Capítulo 02

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Capítulo 02

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Capítulo 02

Eric Thompson

Há cinco anos recebi uma proposta para ir trabalhar no México, rapidamente aceitei já que isso seria uma oportunidade ímpar para aprimorar os meus conhecimentos e também aprender a língua espanhola. Aprendi muito lecionando a disciplina de química no México, uma cultura e costumes diferentes que me fez ter um amplo conhecimento de mundo. Entretanto, agora estou voltando para o Brasil, meu país de origem, voltarei a trabalhar na minha antiga escola, antes mesmo de decidir voltar recebi uma proposta do atual diretor Félix, que incluiu um aumento de salário, não pensei duas vezes para aceitar e voltar para perto da minha família.

Ao longo dessa semana arrumei todas as minhas coisas e já estou pronto para retornar ao Brasil. Nesse momento estou seguindo em direção ao elevador com todas as minhas malas prontas, espero a caixa metálica chegar ao meu andar e entro, rapidamente chego ao térreo onde faço meu check-out me despeço dos funcionários que foram sempre tão solícitos e sigo para a entrada do hotel a fim de esperar o táxi para me levar até o aeroporto.

Assim que entro no táxi, informo meu destino e o motorista segue viagem.  Ao chegar ao aeroporto separo minha passagem e sigo até o local de embarque, após alguns minutos meu voo é anunciado e sigo até à porta correspondente ao meu voo. Assim que todos os trâmites de segurança são efetuados, entro na aeronave, localizo minha poltrona e me acomodo. Pesco meu fone de ouvido e tento me manter o mais relaxado possível, pois será uma viagem de aproximadamente onze horas, assim que o comandante começa com as instruções de decolagem fico sonolento, até porque estou muito cansado por conta dos últimos dias, não consigo nem escutar tudo que o comandante diz, pois adormeço quase que instantaneamente. 

Depois de onze horas de voo chego a São Paulo, pego minha bagagem de mão e aguardo a liberação para sair da aeronave. Desço do avião,  sigo para fora do aeroporto ao chegar à porta principal de saída avisto meu pai e minha mãe me esperando. Eles estão encostados no meu antigo carro uma BMW 2012,  quando chego próximo os abraço e deposito um beijo no rosto de cada um.
Durante o percurso até à nossa casa conversamos sobre como foi meu período no México. Ao chegar já desço com as minhas malas e subo para o segundo andar, vou ficar no meu antigo quarto por enquanto, mas assim que me estabelecer vou procurar um lugar para mim, prezo muito minha privacidade. Chego ao quarto, coloco minhas malas no canto e vou até à sacada,  tiro minha blusa e beberico meu copo de uísque apreciando a paisagem. Agora que estou aqui percebo o quanto senti falta do meu país, das comidas, da minha família, das bebidas e principalmente das mulheres brasileiras. 

Após um tempo aqui na varanda percebo que estou levemente entorpecido pela bebida, como não posso acordar de ressaca amanhã, pois preciso acordar cedo e começar a procurar uma casa ou apartamento, minha mãe já combinou com uma corretora de imóveis para amanhã irmos ver alguns imóveis até porque preciso resolver isso antes de começar a trabalhar novamente. Saio da sacada, deixo meu copo sobre o rack e sigo até o banheiro, retiro minha roupa e vou até o box, ligo o registro e deixo a água cair sobre o meu corpo tentando tirar a tensão de tantas horas de viagem, escovo meus dentes e desligo o registro, alçando a minha toalha e enxugo meu corpo e meu cabelo, sigo em direção ao closet e pego uma bermuda e a visto, desço as escadas e vou até à cozinha bebo um pouco de água, volto para meu quarto e programo meu despertador, me deito o cansaço cobra seu preço e rapidamente adormeço.

