Capítulo 5 - Se conhecendo e... Já estão brigando?!

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Era uma manhã de domingo um pouco dublado e bastante chuvoso bem diferente do dia anterior que fazia um lindo dia de sol quente e ar fresco, dona Luísa havia entrado dentro do quarto da filha para de costume acorda-la igual que faz todas as manhãs, só que para sua surpresa Mônica já havia acordado e estava sentada na cama com as costa encostada na cabeceira da cama e pescoço virado na direção da janela fitando a chuva que caia lá fora.

—Oh filha, que surpresa já esta acordada. —Luísa pronunciou anunciando a sua chegada de modo meigo olhando para a garota sorrindo.

—Ah... Sabe mãe é que eu tive um pesadelo que prefiro nem lembrar e acordei tão assustada que não consegui mais voltar a dormi. —Mônica contou esclarecendo a surpresa de sua mãe.

—Hum... Pesadelo! Não sabia, geralmente você tem esses pesadelos faz tanto barulho que acaba me acordando assustada. —Luísa mencionou estranhando um pouco.

—É... Só que dessa vez acho que eu não fiz barulho ou foi a senhora que estava muito cansada que nem tinha como te acordar. —A dentuça opinou olhado diretamente para sua mãe.

—Realmente isso não posso negar, ando fazendo tanta coisa numa correria danada, cuidar de você, ir pro trabalho, cuidar das coisas aqui dentro de casa. Aff! Se ao menos tivesse alguém pra me ajudar. —A mulher queixou-se num ar de exausta.

—Papai faz tanta falta essas horas, né mãe?! —A jovem comentou um pouco melancólica.

—Ele faz falta o tempo todo querida. Eu amava mesmo o seu pai. —Luísa confessou num tom de voz que demonstrava tristeza e saudade.

—Eu também, nunca vou me conformar com a ausência dele. —Mônica assegurou olhando para a foto que estava dentro do porta retrato em cima do seu criado-mudo, na imagem da fotografia era uma onde a Mônica tinha seis anos de idade e ela estava junto de sua mãe e do seu falecido pai estando abraçada com o seu inseparável coelhinho de pelúcia chamado Sansão, que foi o seu primeiro presente ganhado do pai quando ainda era um bebê de poucos meses. Todos os três estavam sorrindo na foto, era realmente uma família feliz e completa. Ao olhar pra aquela fotografia os olhos da dentucinha começaram a lacrimejar de tristeza e saudades.

—Ham... Mônica estive pensado, que talvez se eu contrata-se alguém pra olhar você e cuidar da casa enquanto estiver trabalhado no hospital. —Dona Luísa sugeriu com um leve sorriso direcionado para a filha.

—Tá falando de uma babá, mãe? Eu não sou mais criança. —A garota protestou estando indignada com a própria mãe e a encarado com uma expressão seria formada em seu rosto.

—Não uma babá, mas sim uma companhia confiável, sua amiga Magali não pode ser porque ela é uma adolescente que estuda não ia ter tempo e nem responsabilidade pra isso. Talvez uma amiga minha. —A adulta fica pensativa tentado se decidir com o dedo indicador no queixo.

—Não mãe, eu não quero. —Mônica simplesmente negou protestando.

—Pensa Mônica, eu não posso ficar cuidando de você o tempo todo, tem o meu trabalho e as vezes tenho que ficar até mais tarde de plantão e deixado você sozinha horas. Fico mais do que preocupada com o coração aflito. —Luísa explicou sendo mais coerente possível para convencer a teimosa da sua filha.

—Mas eu sei muito bem me cuidar sozinha. —A dentucinha se justificou insistindo com os braços cruzados.

—Eu sei que você sabe. O que quero dizer é que você tem uma saúde muito fraca e de vez em quando você passa mal e tenho que leva-la as pressa pro hospital. Se alguém ficar aqui com você vou poder ficar mais tranquila, entende meu anjo?! —A mulher argumentou sendo mais insistente do que a sua jovem filha.

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