( concluida )
Como um problema tão sério pode fazer com que duas pessoas se aproxime ?
Uma história encantadora, onde o amor era dúvida e medo para ambos que já se feriram em relações passadas.
Enfrentar esse sentimento será um grande obstáculo...
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Shivani tinha terminado seu turno a alguns minutos, estava cansada, só queria sua casa, certeza que suas melhores amigas já estavam preocupadas. Ela sentiu o desespero daquela família, então, não pensou duas vezes para atende-los
Após ter feito os exames, o resultado só ficaria pronto no outro dia.
— Bom gatinha. - Pega na mão da garota. — Os resultados vão ficar prontos amanhã de manhã, porém não vou te mandar embora.
— Vou ter que ficar aqui ?. - Seus olhos claros do mesmo tom de Noah encarava a médica.
— Infelizmente princesa. - Olha para Noah. — Deixarei ela no soro para amenizar a dor, se forem pra casa agora, é perigoso ela voltar já que ainda não sabemos bem o que é. - Noah assenti. — E bom, terei que ir embora.
— Não, fica comigo. - Lúcia agarrou a mão da moça.
— Meu turno acabou princesa, antes mesmo de vocês chegarem, só fiz o atendimento porque vi o desespero de seu pai e de sua tia mas...
— Eu cuidarei de você. - Bailey adentra a sala fazendo Shivani revirar os olhos, o que não foi nada discreto.
Bailey e Shivani eram namorados desde a faculdade, com a escrotidão do garoto, ele vivia a traindo, :"Shivani por sinal só foi descobrir quando o pegou no flagra com uma outra mulher em sua cama.
Agora os dois precisavam trabalhar juntos, o que não era nada agradável, faíscas de raiva saía de Shivani, ela não aguentava vê-lo, o sofrimento que ele causou abriu um buraco em seu peito, ela prometeu para si mesma que não deixaria homem nenhum entrar em seu coração.
— Esse é o Bailey meu colega de trabalho. - Shivani diz. — Ele vai ficar com você nessa madrugada mas prometo que estarei aqui cedinho para vê-lá.
— Promete ?
— Prometo. - Shivani diz beijando a testa da menina. — Tenham um bom descanso e cuide dela Bailey. - Seu tom de voz mudou ao dizer o nome do rapaz.
O mesmo apenas assentiu positivamente indo conversar um pouco com a menina para tentar anima-lá.
Noah por sua vez não foi muito com a cara do médico, só de olhá-lo ele conseguia adivinhar que este homem era um desperdício de oxigênio.
— Doutora Shivani. - Noah correu pelos corredores atrás dela.
— Pois não? - Ela havia tirado seu jaleco e soltado seu cabelo, ficando de uma maneira diferente, fazendo Noah perceber que ela era muito bonita.
— Obrigado. - Diz com sinceridade. — Obrigado por nós atender mesmo não sendo mais seu turno.
— Não fiz mais que minha obrigação. - Ela sorri. — Prometo que amanhã estarei aqui e descobriremos o que causou tudo isso.
Com acenos de cabeça, Shivani volta a andar pelo corredor indo até o estacionamento do hospital, em sua mente ela já imaginava o que a garotinha poderia ter, porém, acabou ficado com dó e preocupada em dizer o que ela achava, precisava ver os resultados dos exames para ter certeza.
Se for realmente o que ela está pensando, cuidaria da menina a todo custo.