Às seis e meia da manhã meu despertador toca, me levanto e vou em direção ao banheiro, tomo meu banho e escovo os dentes, pego minha toalha me enxugo e caminho até o closet, pego minha roupa e me visto, desço as escadas e sigo até à cozinha, quando adentro ao cômodo meu pai e minha mãe já estão tomando café da manhã,  desejo bom-dia e me junto a eles para tomarmos café.
  — Eric, às sete e meia a corretora chegará para irem juntos ver os imóveis — minha mãe me lembra.
— Ok, mãe — respondo para minha mãe e continuamos a comer e conversar sobre amenidades.
Após alguns minutos, a corretora Silvia chega, minha mãe esqueceu de comentar que a tal corretora é uma mulher lindíssima, alta, cabelos longos pretos e para completar está muito bem-vestida, com uma blusa social branca, uma saia preta de couro que vai até os joelhos e um sapato preto, definitivamente essa mulher prendeu a minha atenção. Cumprimento ela com um abraço e fazemos as apresentações necessárias, em seguida caminhamos em direção ao meu carro que está em frente à casa dos meus pais e como um bom cavalheiro abro a porta para que ela entre.

Depois de quinze minutos, chegamos à casa que a minha mãe combinou com ela para me apresentar, mas nem entro na casa e já gosto bastante dela. É uma casa de dois andares nas cores branca e cinza, uma varanda em cima e uma garagem na frente da casa do jeitinho que eu queria por conta do meu carro. Assim que entramos, Silvia começa a me mostrar a sala,  cozinha, o lavabo, o bom é que a casa já está toda mobiliada. Seguimos para o segundo andar, ela me mostra o primeiro quarto que é uma suíte com uma banheira, o closet bem espaçoso e com a varanda com vista para a entrada da casa. Depois seguimos para o corredor onde tem outro quarto bem menor que o meu e que provavelmente irei usar para os hóspedes.

— Espero que tenha gostado da casa, senhor Eric Thompson — Silvia começa a falar e pigarreia —  já que é somente para o senhor morar, pensei que uma casa nessas dimensões atenderá suas expectativas e também por ser perto da casa dos seus pais — complementa Silva.
—  O que achou? Posso preparar o contrato? — pergunta a corretora nitidamente ansiosa com a minha aprovação. 
— Sim, Silva, a casa é perfeita para as minhas necessidades, iremos assinar o contrato.
Em seguida, saímos da casa e seguimos em direção ao meu carro, me ofereço para levá-la até à sua casa, ela prontamente aceita e me informa o endereço, durante o caminho conversamos sobre amenidades e combino com ela que assinarei o contrato para a locação de seis meses da casa.  Chegando ao endereço desço do carro e faço a gentileza de abrir a porta para ela.
— Obrigada, senhor Eric Thompson, pela gentileza de vir me deixar em casa, agora você já sabe o caminho, claro se precisar de alguma coisa — Silvia acrescenta e consigo perceber sua fala cheia de segundas intenções. 
— Sim, quem sabe eu realmente possa precisar —  respondo com um sorriso sacana de lado.
Dou um abraço nela de despedida e ela aceita de bom grado.
Entro no carro e sigo para a dos meus pais, durante o percurso começo a pensar em me mudar amanhã, até porque só tenho essa semana para resolver todas as pendências, pois semana que vem já começarei a trabalhar.
Chego à casa dos meus pais e a mesa já está pronta para o almoço, me sirvo e começo a almoçar, meu pai e minha mãe não estão em casa pergunto para, Maria, a senhora que trabalha aqui onde meus pais estão e ela me informa que eles já foram para a empresa. Então faço minha refeição, após terminar subo as escadas, aproveito para ir tomar um banho e vou direito para o banheiro do meu quarto. Depois que saio do banho, começo a organizar mentalmente minha mudança e o que irei levar.

Uma semana depois. 

Hoje faz uma semana que me mudei, estou tomando meu café da manhã pensando em como é boa essa liberdade de morar sozinho, saio dos meus devaneios e termino rapidamente meu café, até porque preciso ir trabalhar, em seguida sigo até à sala, pego as chaves do meu carro e minha pasta que está em cima do sofá, sigo até a garagem. Da minha casa até à escola é exatamente trinta minutos.
Chego à escola, estaciono meu carro e vou direto para sala dos professores. Começo a planejar os trabalhos que irei solicitar aos alunos. Depois de alguns minutos, o diretor Félix chega à sala me chamando para irmos juntos à sala de aula.

