Jade Rudson 11:44 A.M
O Gabriel me olhava sério, diria que com um olhar frio de ódio e confesso que estava morrendo, ainda mais pela forma como ele me olhava.
— O que foi? — Perguntei, nervosa e quase cagando de medo.
— Jade... Jade... — Ele dizia me analisando. — Você me leva muito na brincadeira, não acha? — Engoli em seco, o vendo falar naquele tom diabólico, enquanto suas mãos estavam mantidas em meu pescoço, o apertando.
— Não sei do que você tá falando. — Ele deu um sorriso doentio e aquilo me assustou, ele tava irreconhecível.
— Não sabe? Tudo bem, eu faço questão de te dizer. — Engoli em seco e minhas pernas começaram a tremer. — Eu quero saber, o quê você falou pra sua amiguinha. — Travei o maxilar e já sentir meu coração parar de bater de medo.
— Eu-eu não falei nada. — Gaguejei medrosa.
— Não mente! — Ele falou, com ódio e aquilo tava me assustando pra porra.
— Eu não tô mentindo.
O seu castanho claro dos olhos estavam acercados de ódio e eu tava morrendo de medo. Aquele não era ele, e sim um monstro.
— Jade, você não minta pra mim. — Ele voltou a falar em um tom neutro de ódio e tentei tirar suas mãos de monstro de mim.
— Eu não tô mentindo, eu nem sei do que você tá falando. — Tentei tirar suas mãos do meu pescoço, mas foi em vão.
— Não? Você e ela acham que eu sou burro? Percebi todas as ironias dela durante todo o lanche e isso me levou acreditar... Que você falou alguma coisa em relação a mim pra ela. — Arregalei os olhos, enquanto sentia meus olhos derramarem lágrimas de medo.
— Eu não falei nada... eu juro. — Segui negando, enquanto ele continuava me olhando com muito ódio.
— Eu vou saber dela e pode ter certeza de uma coisa... que se ela souber de alguma coisa, ela assim como você... irá me pagar. — Ele tirou as mãos de mim e tentou sair, mas o segurei forte pelo braço mesmo ainda em trânsi de medo.
— Ouça bem o quê eu vou te falar... — Ele me encarou nos olhos. — Você pode até me matar, mas não encoste nela, tá me ouvindo? E se você fizer alguma coisa com ela... pode ter certeza de uma coisa, Gabriel, que eu morro, mas eu falo tudo o quê sei sobre você. — Falei, desafiadora e ele riu com deboche.
— Você não teria coragem. — Ele falou, rindo da minha cara e duvidando da minha capacidade de falar ou não.
— Não? Então encosta pelo menos um dedo nela pra você ver... que assim como eu me ferro, você também se ferra e muito pior. — Falei, com ódio e ele me olhou sério por alguns segundos, passando as mãos no rosto em seguida, como se estivesse tentando ficar calmo.
— Só quero que me responda se você falou alguma coisa sobre isso pra alguém ou não. — Revirei os olhos e nem respondi, dei as costas pra aquele idiota já com sono desse assunto todo e fui pro meu lado do carro, quando sentir ser arremessada nele fortemente e o vi me prensar contra o seu corpo. — Você ainda não respondeu a minha pergunta. — Ele falava com diversão na sua voz.
— Me deixa em paz, seu idiota. — Falei, irritada e ele me olhou com um olhar diferente de poucos minutos atrás.
— Responda a minha pergunta, que eu te deixo.
— Eu já falei que não, não falei nada disso pra ninguém.
— Eu não acredito em você.
— Então morre. — Gritei e ele continuou me olhando nos olhos. — Agora dá pra você me deixar em paz? — Sua visão se fixou em mim e desceu para os meus lábios em seguida, me deixando nervosa e ele tentou me beijar, mas virei o rosto. — Não! — Ele riu, com um sorriso maldoso e virou meu rosto para ele novamente, me fazendo olhar nos seus olhos.
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CENTRAL BANK - Fluxo BAK ( Concluída )
Ficção AdolescenteNunca passou pela minha cabeça ser vítima de um assalto no banco central. Nunca passou pela minha cabeça que ser mantida refém onde um olhar escuro se fixou com os meus olhos poderia me mostrar em apenas um olhar o verdadeiro significado do descontr...