1. Sur un mariage malheureux;

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Transtorno Explosivo Intermitente (TEI): é um comportamento agressivo, que gera acesso de fúria descontrolada, geralmente sem motivos aparentes, onde a pessoa perde o controle de seus impulsos violentos e pode agredir alguém através de palavras ou...

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Transtorno Explosivo Intermitente (TEI): é um comportamento agressivo, que gera acesso de fúria descontrolada, geralmente sem motivos aparentes, onde a pessoa perde o controle de seus impulsos violentos e pode agredir alguém através de palavras ou de forma física. Este descontrole também pode ser descarregado em animais ou objetos.

⚠️Menção à violência doméstica⚠️

🦢

Passado...

Dahye se sentia cansada naquela manhã. Seus olhos escuros estavam sem o brilho comum, sua respiração estava debilitada e a cabeça doía como nunca antes, assim como seus genitais ardiam como o inferno. 

Mais uma vez havia sido forçada a ter relações sexuais com o esposo e como em todas as outras vezes, precisou apanhar até perder a consciência antes que acontecesse. 

A lágrima silenciosa escapou por seus olhos sem sua permissão, odiava quando aquilo acontecia, mas certamente era inevitável. 

Se sentia suja e temia por seu pequeno Taehyung de apenas seis meses, que se formava dentro de sua barriga. 

Antes era apenas ela, não sentia tanta culpa, porque ela conhecia os próprios limites e sabia até onde poderia aguentar, mas agora que carregava um bebê, o medo voltava a apossar seu corpo e sua mente, assim como na primeira vez em que Junseo foi bruto consigo, logo na lua de mel meia boca que tiveram. 

Se sentia cansada apenas por lembrar que aguentava tudo aquilo e que já se passavam de cinco anos desde que estava presa naquele casamento podre. 

Dahye suspirou, piscou lentamente e aos poucos foi se sentando, tentando ignorar as dores que sentia por todo o corpo. Só então notou que ainda estava no sofá da sala, sem cobertores, sem almofadas, sem nenhum tipo de cuidado. Sua calcinha estava largada por cima do tapete, cobrindo seu corpo estava apenas a camisola azul de bolinhas brancas e tecido fino. Passou frio durante toda a noite, mas nem mesmo notou, porque o cansaço físico a impediu de sentir que ainda estava viva e, sinceramente, preferia que não estivesse. 

Não havia sinal de Junseo pela sala, estava tudo em silêncio, mas era uma manhã de domingo, provavelmente ele ainda estava dormindo no quarto do casal. 

A Kim levantou, caminhou devagar sentindo o peso de sua barriga e o fraquejar de suas pernas. Estava fraca, abaixo do peso para uma gestante com seis meses de gravidez e ainda assim era forte, porque aguentava xingamentos e agressões físicas quase que diariamente. 

Era triste saber que dali para frente, nada poderia mudar, porque não tinha um trabalho e não podia sair daquela maldita casa. Era sua sentença por ter feito nada, porque era essa a resposta que chegava para si sempre que parava para pensar e se perguntava o motivo de tanto sofrimento: nenhum. Ela era infeliz por puro azar, pois nunca, nem mesmo, matou uma formiga sequer para merecer tamanho descaso de Deus, de Buda e do mundo. 

A Maldição Dos Cisnes - TKOnde histórias criam vida. Descubra agora