A vizinha, conto lésbico

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Era toda sexta-feira, nem quarta nem quinta mais toda sexta, dia de por o lixo pra fora do apartamento, eu já fazia isso com tanta frequência que já era automático, naquele dia porém tive um susto, era ela, a vizinha que chamavam de a gostosa do 43, era incrivelmente engraçado ver que por onde ela passava todos olhavam, porém nesse dia ela estava com uma roupa bem simples, um shorts de elástico bem apertado que dava pra ver perfeitamente a curvatura da sua bunda e cintura, e uma blusa folgada, era incrível como ela ficava linda mesmo desarumada.
Eu não era amiga dela, mas ,ouve um dia em que ficamos presas no elevador do prédio, que pela segunda vez no ano havia pifado, eu e ela ficamos lá sentadas rindo e conversando por pelo menos meia hora, o que não foi muito, mas foi um contato, o qual possibilitava ela falar comigo quando me via, ela disse apenas oi Patrícia, e eu gentilmente respondi dizendo, oi Flá, tá um belo dia para pifar o elevador novamente não é mesmo, ela começou a rir e se aproximou de mim, eu estava com um pouco de vergonha, confesso que ela me deixava inteiramente nervosa e ecitada, ela falou com um tom mais baixo por estar mais próxima à mim ,mais e ai você vai sair hoje a noite? Perguntou ela decidida, eu logo respondi que não, ela respondeu logo em seguida, então vem aqui em casa, vamos assistir alguma coisa, eu respondi que iria, mas só depois das 8 da noite, pois iria trabalhar até tarde naquele dia, logo em seguida ela sorriu e saiu dizendo esta combinado viu, não falte, eu sorri de volta e respondi que sim com a cabeça.
Faltavam 20 minutos pras 8 e eu já estava ansiosa a tempos, eu nunca tinha visto a Flávia com outra mulher no prédio, somente com homens, na verdade um só, o seu ex namorado que era um cara aparentemente babaca, mas que parecia tratá-la bem, um dia vi os dois próximos ao estacionamento discutindo e depois disso nunca mais vi ele, eu nem se quer sabia seu nome, porém nesse dia me apressei para estacionar meu carro e entra no prédio. Eu estava me perguntando a cada momento, quando terminava meu serviço na empresa, o que eu iria fazer na casa dela, eu simplesmente me atraia muito por ela, mas sentia que ela era hetera, então decidi deixar claro pra ela, quando chegasse lá iria dizer pra ela que eu me atraia por mulheres.
Eram 8 e 20 quando cheguei em casa e vi umas meninas entrando no apartamento da Flávia, e a única coisa que eu fiz foi rir de mim mesma pois eu tinha pensado que era só eu e ela, entrei em casa ainda com ar de riso e muito cansada devido a um dia puxado no serviço que larguei minha bolsa no sofá e me deixei cair, alguns minutos depois, levantei-me em um impulso, sai à procura de algo para comer e encontrei uma fatia de pizza do dia anterior na geladeira, eu não comeria, mas a fome era tão grande e o tempo tão pouco para se vestir que foram só alguns minutos no micro-ondas, e a pizza desceu estomago abaixo.
Eu estava no chuveiro quando ela me ligou, não atendi e deixei a ligação cair, e foi mais uma ligação até eu sair do banho e escutar um bater na minha porta, eu gritei já vaiii, e rapidamente me enrolei na toalha colocando meus chinelos nos pés e correndo para abri-la, já imaginando que era a Flávia, ela me olhou de cima abaixo e falou você não vem ? Com um bico no rosto como criança que faz birra, eu ri e respondi que iria só me vestir e que já já chegava lá, ela me olhou novamente só que dessa vez com cara de quem diz "uhum sei" e disse que estava me esperando, eu voltei para dentro de casa com um sorriso no rosto, e quando percebi isso me repreendi por estar começando a gostar dela.
Cheguei na porta dela e bati, antes mesmo de entrar já se dava pra escutar várias vozes femininas, eu entrei e senti que estava muito cheirosa pois todas me olhavam com os rostos acariciado pelo meu perfume, modéstia parte mas eu amava usar perfumes masculinos, pois sempre foram mais fortes e sempre deixavam seu rastro em qualquer lugar, eu cheguei e logo Flávia veio me abraçar e recepcionar dizendo nossa patrícia como você está cheirosa que perfume bom, e toas as meninas concordaram algumas com a cabeça e outras falando em voz alta , ela me apresentou uma a uma essa aqui é Vitória minha amiga é companheira de trabalho, e essa é a Carol mais conhecida como vacilona, Carol começou a rir assim como as outras meninas, e por último e não menos importante Bianca a locona do grupo.
Eu me sentei entre elas e logo Flávia veio e se sentou próxima a mim elas tinham muitas histórias entre elas a de a Bianca ter pegado vários caras em um festa e a Vitória se fazer de santinha, mas gostar de fazer menage, não sei se era só pelo vinho que a Flávia tinha servido no começo do date, mas estavam todas pra lá de baguida, já tinham ido 7 garrafas de vinho e ainda tinham tomado muita cerveja, as conversas era muitas e eu só sabia rir de tudo, e ficava me perguntando como que elas tinham coragem de contar tudo aquilo na presença de uma estranha.
Já era meia noite quando a conversa misturada com álcool começará a se direcionar a mim, todas queria saber das minhas histórias amorosas e eu não sabia bem como falar que eu era lésbica e que o máximo que chegará com um homem fora uma transa de 5 minutos em um carro, então comecei do início disse que eu era lésbica e Flávia logo me olhou como quem diz mais você não parece, ela nem precisou dizer pois Bianca se adiantou e falou isso, eu ri e falei que era sim, e que era muito bom, todas ficaram curiosas pra saber como era o sexo entre duas mulheres, inclusive a Flávia ela não parava de me encarar e eu estava tão constrangida que só olhava pra as meninas que riam de tudo que eu falava, eu comecei a contar histórias de meus antigos relacionamentos, que eram 3 no total, e quando cheguei na parte do sexo falei como funcionava e todas ficaram bem curiosas principalmente a Flávia que agora não mais me encarava o rosto, porém olhava para minha boca, eu senti um arrepio constante e uma vontade incontrolável de beijá-la mais me segurei.

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