Fernanda
puta sensação boa!
no caso eu to falando de atirar contra policiais, adrenalina a mil, o vento batendo forte no rosto, eu tava me sentindo livre. mas ai veio a ardência na curva do pescoço com o ombro, ignorei aquilo totalmente e continuei a atirar, eu não ia m deixar abalar com um tirozinho que nem tava doendo.
mas foi só parar o carro que a dor bateu, tirei o fuzil do pescoço rápido jogando em qualquer lugar e me joguei pra dentro do carro respirando fundo, não demorou muito pro Igor vim e depois a Mari pra cuidar de mim. tava me segurando ao máximo pra não gritar enquanto a Mari limpava o lugar.
Mari: a bala ta alojada, eu vou tirar, morde isso aqui - me entregou a blusa que eu estava vestido, procurei a parte que não tinha sangue e coloquei na boca.
ela pegou um negocio que parecia uma pinça e e enfiou no meu ombro me fazendo morder a blusa mais forte e fechar os olhos.
Mari: tirei - abri o olho vendo a bala na pinça toda ensanguentada e tirei a blusa da boca.
Fe: e agora?
Mari: agora eu vou dar quatro pontos pra você ficar mais de boa.
Fe: vai doer? - ela sorriu fraco e eu fiz cara de dor.
Mari: é rápido - falou mexendo nas coisa dela lá - deixa o pescoço reto e não força - assenti.
senti ela passando aquela agulha que parecia mais uma tesoura pela minha pele e tentei ao máximo não virar o pescoço, senti uma lagrima escorrendo e respirei fundo, comecei a passar o olhar por tudo que tinha em volta, parei nos olhos castanhos do Igor, sorri fraco e ele descruzou os braços vindo até aqui.
Igor: como você ta? - falou baixo.
Fe: ta doendo muito - pisquei e mais duas lágrimas caiu, ele sorriu e negou.
Igor: jaja passa - esticou a mão e eu peguei apertando forte enquanto a Mariana continuava me costurando.
Mari: pronto - falou depois de quase 10 minutos e eu suspirei aliviada - nos primeiros dias vai dar umas puxadas, mas depois de uma semana eu ja tiro os pontos e você nem vai sentir mais nada - sorriu.
Fe: obrigada Mari - sorri e passei a mão no meu rosto limpando as lágrimas, porra tava doendo pra caralho, ela saiu e foi até o Thiago - mais alguém se machucou? - perguntei pro Igor.
Igor: não, ta todo mundo bem - me deu um selinho - fica aqui em casa com a Carol e a Mari, a gente vai pra boca contar e dividir o dinheiro, assim que a gente chegar a gente vai pra búzios - assenti.
peguei meu celular no painel e sai de dentro do carro e entrei pra casa, sentei no sofá sentindo arder onde eu tinha acabado de levar um tiro, logo passou e eu desbloqueei meu celular entrando na conversa da minha mãe.
mensagens on
mãee <3
Aline: oi filha
Aline: acabei de chegar em casa, deu tudo certo? - ela tinha mandado as mensagens não fazia nem 30 minutos
Fe: que bom que ja chegou, deu tudo certo la mãe
Fe: não se preocupa - mandei uma foto sorrindo falsa mostrando o ombro
Aline: como que eu não vou me preocupar Fernanda? tu levou um tiro caralho! - mandou um áudio super preocupada e eu ri
Fe: acontece mãe, a Mari deu uns ponto aqui e nem ta doendo mais
Fe: não surta
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libertinagem
Jugendliteratur+16 | Rio de Janeiro - Rj 𝙰 𝚟𝚊𝚗𝚝𝚊𝚐𝚎𝚖 𝚍𝚘 𝚊𝚖𝚘𝚛 𝚜𝚘𝚋𝚛𝚎 𝚊 𝚕𝚒𝚋𝚎𝚛𝚝𝚒𝚗𝚊𝚐𝚎𝚖 é 𝚊 𝚖𝚞𝚕𝚝𝚒𝚙𝚕𝚒𝚌𝚊çã𝚘 𝚍𝚘𝚜 𝚙𝚛𝚊𝚣𝚎𝚛𝚎𝚜.