Odeya.

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Obrigada a todos que estão lendo.

Pov Sn Rivera;

Antes de ir para o meu dormitório eu passo no de Mattheo, somente para me certificar que ele estaria descansando assim como pedi. E sim, ele estava dormindo feito uma pedra, e parece que até dormindo, ele ficava bonito. Não é atoa que eu tinha aceitado seu pedido de casamento, assim como vi no sonho. Dou um sorriso de canto, fecho a porta e vou direto para o meu dormitório.

Já era tarde e eu tinha passado horas na biblioteca procurando por alguma coisa válida. Sem sucesso. Draco falou que iria procurar algo como pedido de desculpas, espero que seja somente com um pedido desculpas. Ele conseguia ser bastante filho da puta quando queria. Então decidi abrir o jogo e falar que eu queria só amizade. Mesmo que eu nunca mais vá acreditar nele como antes.

Tomo meu banho, faço tudo aquilo de higiene e vou dormir. Até porque, se Draco não encontrasse nada, amanhã eu passaria o dia estudando, depois das aulas é claro. Meu pai me deu uma baita bronca por eu não estar comparecendo às aulas, eu tentei dar aquele discursinho de adolescente arrependido e falei que tinha os meus motivos, aí ele falou que se eu continuasse sem comparecer nas aulas me transferiria para outra escola.

[...]

Bom dia! O sol invade meu quarto impedindo que eu possa continuar dormindo. Confesso que não pude dormir muito bem pois eu estava preocupada com que se Draco conseguisse encontrar algo. 

Me levantei e joguei uma água no rosto, coloquei meu uniforme e fui para o salão principal para que pudesse tomar o café da manhã. Nada de Draco pelos corredores, ele sempre ficava escorado pelos cantos conversando com seus amigos. Também nenhum sinal de Mattheo. 

Comi e no tempo certo, o sinal bateu, teríamos aula de Herbologia, uma das aulas mais legais e entediantes ao mesmo tempo. O legal era ver o Draco se dando mal com quase todas as plantas, o chato era todo o resto. 

Fomos para a estufa e a professora Sprout já estava lá, sempre tão sorridente, ela dizia que trabalhar com plantas deixava-a calma. Não creio que seja verdade, aquelas plantas ficavam fazendo barulho o tempo todo, como ela poderia ficar calma?

Ficamos 45 minutos naquele inferno, próxima aula seria de História da Magia, geralmente eu dormia nessas aulas, puta que pariu elas são as piores. E pensar que nos meus primeiros anos eu conseguia me interessar tanto...

[...]

Ótimo, as aulas acabaram. Eu estava exausta, mas de qualquer forma precisava passar na biblioteca para procurar algo que pudesse retirar o feitiço, e, finalmente, me lembrar de tudo.

Entrei e o cheiro de café e bebida alcoólica invadiram meu nariz. Era horrível, eu não gosto de café. Vou para a mesa onde eu estava ontem e encontro Draco em um estado deplorável, ele estava lendo mais de 5 livros de uma única vez.

"Draco..." - "Sn, estou perto de encontrar algo, eu estou sentindo!" Seus olhos estavam vermelhos, provavelmente passou a noite em claro. Me sinto um pouco culpada por vê-lo assim. 

"Vem Draco, deixe que eu termine isso. Você irá direto para o seu dormitório descansar." Ele assente, era como se estivesse esperando alguém ordenar que ele fizesse isso. 

Me sento e começo a procurar por algo.

Pov Mattheo Riddle;

Eu acordei de um sono profuro com o sono quase me tostando naquela cama, sonhei que Sn tinha se lembrado de tudo. Eu estou perto, estou perto de tê-la novamente, e seremos felizes, não tinha ninguém pra estragar meu planos. Até porque, Bellatrix foi detida e agora está presa em Azkaban. E meu pai, bom, ele está morto. 

Me levanto e vou direto para o banheiro, para que eu possa tomar um banho. Liguei o chuveiro, tomei o banho que eu precisava e vesti uma calça jeans preta e uma camiseta preta normal. Eu tinha algumas coisas para resolver com os Comensais, mas seria breve, eu vou, resolvo o que preciso e volto para procurar Sn. 

[...]

Eram cerca de umas 17:56 quando eu estava voltando para Hogwarts, entro e o Zelador me avisa que Dumbledore quer falar comigo em sua sala. Bom, eu também precisava falar com o velho, aliás eu tinha acabado de reviver de um Avada. Como isso pode ter acontecido?

"Quer falar comigo?" - "Sim, Mattheo. Creio que esteja com duvidas de como está vivo." Eu realmente estava. Então me sentei no sofá ainda sem dizer nenhuma palavra.

"Pelo visto seu pai fez uma Horcrux fortíssima para você, a questão é que deveríamos saber em que ou quem ela está ligada. Caso contrário você estaria muito vulnerável ao mundo bruxo" -''Porque 'vulnerável'?" Eu questiono.

"Temos que destruí-la, assim você seria um bruxo normal e quem saiba possa ficar com Sn." É como se Merlin estivesse trabalhando contra mim, já não bastava o problema de Sn não se lembrar de nada, era essa Horcrux que eu não fazia idéia que meu pai tinha feito. Ele nunca me contava nada.  "Você não tem uma idéia do que possa ser, Mattheo?"

"Com todo o meu respeito, Sr.Dumbledore, já basta Sn não se lembrar de mim. Procure essa Horcrux e à destrua, eu não sei de nada, meu pai não era o do tipo amigo conversadeiro que me contava de tudo. Não vou ajudar em nada, tenho coisas mais importantes para fazer. Uma delas é fazer Sn se lembrar de mim. O que você fizer está de bom tamanho." Digo indo em direção a porta, para sair. "A única opção seria você não ser mais um bruxo, Mattheo."

"Como é que é?" Me virei indo em direção ao velho barbudo. "Você quer tirar meus poderes, não é? Aí eu não conseguiria fazer Sn se lembrar de mim. Patético." Essa é a última coisa que eu falo, e saio da sala. 

Pov Sn Rivera;

Estou folheando algumas páginas de um livro sobre Reversão de Feitiços. 

"Sn, amiga!" - "Odeya, como você está?" Me levanto e dou um abraço forte nela.

"Finalmente pude voltar, meus pais disseram que meu castigo estava de bom tamanho. Nem te conto o que eles me fizeram fazer..."

Sim, Odeya estava de castigo por ter ido para uma festa sem a autorização dos pais, mas o problema mesmo foi porque ela usou umas coisinhas ai e acabou voltando meio alterada. Bem no Natal. A família respeita muito o Natal, que era uma data muito importante e tralala... Então eles mandaram Odeya para a casa de uma tia, no Texas, lá no mundo trouxa. 

Ficamos conversando por um tempo...

"Porque todos os livros?" - "Uma longa história eu diria... Jacob não te contou?" Ela me olha confusa e dá uma olhada para o livro que eu estava lendo, logo ela abre um sorriso enorme. 

"Porque está..." Ela me abraça fortemente. "Finalmente. Eu não aguentava mais me manter calada, quero que saiba que eu não estive de acordo com tudo isso, mas Malfoy falou que você implorou e..." - "Ei, amiga, tá tudo bem. Mas preciso da sua ajuda. Preciso de algo de me livre desse feitiço."

"Se prepare, porque vamos ficar revirando esses livros até acharmos algo. E eu não durmo em serviço." Ela levanta indo até uma prateleira de livros e pegando vários de uma vez. Lá estava ela, minha amiga tinha voltado. 

Após o Obliviate | Mattheo RiddleOnde histórias criam vida. Descubra agora