Assim que entramos na sala, o diretor Félix me apresenta para turma e me surpreendo ao ver uma antiga aluna minha, fico abismado ao ver como ela está mudada. Vejo outros alunos antigos e alguns novatos, cumprimento a todos com um bom-dia em seguida o diretor sai da sala e começo a aula.

Sento-me à minha mesa e arrumo as minhas coisas,  faço a chamada e chamo em voz alta todos os alunos no intuito de conhecê-los e deixo por último a aluna Eliza Castro. Assim que a chamo pelo nome ela já levanta a mão direita e responde: — Presente professor, Eric.
Não me contenho e pergunto: — Você é filha do Alberto Castro?
— Sim, professor — ela me responde de um jeito gentil.

Já tinha percebido sua mudança, mas de perto ela é ainda mais nítida. Faz alguns anos  que a vi pela última vez, estou absorto com tamanha mudança. Em seguida pego a minha caneta piloto e vou para a lousa passar alguns exercícios. Explico aos alunos a forma que quero a resolução dos exercícios e volto a me sentar. Após alguns minutos, todos os alunos terminam menos a aluna Eliza, percebi que durante a explicação e o tempo que dei para os alunos realizarem as atividades, ela ficou olhando fixamente para mim como estivesse hipnotizada, desvio meus olhos dela e volto a minha atenção para os papéis que estão sobre a minha mesa.

Alguns minutos depois, peço aos alunos que me tragam os exercícios realizados no caderno para que eu possa corrigir, todos os alunos vêm, um por um,  menos a Eliza, ela foi a única que não me entregou os exercícios, olho em direção ao relógio e vejo que está próximo do horário do sinal. Levanto-me e sigo em direção a Eliza e chamo a atenção dos alunos.
— Eliza, por qual motivo você não realizou as atividades propostas por mim? — pergunto em frente aos outros alunos para que ela entenda o quão grave isso foi.
— Não estava prestando atenção na aula, me desculpa, professor — Eliza diz nitidamente envergonhada.
— Então, você ficará comigo após a aula para finalizar esses exercícios — informo sem dar chance para ela contestar.
— Ok, professor — Eliza responde sem jeito.

Todos os alunos vão embora, estamos nós dois na sala, percebo que a Eliza está nervosa, porém, não digo nada. Sento-me novamente, ela fica sentada em seu lugar que é de frente para minha mesa, volto minha atenção para os papéis, tenho a sensação que estou sendo observado, subo meu olhar e vejo que a Eliza está olhando para mim com a caneta na boca, seu olhar está um pouco diferente como se estivesse flertando comigo, mas logo desvio e volto minha atenção para o que estava fazendo. Jamais flertaria com uma aluna, isso seria arriscar a minha profissão, ainda mais com uma aluna que conheço há tanto tempo tanto quanto a sua família.

Depois de um tempo, pergunto se ela terminou as atividades, pois estou louco para almoçar, ela vem em minha direção e coloca o caderno sobre a mesa informando que já terminou, vejo que a sua blusa do uniforme está desabotoada e um pouco do seu decote está à mostra, mas rapidamente desvio meus olhos e volto a olhar seu caderno, corrijo os exercícios e rubrico seu caderno, Eliza pergunta com a caneta entre os lábios se está liberada, após a minha resposta positiva, ela pega suas coisas e passa por mim, dando tchau com as mãos, retribuo com um sorriso.

Após a sua saída, penso em como a Eliza está mudada, reparei nos seus olhares longos em minha direção, ela estava nitidamente se insinuando para mim,  não posso nem imaginar algo desse tipo, não seria bom para minha profissão e também não é do meu perfil me envolver com uma mulher muito mais nova. Tenho que focar no meu trabalho e não levar em consideração as insinuações das alunas.

Oi amores, voltei

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Até breve!

Grávida do meu Professor Onde histórias criam vida. Descubra agora