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O amor adolescente é inevitável, o se entregar de corpo e alma para a pessoa amada era uma sensação incrível

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O amor adolescente é inevitável, o se entregar de corpo e alma para a pessoa amada era uma sensação incrível.

Noah e Any sabiam exatamente o significado disso, os dois tinham uma amizade maravilhosa que foi se tornando um sentimento muito maior ao longo dos anos, quando se deram conta, um namoro surgiu e foi um dos mais invejáveis.

Não existia sequer uma briga, evitavam a qualquer custo ter ciúmes, o medo deles, era um perder o outro.

Com todo esse fogo de coração e alma, os dois se permitiram amar, é claro que tudo se encaixava perfeitamente, eles só não faziam ideia de que a nove meses, um pequeno ser estaria em seus braços.

O desespero de ambos foi tomando conta, eles não sabiam o que fazer, eram novos para criar uma criança, porém, com todo seu amor, Noah olhou nos olhos de sua namorada e prometeu cuidar e amá-la sempre, iria fazer o possível e o impossível para se ajudarem.

Any nem sequer pensou que seria difícil carregar uma criança em seu ventre, ela estava cansada, queria curtir sua adolescência, não aguentava mais ficar noites sem dormir por não ter uma posição que a deixasse confortável na cama.

Lucia nasceu dando alegria para ambas família, não passou na cabeça de Noah que a mulher que sonhou em se casar deixaria a criança em suas mãos e sumiria no mundo sem deixar rastros.

•••

— Filha, acorda. - era a milésima vez que Noah adentrava o quarto da filha.

— Papai só mais cinco minutinhos. - Se embrulhou no cobertor deixando apenas o nariz pequeno de fora.

— Você falou isso a meia hora atrás, a gente vai se atrasar para o almoço na casa da vovó.

Só de ouvir aquela frase a menina jogou o cobertor longe e levantou rapidamente da cama. Ela amava ir até a fazenda de sua vó, os animais era sua paixão, Noah tem em mente de que quando ela crescer irá ser uma bela veterinária.

Enquanto ele a ajuda tomar banho, Lúcia falava sem parar deixando o pai totalmente perdido na conversa, isso era uma das coisas que fazia ele lembrar de Any, sua ex namorada, a moça não tinha uma trava na língua, ele amava ficar ouvindo-a por horas mesmo sem entender absolutamente nada.

— Papai vou poder comer muitos doces hoje não é ? - A garotinha mexia os pés no banco de trás enquanto o mais velho dirigia calmamente.

— Não vai adiantar se eu disser que não, seu vô sempre te da escondido. - A garota deu uma risada gostosa fazendo com que seu pai acompanhasse.

Apenas algumas horas se passaram naquela estrada quando finalmente chegaram a tão esperada moradia de sua mãe.

Lindsey, sua irmã o esperava ao lado de fora, não deu nem sequer atenção para o irmão, já foi pegando sua sobrinha no colo e levando-a para ver os animais.

— Sabe que eu amo quando você vem para cá, não sabe ? - Wendy abraça o filho apertado.

— É claro que eu sei. - Ele sorri retribuindo. — Amo esse lugar. - Beija a testa de sua velha e sobe com as malas para o quarto que iria ficar.

Aquela fazenda trazia lembranças que deixavam Noah com o coração quente, esse amado lugar foi de sua avó que antes de falecer deixou um testamento dizendo que passaria esse lar a sua filha Wendy. A mãe do rapaz não pensou duas vezes antes de se mudar.

— Lindsey nem falou comigo. - Noah desce as escadas rapidamente.

— Está com ciúmes maninho ?. - A garota da um soco de leve em seu braço.

— Claro que não. - Ele revira os olhos. — Está com fome Luci ? - Caminha até a filha que se mantinha sentada no sofá.

— Não papai. - Suas bochechas avermelhadas o fazia estranhar.

— Está tudo bem filha ? - Ele coloca a mão sobre a testa e o pescoço da menina.

— Ela está com febre ? - Wendy seca mão no pano de prato e faz a mesma coisa que seu filho havia feito. — Noah, ela está pelando.

— Estava tudo bem quando saímos de casa. - Diz estranhando.

— Pode ser apenas a ansiedade, vai ver ela queria muito vim pra cá. - Lindsey faz um pouco de cosquinha em Lúcia que apenas se afasta.

— Vamos dar um remédio primeiro, se nada melhorar você vai no hospital aqui perto.

Noah apenas assenti concordando com sua mãe, Lúcia não ficava muito doente, isso era um alívio para ele, odiava ver sua filha naquele estado.

Aprendendo amar - NOAVANI Onde histórias criam vida. Descubra agora