Nós continuamos ali, sentados em baixo da árvore, vendo as estrelas em um silencio confortável.
Aya: Ray... como acha que vai ser a nossa vida fora daqui? D-digo nossa com nossos irmãos
Ray: eu acho que vai ser difícil... mas vamos conseguir, juntos.
Aya: juntos...
Q.D.T.
Estávamos na floresta, é a hora de começar a investigação. Falamos com a Irmã ontem, ela não é má, ela não tem como escapar, a mesma era alguém como agente... que quer viver da melhor forma possível dentro de seus limites. Mas mesmo assim ela não se importa com a gente, ela não ira nos enviar, porque não pode. Foi decidido então que eu, Emma e Norman iremos hoje a noite até o quarto da Irmã para coletar as informação.
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Norman bate na porta, não quero mostrar, mas estou com um leve medo do que ela tem a nos dizer, será que realmente temos chance de fugir? Escutamos passos se aproximando da porta pelo lado de dentro, segundos depois a porta é aberta pela mais velha que estava com um boneco de pano e seus braços. Entramos e ela fecha a porta lentamente.
Krone: O que querem saber? Vão em frente, podem perguntar!
Norman:Sério? Qualquer coisa?
Krone: Sim! Sobre a fazenda, ou a matriz...
Norman: Então...
Emma: mostre-nos aquilo
Aya: A coisa que recebe o sinal dos rastreadores.
Krone: Claro. Aqui está.
Ela da alguns passos a frente e estende a mão com um tipo de relógio, abro e vejo um mini mapa nada detalhado da fazenda, e tinha um pontinho verde bem no meio dele.
Krone: Viram? Parece simples, não é? Ele mostra a localização exata, mas não especifica quem é.
Krone: Vocês sabiam sobre os rastreador?
Norman: A mama nos mostrou, mas não sabemos onde está e nem como quebrá-lo.
Emma: Você sabe, Irmã?
Krone: Sim, eles ficam nas orelhas. Na esquerda, por aqui-fala apontando para a orelha- Não sei como quebrá-los. Mas ele emite um sinal ao ser quebrado. Para a matriz e para esse radar. É preciso tirá-lo ou cortá-lo.
Norman: Mas não tem lâminas boas na casa.
Krone: A um bisturi, para usos médicos
Aya: Não teremos remédios quando sairmos. Quando sairmos não queremos morrer de hemorragia ou até mesmo infeção.
Krone: A enfermaria possui remédios e utensílios médicos. E tem anestésicos. Bem, tem o suficiente para seis crianças. Posso emprestar as chaves de lá e ensinar a aplicar a anestesia.
Krone: Isso foi resolvido! O que mais?
Aya: Quantos anos você tem? Você era um produto quando nasceu?
Krone: eu diria que é muito indelicado perguntar a idade de uma dama. Tenho 26 anos. Nascida e criada na Grace Field, mas não na fábrica 3.
Norman: Fabrica 3?
Krone: Aliás, a Isabella tem 31 anos.
Emma: E já viu o mundo exterior?
Krone: Não.
Conversamos mais um pouco, descobrimos que a segurança é fraca e confiam apenas nos rastreadores e em alguns guardas, a irmã nunca viu o mundo exterior, e mais algumas coisinhas.
Norman: Obrigada!
Krone: só isso?
Norman: sim! boa noite
A irmã então começa a rir, confirmando minha bela teoria que essa mulher é maluca.
Krone: Já sabiam a localização dos rastreadores e como quebrá-los? Estou impressionada. É claro. Agora entendi, informação não é transmitida só por palavras. Humanos revelam muitas informações simplesmente ficando parados. Atitude, olhar, piscadas, suor, gestos, pupilas, pulsação. São pistas que revelam o que está pensando. E quando contei para vocês que o rastreador estava na orelha, nem tocaram dela para confirmar. Quando bolamos um plano para quebrá-los não demonstraram felicidade.
Corrigindo minha teoria, ela é maluca e muito inteligente.
Krone: Então por que perguntaram? Querem me esconder algo? Estão guardando segredos? Por mim tudo bem, vocês sabem sobre "ele"? - Nos encara- Não sabem, não é? Querem saber? - se abaixa na altura de nossos ouvidos- Conto tudo da próxima vez. Voltem quando quiserem.
Q.D.T.
Acordo antes de Emma começar a gritar, graças a Deus. Como ela tem voz para gritar tão alto todos os dias? Saio do quarto e ando pela casa para ver se alguém está acordado, passo pela cozinha, sala de jantar, lavabo e não havia ninguém, subo até a biblioteca que era o último lugar para checar, e como já esperado Ray estava lá, mas carregava uma câmera nas mão.
Aya: Bom dia Gêniozinho - falo balançando o cabelo dele
Ray: Bom dia Ursinha
Me viro de costas e vou até uma das estantes, pego um livro de aventuras, que é um de meus gêneros favoritos. Quando vou em direção a mesa novamente a luz do fles da câmera quase me cega.
*Visão do Ray*
Espero Aya se virar para poder tirar uma bela foto da Ursinha distraída, assim faço, espero um pouco para a foto ser revelada, e como já esperado ela saiu linda, estava sorrindo pela animação de ler um de seus gênero favoritos.
Aya: Por que tirou uma foto minha?? -fala um pouco irritada
Ray: Quero guardar o momento. Você ficou linda. - a última frase fez com que nós dois corássemos.
De longe escuto Emma gritar "Bom dia pessoal".
Ray: acho melhor irmos, o resto já acordou
*Visão do Ray off*
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Continua?
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A 23194 [the promised neverland]
Fanficessa é a vida de Aya a quarta mente brilhante do orfanato de Grace Field