2.

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- Não, você não vai!

[...]

Com o cair da noite caiu também o bom senso da garota. Ela se arruma com roupa nada discretas e cheias de brilho, mal sabendo que estava a caminho de sua destruição.

[...]

Duas da manhã, ruas escuras e desertas, ela voltava sozinha, pouco lúcida, as pernas cambaleando em passos tortos em cima do salto, poucos carros passavam porém passou um que ao se aproximar acelerou até parar, convidando para entrar a bela moça com aspecto de fim de festa o homem do banco do motorista falou "a gente se viu na festa", a jovem pelo efeito do álcool se convenceu e entrou no carro por espontânea vontade, esperando ser levada para casa, o que no fim não aconteceu.
"não se preocupe aqui é 5 estrelas"
Uma venda foi colocada nos olhos da loira talvez por algum tipo de fantasia, por enquanto nada ali estava sendo forçado, o que mudou quando o homem ofereceu algo que apagou a garota e possibilitou ações mesmo com ela desacordada.

Amanheceu o dia, com a cabeça doendo ela despertou em um quarto fechado e com apenas uma janela, sem saber onde estava ou como foi parar ali, talvez ainda fosse de noite, não era nada claro ali e a luz não tinha por onde entrar já que a única janela que havia era alta e minúscula.

Sem o consentimento de ninguém ela passa seu tempo sozinha e refém, para os outros estaria trancada em seu quarto por pirraça ou raiva por não ter saído na noite anterior mas na realidade ela estaria em um lugar desconhecido, com um desconhecido, sendo uma desconhecida, já que não reconhecera a si mesma depois que um gosto amargo tomou seus lábios.

Sua única companhia era um caderno velho e empoeirado que fez de diário.

Será que suas esperanças seriam destruídas conforme as folhas eram arrancadas das páginas da sua história...?

ELUCUBRAÇÕES FORTUITAS de uma cabeça que não sabe o que pensarOnde histórias criam vida. Descubra agora