CAPÍTULO 26: eu quero te salvar

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Jade Rudson 11:44 A.M

O Gabriel me olhava sério, diria que com um olhar frio de ódio e confesso que estava morrendo, ainda mais pela forma como ele me olhava.

— O que foi? — Perguntei, nervosa e quase cagando de medo.

— Jade... Jade... — Ele dizia me analisando. — Você me leva muito na brincadeira, não acha? — Engoli em seco, o vendo falar naquele tom diabólico, enquanto suas mãos estavam mantidas em meu pescoço, o apertando.

— Não sei do que você tá falando. — Ele deu um sorriso doentio e aquilo me assustou, ele tava irreconhecível.

— Não sabe? Tudo bem, eu faço questão de te dizer. — Engoli em seco e minhas pernas começaram a tremer. — Eu quero saber, o quê você falou pra sua amiguinha. — Travei o maxilar e já sentir meu coração parar de bater de medo.

— Eu-eu não falei nada. — Gaguejei medrosa.

— Não mente! — Ele falou, com ódio e aquilo tava me assustando pra porra.

— Eu não tô mentindo.

O seu castanho claro dos olhos estavam acercados de ódio e eu tava morrendo de medo. Aquele não era ele, e sim um monstro.

— Jade, você não minta pra mim. — Ele voltou a falar em um tom neutro de ódio e tentei tirar suas mãos de monstro de mim.

— Eu não tô mentindo, eu nem sei do que você tá falando. — Tentei tirar suas mãos do meu pescoço, mas foi em vão.

— Não? Você e ela acham que eu sou burro? Percebi todas as ironias dela durante todo o lanche e isso me levou acreditar... Que você falou alguma coisa em relação a mim pra ela. — Arregalei os olhos, enquanto sentia meus olhos derramarem lágrimas de medo.

— Eu não falei nada... eu juro. — Segui negando, enquanto ele continuava me olhando com muito ódio.

— Eu vou saber dela e pode ter certeza de uma coisa... que se ela souber de alguma coisa, ela assim como você... irá me pagar. — Ele tirou as mãos de mim e tentou sair, mas o segurei forte pelo braço mesmo ainda em trânsi de medo.

— Ouça bem o quê eu vou te falar... — Ele me encarou nos olhos. — Você pode até me matar, mas não encoste nela, tá me ouvindo? E se você fizer alguma coisa com ela... pode ter certeza de uma coisa, Gabriel, que eu morro, mas eu falo tudo o quê sei sobre você. — Falei, desafiadora e ele riu com deboche.

— Você não teria coragem. — Ele falou, rindo da minha cara e duvidando da minha capacidade de falar ou não.

— Não? Então encosta pelo menos um dedo nela pra você ver... que assim como eu me ferro, você também se ferra e muito pior. — Falei, com ódio e ele me olhou sério por alguns segundos, passando as mãos no rosto em seguida, como se estivesse tentando ficar calmo.

— Só quero que me responda se você falou alguma coisa sobre isso pra alguém ou não. — Revirei os olhos e nem respondi, dei as costas pra aquele idiota já com sono desse assunto todo e fui pro meu lado do carro, quando sentir ser arremessada nele fortemente e o vi me prensar contra o seu corpo. — Você ainda não respondeu a minha pergunta. — Ele falava com diversão na sua voz.

— Me deixa em paz, seu idiota. — Falei, irritada e ele me olhou com um olhar diferente de poucos minutos atrás.

— Responda a minha pergunta, que eu te deixo.

— Eu já falei que não, não falei nada disso pra ninguém.

— Eu não acredito em você.

— Então morre. — Gritei e ele continuou me olhando nos olhos. — Agora dá pra você me deixar em paz? — Sua visão se fixou em mim e desceu para os meus lábios em seguida, me deixando nervosa e ele tentou me beijar, mas virei o rosto. — Não! — Ele riu, com um sorriso maldoso e virou meu rosto para ele novamente, me fazendo olhar nos seus olhos.

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