36: A historia dos ceifeiros

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Raphael mostrou um pouco da cidade ao grupo e todos pareciam turistas curiosos.

Na cidade, a maioria das pessoas eram gentis com eles, mas alguns estavam cautelosos. Todas as pessoas tinham cabelos e pele brancas. Alguns poucos tinham orelhas meio pontudas ou chifres pretos. Todos usavam roupas pretas e por algum motivo todos carregavam armas. Alguns se apresentaram e todos tinham nomes biblicos ou angelicais. Rimuru e Hajime ficaram bem curiosos com isso, mas não comentaram nada.

Eles foram levados a uma casa grande e todos se sentaram em uma grande mesa.

"Isso é uma estalagem? Se a cidade de vocês é secreta, por que vocês têm uma?"

Hajime perguntou confuso. Os outros pareciam curiosos com isso também. Se a cidade era escondida ela não receberia viajantes. Por isso era estranho uma estalagem. Raphael respondeu...

"Não, isso não é uma estalagem ou hotel. É aqui que os novos surgidos ficam até terem uma casa, ou pelo menos ficavam..."

"Surgidos?"

Sakura perguntou o significado da palavra desconhecida. Raphael então disse...

"Bom, eu vou explicar tudo. É uma historia um pouco longa, mas acho que temos tempo. Primeiro, voces querem algo pra comer?

"Não."

"Não obrigado."

"Nn."

Ninguém queria comer então Raphael iria começar contar a história.

"Já que é assim como posso começar..."

"Conte sobre a cidade e os ceifeiros primeiro."

Yue o incentivou e ele começou...

"Bom. Então vou começar falando sobre nós. Atualmente existem pouco mais de 500 ceifeiros nessa cidade. Nós ceifeiros não podemos sair dessa cidade, se sairmos precisamos sugar almas para sobreviver e ficamos aqui pois não queremos sair por aí cometendo massacres."

Ele falou para deixar claro que as pessoas da cidade não eram assassinos loucos como as histórias contavam. Todos do grupo pareciam acreditar. Isso pois eles conversaram com os cidadãos e nenhum deles parecia um psicopata. Então Yue perguntou...

"E por que tem várias lendas sobre vocês matando várias pessoas e sugando almas?"

"Ah, sim. Alguns séculos atrás um grupo de rebeldes quiseram viver no mundo afora e mataram várias pessoas tentando, mas eles foram impedidos por aqueles que se autoproclamam 'deuses'."

"Hm. Então se vocês não sugerem Almas enquanto lá fora.. o que acontece?"

Rimuru perguntou para confirmar seu palpite.

"Se fizermos isso, nós ganharemos formas monstruosas e com o tempo iremos enfraquecer, até que uma hora iremos morrer e nos tornar orbes de alma. Esses orbes podem ser usados para nos reviver e são bem resistentes. No entanto... O ritual de ressureição não é conhecido por nós e os humanos também apagaram todos os registros disso para ninguém nos reviver. A única forma de destruír esses orbes é com altas temperaturas, mas os humanos pensam que são indestrutíveis."

Os grupo estava processando as várias informações novas e neste momento Rimuru perguntou...

"Por que nessa cidade é diferente?"

"Você quer dizer, por quê não precisamos sugar Almas quando estamos aqui? Acho que não tem problema contar a vocês. Vocês viram aquela luz no meio da cidade? Nós chamamos de luz da vida,  ela produz a barreira que nos protege e essa mesma barreira tambem libera uma energia semelhante às Almas. Por isso se ficarmos aqui não tem problema."

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