Capítulo 1. O começo de tudo

42 6 3
                                    

Escócia, 1975

- Tenha cuidado por ai, Sirius. – Lupin disse entregando a última bagagem para Sirius.
- É nosso primeiro ano formados, Aluado. Devia ir se divertir também ao invés de se preocupar tanto. Tem tantas gatinhas por aí. – Sirius sorriu com a própria fala olhando para o amigo na sua frente.
    Lupin deu um suspiro. 
- Certo, você venceu. 
    O trem apitou pela terceira vez, indicando que estava perto de partir.
- Vai, não vai perder o trem. 
    Sirius deu um abraço no amigo e sorriu enquanto entrava no trem. O mesmo se acomodou no acento perto da janela, tendo vista para Lupin.
- Não me contou para onde vai! – Lupin gritou pelo trem já estar se afastando.
- Para o Inferno! – Sirius respondeu também gritando e rindo, logo se voltando ao assento e encostando a cabeça na janela com esperança de dormir. 

....
´´Senhor? Senhor! ´´
     Essa palavra ecoava pela mente de Sirius, mas o homem foi despertado apenas quando sentiu mãos em seus ombros.
- Chegamos em Greendale. Só falta o senhor descer. – O maquinista do trem o alertou.
     Sirius se levantou pegando as malas na prateleira acima de sua cabeça e suspirando.
- Acho que eu apaguei mesmo, perdão. 
     O maquinista apenas sorriu forçadamente e seguiu em direção à saída do trem, sendo seguido de Sirius. 
      Sirius desceu do trem sem ideia do que fazer ou onde ir, já que era sua primeira vez na cidade e ele não tinha lido nada sobre, quando avistou uma mulher loira de cabelo curto, que usava uma tiara em sua cabeça e carregava uma bolsa com aparentemente livros atravessar a rua, indo em direção oposta de onde ele estava. Ele correu em sua direção.
- Com licença! Oi, sou o Sirius. – Ele sorriu de forma simpática para a mulher.
   A mesma o olhou da cabeça aos pés.
- Sabrina.
- Não conheço a cidade, é minha primeira vez aqui, pode me ajudar?
     Sabrina pareceu pensar bem, enquanto o encarava com o rosto franzido. 
- Estava indo tomar milkshake com meus amigos. Pode vir se quiser, é no meio de tudo. Apesar que Greendale não é tão grande, vai se acostumar fácil.
- É, espero. Adoraria o sorvete.
     Sabrina sorriu de canto e começou a andar, sendo acompanhada pelo rapaz.
- Onde vai ficar, Sirius?
- Não pensei nesses detalhes, Sabrina. – O rapaz imitou sua fala. – A vida é mais legal quando tudo é uma surpresa, sabe. 
     Sabrina riu.
- O que é? – Sirius perguntou indignado soltando um riso abafado.
- Não vai conseguir um lugar pra ficar se não reservou. É época da colheita de abóboras, a cidade enche. 
    Sirius resolver correr um risco.
- Acredito que sua casa possa ser meu hotel então. – Sorriu de forma debochada.
    Sabrina o olhou de boca aberta e fechou os olhos, logo os abrindo e soltando uma risada debochada. 
- Vamos pensar no seu caso, Sirius. – A garota deu ênfase no nome, fazendo Sirius sorrir. – De qualquer jeito, chegamos. Bem vindo ao Dr. Cerberus. 
     Sabrina apresentou o acompanhante para seus amigos, Roz, Theo e Harvey. Os quatro passaram no mínimo 2 horas ouvindo as histórias de Sirius sobre sua antiga escola e sobre suas aventuras com os outros Marotos. Quando sem querer, por estar animado contando tudo, Sirius deixa escapar sobre o mapa do Maroto e que para ser ativado precisa ser dito ´´Eu juro solenemente não fazer nada de bom´´, e encara os quatro ao redor dele com uma expressão mista de surpresa e medo. Theo, que estava ao seu lado, sussurra:
- Não precisa ficar assim, Sabrina também é uma bruxa. 
   Sirius encara a menina a sua frente e a mesma da uma piscadinha para o garoto. 
   Harvey se despede, sendo seguido de Roz e por fim Theo, ficando apenas Sirius e Sabrina na mesa. 
- Vamos para o ´´Hotel´´? - Sabrina pergunta fazendo aspas com os dedos – Posso te apresentar o resto da cidade amanhã. 
- Claro, obrigada por me ajudar, Sabrina. 
    A menina sorri e coloca o dinheiro da conta na mesa, mas Sirius sorri tirando dali e a devolvendo, colocando a mesma quantidade mas do seu dinheiro, no lugar.
- É o mínimo. – Ambos sorriem e saem da cafeteria, indo para a casa da Spellman. 

....
- Minhas tias já estão dormindo, amanhã vocês se conhecem. Esse é seu quarto. Acho que isso basta.
- Sim, é ótimo. Obrigada de novo, Spellman. Vou dar 5 estrelas na saída. 
   Ambos riem, mesmo sendo uma piada sem graça.
- Boa noite, Sirius. Se precisar, meu quarto é o no final do corredor. 
  Sabrina vira de costas e anda em direção à porta, mas é puxada para dentro novamente pelo braço, e ela acaba ficando cara a cara com o rapaz. 
- Vou precisar de mais do que um boa noite. – Dito isso, Sirius encaixa sua mão na nuca da menina e coloca a outra mão na cintura da mesma, à puxando para perto e assim a beijando. Sabrina para o beijo e se afasta.
- Você tá maluco? 
  Sirius apenas a encara nos olhos sem conseguir formular uma resposta e passa o dedão de sua mão direita suavemente pelo lábio rosado da garota. Sabrina o encara de volta, e com os dois braços ao redor do pescoço de Sirius, ela novamente o puxa para um beijo. Sirius rapidamente tira sua camisa, sem quebrar o beijo e pega a mulher no colo pelas coxas, fazendo suas pernas se entrelaçarem envolta de sua cintura e encostou a menina na parede, fechando a porta ao seu lado. Sabrina quebra o beijo e tira sua blusa. Sirius da um sorriso de lado e volta aos beijos, caminhando pelo quarto com a garota no colo até que se chegue na cama. 

O trono amaldiçoado Onde histórias criam vida. Descubra agora