A Morte queria um herdeiro e vê uma ótima oportunidade quando a pequena Lilium Potter é morta por um suposto bruxo da luz, com a ajuda de outros deuses e de algumas almas de bruxos poderosos, a recém-nascida volta a vida e é dada a Tom Riddle, o bru...
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Capítulo Um
(1980)
Alvo Dumbledore estava furioso andando de um lado para o outro em seu escritório em Hogwarts. Gêmeos! Como aquilo poderia ter acontecido? Como aquele medibruxo inútil não teria visto que não era uma criança e sim duas? Aquilo estragava seus planos, era para ser apenas um bebê, um menino que seria o salvador do mundo bruxo, não tinha nenhuma menina no meio de seus planos. O que ele faria?
- O que faremos, Alvo?- Molly Weasley perguntou sentada em uma cadeira de frente a mesa do diretor.- Essa menina pode estragar nossos planos, ela estragara tudo e acabaremos perdendo Harry e sua fortuna, a minha doce Gina tem que se tornar Lady Potter!- a ruiva não era a pessoa que aparentava ser, não era dócil e gentil como uma mãe, na verdade ela odiava todos os seus filhos, sempre quis ter uma linda garotinha ruiva para que pudesse lhe comprar lindos vestidos, ao invés disso tinha tido uma penca de filhos homens que tinham acabado com a fortuna Weasley que agora era só uma memória antiga, seu cofre estava quase vazio e era uma luta para comprar as coisas de estudo para Hogwarts.
- Molly, Gina ainda nem foi feita então não é nossa maior preocupação!- o velho repreendeu a mulher- Falando nisso, terá que colocar seu plano em prática em dezembro!
- Certo, mas tem certeza de que irá funcionar?
- Claro que sim, tantos bruxos puro sangues casaram entre si e conseguiram ter filhos!- Dumbledore se sentou pegando uma bala de limão e colocando na boca.
- Sei disso, mas Bill é meu filho, Gina pode acabar nascendo fraca!
- Gina não nascerá fraca Molly, tudo dará certo!
[...]
Alvo estava parado do lado de fora da maternidade esperando a única enfermeira ali cair no sono, o que aconteceu rapidamente, o velho entrou no local observando as diversas incubadoras com vários bebês, as meninas estavam enroladas em panos rosas e os meninos em panos azuis. Ele não precisou andar muito para encontrar os gêmeos Potter, Harry estava dormindo tranquilamente enquanto Lilium estava acordada olhando para o velho como se ela já soubesse o que ele faria.
- É pelo bem maior!- Dumbledore lançou um feitiço silenciador na garotinha e a tirou do berço logo aparatando de frente a uma casa trouxa simples, ele tocou a campainha e logo uma mulher com cara de cavalo abriu a porta olhando para o bebê com nojo.
- O dinheiro!- ela pediu e logo recebeu uma maleta cheia de dinheiro.- Ótimo, mas lembre-se que só aguentarei ela por uma semana!
- Voltarei para resolver o problema em menos tempo, minha cara Petúnia!
Nenhum dos dois percebeu o casal de gêmeos que os observavam de longe esperando apenas uma brecha para pegar a criança.
[...]
- Eu quero minha filha!- a ruiva gritou e chorou enquanto tentava se livrar dos braços do marido.- Me deixe procurá-la, James!
- Lírio, você está fraca!- o Potter disse tentando conter a mulher.- Eu procurarei ela, logo nossa filha estará com a gente, mas enquanto isso cuide do Harry!
James Potter estava tendo que se esforçar muito para não cair no choro igual a sua mulher, quando a enfermeira veio perguntar se eles haviam tirado Lilium de dentro da incubadora James sentiu seu sangue gelar, mas se prendeu na esperança de que um de seus amigos havia pegado a garotinha, mas Sirius e Remus chegaram sem saber de nada, a única coisa que James conseguia pensar era que sua Lilium havia sido sequestrada.
- Prongs, os aurores querem saber onde que a irmã de Lily mora!- Sirius disse assim que entrou no quarto do hospital onde o casal estava, seus olhos estavam vermelhos e seu cabelo bagunçado.
- Por quê?- a ruiva perguntou um pouco mais calma.- Petúnia nem sabia que eu havia dado à luz e muito menos que havia sido gêmeo!
- Mesmo assim eles querem investigar!- o Black deu de ombros sem entender também.
- Tudo bem, me arrume um pedaço de pergaminho e eu passo o endereço!
[...]
Petúnia teve que esforçar muito para manter sua cara de confusa quando abriu a porta da sua casa logo ao amanhecer e se deparou com seu cunhado acompanhado por outros tres bruxos.
- O que querem aqui?- a mulher perguntou rudemente, mas por dentro tremendo de medo, o que será que eles faziam ali? Será que eles descobriram que ela estava com Lilium? Mas, como? Dumbledore tinha deixado a bebê ali a pouco horas atrás.
- Podemos entrar?- James perguntou já entrando na casa sendo acompanhado pelos outros aurores, Sirius e Remus haviam ficado com Lily no hospital para acalmá-la.- Essa noite Lily deu à luz, senhora Dursley, nasceram gêmeos, um menino chamado Harry e uma menina chamada Lilium!
- Sabe que parei de me interessar por tudo que ela e gente da sua laia faz!
- Sei disso!- Potter respondeu ignorando a ofensa.- Mesmo assim teremos que revistar sua casa!
- Parem, não podem fazer isso!- Petúnia gritou tentando impedir o avanço dos aurores que já examinavam tudo no andar de baixo, a mulher não podia deixar aquilo acontecer, eles não podiam encontrar a garota, mas agora ela estava de mãos amarradas.- Não permitirei essa palhaçada na minha casa!
- Nada!- um dos aurores disse descendo as escadas.
- Viu? Isso foi inútil!- Petúnia disse feliz por eles não terem achado nada, mas preocupada por eles não terem achado nada.- Agora sumam daqui!
Quando o grupo de bruxos foram embora a mulher subiu as escadas correndo e foi até o quarto de hospedes que estava virando quarto de brinquedos do seu filho Duda, ela se desesperou ao encontrar o berço antigo completamente vazio, nenhum paninho rosa, nem um sinal de um bebê.
- Onde está a maldita Lilium?
[...]
- James!- a ruiva quase saltou da cama quando viu o marido entrando pela porta.- Você trouxe?
- Sim, amor!- James se sentou ao lado da mulher e abriu o pergaminho onde havia o desenho de uma pequena arvore genealógica dos Potter, o nome de James estava ligado com o de Lily, um linha prateada sai do nome deles e descia se ramificando em duas Harry Potter (31 de julho de 1980/ ) e Lilium Potter (31 de julho de 1980/ )- Ela está viva!
- Isso é bom!- a mulher disse se agarrando ao pergaminho.- Assim podemos procurá-la enquanto vemos se ainda está viva!
- Relaxa, Lírio, nossa menina ficara bem!- o moreno disse fazendo carinho nos fios vermelhos.- Agora eu tenho que ir, daqui a pouco trarão o Harry para você!
- Tome cuidado!- a ruiva pediu se despedindo do marido e voltando a olhar o pergaminho sentindo seu coração gelar à medida que novas palavras apareciam escritas com tinta preta. Lilium Potter (31 de julho de 1980/ 2 de agosto de 1980).- JAMES!
Aquilo só poderia ser mentira, tinha que ser, não era possível.
Lilium Potter estava morta.
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História também postada no Spirit, usuário: jul_uchiha
