CENTRAL BANK - Fluxo BAK ( Concluída )

CAPÍTULO 37: ele não sente nada

Gabriel Lessa 07:21 A.M

Não quero mais ficar sem ela de modo algum, não quero mais ficar sem o beijo incrível que ela tem... eu mesmo não fazia ideia do quanto aquela garota chata que eu a manti refém iria se tornar alguém que eu não passo mais um dia sem pensar... e sem sentir a falta dela.

Quando acordei pela manhã a minha primeira visão foi ela do meu lado, dormindo. Manti minha visão nela, que respirava baixinho e aquela cena me tocou realmente, porque nunca havia sentido algo como isso... de ver alguém na minha cama e eu a olhando feito um bocó... pois eu passei a admirar todos os seus pontos, ela era linda de todos os jeitos.

Já era 7h da manhã e lembrei que tinha que está às 8h no galpão, pra irmos fazer a missão na Califórnia. Me levantei nu e fui direto pro banheiro tomar um banho e enquanto a água caía sobre mim, meus pensamentos voltados nela não eram mais uma novidade... agora o quê preciso fazer é parar de agir como um idiota o tempo todo com ela, pois ela já me pediu chorando várias vezes que eu parasse de tratar ela mal... mas dessa vez eu preciso fazer isso, porque eu não quero mais ficar sem ela.

Jade Rudson 07:34 A.M

Era impossível de não ter dormido bem depois de tudo que aconteceu na noite anterior, ouvir promessas da boca dele e o fato de tá ainda surpresa com isso, me leva um pouco a não acreditar, mas ele me olhou nos olhos e... prometeu que vai cumprir com a palavra, então dessa vez irei confiar nele.

Vi ele saindo do closet com uma roupa toda preta e meu coração acelerou sem parar... me encontrei com o mesmo Gabriel,que eu vi pela primeira vez na vida, usando uma roupa preta típica de assalto e me peguei sorrindo feito uma retardada por ele, mas ele não havia me falado nada sobre sair.

— Vai sair? — Perguntei, me erguendo na cama, segurando o lençol contra o meu busto e ele me notou acordada, enquanto vesta outra camisa por cima.

— Sim, tenho que fazer um serviço. — Concordei e procurei o máximo olhar nos seus olhos, mas ele fugia do meu olhar o tempo
todo.

— É... me leva pra casa?

— Claro, se veste. — Ele voltou ao closet novamente e me levantei nua a procura da minha roupa. Vi minhas roupas sobre a poltrona e vestir a calcinha, o short e quando fui tentar vestir a blusa, ele tomou rapidamente da minha mão e franzi o cenho.

— O quê?

— Nada disso. — Ele falou, me olhando dos pés a cabeça por estar sem blusa e enruguei a testa.

— O quê foi?

— Não vai vestir essa blusa.

— Por que não?

— Porque não.

— Então qual eu vou vestir pra ir para casa?

— Pega uma das minhas camisas. — Ri pelo nariz e mais uma vez fiquei feito uma boba olhando pra ele, ele tá sendo tão legal comigo.

— Tá. — Dei de ombros e passei por ele, mas a sua força bruta me jogou na cama e ele ficou sobre mim.

— Eu vou passar o dia todo fora... então não sei quê horas irei voltar.

— Vai pra onde?

— Fazer um serviço.

— Tá, mas de quê?

— Um serviço. — Bufei alto e pus minhas mãos na sua nuca.

— Sobre o quê? vai roubar novamente? — Ele deu uma risada e seus dedos acariciaram os meus cabelos.