Capítulo XXXVI

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✨Boa leitura💫

O cativeiro

Sophia acordou confusa em um lugar estranho. O local era escuro e parecia abafado e sufocante, devido a falta de janelas, apenas um duto de ventilação próximo ao teto mostrava uma pequena parte do céu, e Sophia teve noção que já era noite. Como instinto primário de sobrevivência Soph tentou fugir, mas percebeu que suas mãos e pés estavam amarrados, respirou fundo e tentou mudar de posição mas suas pernas estavam dormente o que deve ter sido resultado de está a muitas horas na mesma posição, ela fez alguns movimentos para permitir a circulação sanguínea e diminuir o incomodo.

_Calma Sophia, respira fundo, mantenha a calma.  Pensou Sophia tentando raciocinar e ver o que poderia fazer.

Lembrou das palavras de Breno e do presente que ele lhe dera no dia anterior e deu graças a Deus por ainda está em seu pulso. Com bastante dificuldade por estar com as mãos amarradas, Sophia conseguiu puxar um pequeno pino que tinha no relógio, uma luz ténue azulada piscou várias vezes e apagou. Breno lhe dissera que teria que aguardar dez minutos e então ativar novamente. Estava aguardando esperançosa de que Breno estivessem bem e conseguisse localiza-la, quando ouviu um barulho da porta se abrindo e as luzes foram acesa. Sophia fechou os olhos incomodada com a forte luz, ao abrir novamente, forçou seus olhos a se acostumar com a claridade e vê Flávia e Clóvis a olhando.

_Espero que as acomodações estejam a altura da princesa. Flávia debochou.

_Flávia vai buscar alguma coisa pra ela comer e traz também água. Clóvis ordenou e Flávia saiu pisando forte com raiva.

_O que você quer comigo? Perguntou Sophia. 

_O seu namoradinho, quero faze-lo sofrer e depois trazer-lo ate mim. Não está óbvio? Perguntou Clóvis retoricamente.

_E quem lhe garante que ele está sofrendo. Sophia deu de ombro fingindo pouca importância.

_Está, ele está sofrendo muito. Observei vocês por um tempo, vi o quanto ele te ama, vi cumplicidade, respeito e admiração. Com a Lídia o Breno vivia uma ilusão, pensei está arruinando a vida dele ao acabar com o casamento, mas na verdade estava fazendo era um favor. Mas com você é diferente, ele fará qualquer coisa pra ter você a salvo. Você é o calcanhar de Aquiles dele,  por isso ataquei você. Contou Clóvis com ar de grande genio.

_Você é louco, porque esse ódio todo do Breno? Quis saber Sophia.

_Ele me tirou o que tinha de mais importante, ele arruinou minha vida. Uma sombra de dor inundou os olhos de Clóvis.

_Impossível, o Breno jamais faria mal a alguém. Defendeu Sophia convicta.

_Fez, e vai pagar claro por isso, a hora dele está chegando. Falou Clóvis se retirando da sala batendo a porta furioso.

Sophia depressa ativou o relógio mais uma vez e aguardou, segundo Breno seria necessário várias ativações ate que a central conseguisse rastrear o sinal.  Estava preste a ativar uma terceira vez quando Flávia chegou com uma bandeja, contendo biscoito e um copo com água.

_Tá com fome princesa? Sei que está e com sede também, mas sabe de uma, o Clóvis mandou te trazer água e comida, mas aquele velho não manda em mim. Falou Flávia bebendo todo o copo de água e comendo toda a comida so pra  torturar Sophia.

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