A mafia novel - O contrato: Amor ou prisão?

Capítulo 3

É ele... meu noivo Riccardo Moretti Mancini futuro Capo. Muitas garotas provavelmente ficaria extasiadas que seu noivo e príncipe vinheram salvar-las mas não eu. Riccardo não é príncipe algum ele é El Diablo! E o odeio com todas as minhas forças. Mas apesar de tudo ele estava ainda mais bonito do que da última vez que o vi se isso é possível com seus cabelos pretos bagunçados, ofegante, olhos azuis ainda mais brilhantes mas oque ele estava fazendo aqui no Mexico? Ele mora em Roma e não e para nos vermos até o casamento e se fosse minha vontade essa data seria nunca. Me levanto apontado a arma para seu coração, ignorando a dor do meu braço sangrando e o encaro sem entender. "Qué haces aquí?" Falo ofegante como se tivesse acabado de correr uma maratona com a adrenalina da situação diminuindo.

"salvando a mi novia. Mas pelo que estou vendo você se saiu muito bem sozinha" ele fala com uma ponta de divertimento nos olhos, vendo o banho se sangue no meu quarto como se matar fosse seu passatempo preferido e não algo horrível de se fazer, eu fico calada ainda em choque com tudo e agora realmente assimilando a magnitude de tudo que acabou de acontecer... vejo os corpos dos homens que eu matei, seu sangue escorrendo. Oque eu fiz? "Baja esa pistola de inmediato, no vine aquí para matarte" ele fala irritado na minha língua materna me tirando dos meus pensamentos enquanto arranca a arma da minha mão.

"Desculpa por precisar de um momento" respondo irritada em italiano já que sei que seu espanhol não é o dos melhores e olho para cima já que ele é uns 15 centímetros mais alto do que eu, odiando esse fato já que ele esta me fazendo sentir pequena e frágil algo que com toda certeza eu não sou em seguida olho para meu braço e ele segue meu olhar e acho que vejo uma ponta de preocupação que logo desaparece me fazendo questionar se realmente estava lá ou se foi um fruto da minha imaginação. "Vamos sair aqui não é seguro, cuidaremos disso no caminho" ele fala tentando agarrar meu braço.

"ME SOLTA" grito olhando em seus olhos azuis frios e puxando meu braço bom do seu aperto enquanto me afasto dele, como o diabo fugindo da cruz. "Não vou a nenhum lugar com você, vou encontrar minha família se me da licença" falo com determinação e tento sair é nesse momento que ele me agarra e me empurra na cama e lanço um olhar mortal em sua direção o qual ele ignora completamente.

Ele olha para o chefe dos seguranças Leonardo "Nós aguardem lá embaixo" e volta seu olhar frio como gelo para mim "Sua família está em segurança meus homens os levaram agora se já acabou com seu showzinho realmente precisamos sair daqui a não ser que queira levar outro tiro Alejandra" ele sorri arrogantemente.

Olho para ele mas antes que consiga responder viro para o lado e vomito... é estou vomitando na frente do meu noivo, o futuro capo... Não passa realmente uma imagem de força ele senta ao meu lado e segura meu cabelo "É a primeira vez que mata né? Não se preocupe é uma reação normal..." ele fala me tranquilizando..? Não pode ser devo ter perdido mais sangue do que parece estou alucinando agora. Finalmente paro de botar os bofes para fora e olho para ele que me entrega um lenço para eu me limpar "gracias..." limpo minha boca e meu rosto enquanto ouço ele fala novamente. "Estás bien?"

Faço que sim e olho em seus olhos penetrantes azuis que sempre me fazem sentir algo... "Estou foi só um tiro de raspão... antes de irmos preciso pegar algo" ele faz que sim e me levando indo até meu armário e pegando do fundo uma mochila preta que eu sempre deixava preparada com suprimentos para o caso de um problema e volto a olhar para ele "estou pronta... pode me devolver minha arma?" Falo estendendo a mão.

