando o ar, olhei no fundo dos olhos dela brisando neles.

Fe: eu te amo - segurou meu rosto me dando um selinho.

a gente tomou um banho rápido, sai primeiro me secando e colocando uma calça de moletom e uma camiseta qualquer, peguei m copo enchendo até a metade dele com whisky e fui pra varanda que dava vista pra metade de Paris toda iluminada pelas luzes da cidade.

olhei pra trás vendo a porta do banheiro fechada, deixei o copo na mesinha que tinha ali e fui até minha mala pegando o que eu queria escondido em um bolsinho, guardei no meu bolso voltando pra onde eu estava.

eu to pensando demais, não que eu precise, isso é certo, já até demorou.

tomei um gole do whisky ficando nervoso, ouvi a porta do banheiro abrir e passos chegando mais perto.

Fe: põe uma blusa que ta frio.

Igor : whisky esquenta - ouvi ela fazendo tsc e ri fraco - vai me deixar aqui sozinho? - olhei pra trás vendo ela se enrolar em uma coberta me fazendo gargalhar.

ela veio rindo deixando tudo arrastando no chão, fui na direção dela puxando ela até o sofázinho, sentei primeiro e fiz ela sentar no meio das minhas pernas olhando pra cidade, virei o resto do liquido e respirei fundo.

Fe: você ta bem? - deu uma virada pra mim, olhei no olho dela e comecei a falar.

Igor: você sabe que eu não gosto muito dessas parada clichê, apesar da gente ser. a gente viveu tanta coisa juntos, fomos pra tanto lugares diferentes, desde o começo nossa conexão foi muito forte, a gente mudou muito depois de se conhecer, nos momentos mais importantes da minha vida você estava lá, desde o primeiro dia em que eu vi eu sorriso naquela praça ele não sai da minha cabeça, eu me tornei seu em duas semanas, eu fiz coisas com você que eu nunca tinha feito com ninguém ou por ninguém. é vc desde o início e não te como negar, eu só sou quem eu sou hoje, por causa de você, eu quis mudar por vc, eu encontrei o amor da minha vida e o amor para minha vida em você, e eu não tenho dúvidas de que a gente é pra sempre, vai querer casar comigo ou não? - tirei a caixinha do bolso abrindo e mostrando pra ela que tava chorando.

Fe: vida - ela me abraçou e eu fui respirando fundo pra não chorar - é claro que eu vou - separou do meu abraço sorrindo que nem boba.

Igor: eu te amo demais - dei um selinho demorado nela, ela esticou a mão e eu tirei o anel da caixinha colocando no seu dedo anelar da mão esquerda.

ela tava sorrindo que nem o coringa, abracei ela por trás e a gente ficou ali um bom tempo vendo a cidade falando sobre todo o nosso relacionamento.

libertinagemOnde histórias criam vida. Descubra agora