Ele rir "Não precisa de uma arma princesa você esta comigo" ele responde e quando está se levantando pego minha arma que ele deixou na cama. "Só porque estou com você não significa que estou segura. Aposto que esses homens que invadiram minha casa foram por sua culpa!" O que não é totalmente mentira considerando o fato que desde que virei sua noiva tenho precisado de cada vez mais seguranças mas me arrependo na mesma hora quando sua expressão endurece e ele me olha com um olhar mortal. "Vamos." Sem mais uma palavra ele agarra meu pulso e começa e me puxar para fora da casa... mas eu vejo uma figura familiar na porta do escritório do meu pai e me solto dele e corro para sua direção somente para encontrar o corpo de Paola... morta com um tiro na cabeça. Sinto as lagrimas descerem enquanto choro pela mulher que foi como uma segunda mãe para mim até sentir braços fortes tentando me levantar. "Ela se foi Alexandra. Temos que sair daqui, lo siento mucho...". Dessa vez não luto quando ele me levanta do chão enquanto começo a chorar descontroladamente, quando percebo ja estou dentro no carro olhando enquanto minha casa vira somente um borrão ao longe...

"Chegamos, venha." Olho para ele enquanto ele fala e desço do carro limpando as lagrimas e aí que percebo onde estamos e começo a andar para trás. Não, Não, Não... "Alejandra você vai entrar nesse avião por bem ou por mal" ele fala já sem paciência.

"Não vou a lugar nenhum, eu disse quero ver minha família" respondo irritada. ele não pode me obrigar... pode? Ainda não casamos, não sou sua propriedade e além disso ele pode ter o poder lá na Italia mas aqui estamos no meu território. Ele me olha "Estamos indo ver eles agora. Ande!" Ele me agarra pela milionésima vez e me arrasta até o avião particular dele, me sento contra minha vontade e o encaro quando ele se senta na minha frente. "Para onde estamos indo?"

"Roma" Ele responde com um sorrio enigmático como se soubesse de algo que eu não sei. Mas pera aí Roma? Isso só pode estar errado... estava combinado para eu ir a Roma somente no meu casamento "Roma? Você esta enganado..." Novamente aquele sorriso convencido eu juro que sou capaz de tirar aquele sorrido da cara dele a tapas se ele não começar a se explicar nesse instante "¿Me vas a mirar como un idiota o me vas a decir lo que realmente está pasando Riccardo?"

Ele me olha feio pelo modo que acabei de falar com ele, aposto que suas vadias não se comportam assim. Sim eu sei que ele não tem se guardado para o casamento igual eu fui obrigada, lindo desse jeito ele fez por merecer sua fama de playboy. Mas se ele acha que vou ser só mais um trofeuzinho para ele mostrar para os amigos ele está bem enganado eu cansei dessa merda de machismo. Só porque não tenho um pinto no meio das pernas não significa que sou inferior ou menos capaz. "Cuidado com seu tom querida. Solo toleraré esto una vez, pero volveré a hablar así y te arrepentirás amargamente."

Fico calada dessa vez esperando ele se explicar "Mas vou te incluir nesse pequeno segredo" ele se aproxima com um sorriso diabólico estampado na cara de deus grego dele... Alexandra se controle! "Tendo em vista esses acontecimentos vamos adiar nosso casamento por isso a ida a Roma"

Acho que nesse momento eu fico branca igual papel porque ele parece preocupado "Como assim adiar? Pra quando...?" Isso definitivamente não pode acontecer eu ainda tenho mais 4 anos de liberdade. Ele não pode fazer isso!

"Um dia após seu decimo oitavo aniversário" ele responde normalmente como um simples fato mas para mim essas palavras eram a data da minha prisão e ele era meu cárcere. "Espera... isso é daqui um mês! Você está errado meu pai concordou que seria somente depois que fizer 21 anos" eu falo surpresa como minha voz saiu calma já que por dentro eu estava enlouquecendo e desesperada, principalmente agora que o jatinho decolou.

"Seu pai já acordou caso se lembre essa era a data original... não vejo motivos para adiar o inevitável" ele fala tranquilamente, enquanto estica um braço e acaricia uma mecha do meu cabelo castanho "Você é minha Alejandra" eu tremo levemente a essas palavras "¡No soy un objeto! No me toque" Tento me afastar do seu toque o que é impossível nesse pequeno espaço e ele segura meu rosto com um pouco de força "Não se preocupe eu fiz uma promessa ao seu pai, não irei te tocar até o dia do casamento" ele me olha de cima abaixo com um olhar de luxuria e me solta, pega o computador e fica resolvendo alguns trabalhos.

Eu observo da janela do jatinho tentando conter as lagrimas enquanto nos afastávamos cada vez mais da minha cidade natal, ao qual eu provavelmente nunca iria voltar, ele estava me levando para Roma. Muitas pessoas sonham em conhecer a Italia mas não eu, sempre soube que o dia que pisasse naquele lugar seria o fim da pouca liberdade que eu tenho... ele estava me levando para minha prisão para ser sua esposa trofeu.