CAPÍTULO 29

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Narradora:

— Onde ela está ? — perguntou frio com a voz carregada de preocupação.

— Quem...— perguntou confuso mas logo entendeu.

Neji rapidamente encostou o carro na garagem do esconderijo que haviam chegado. Retirou o sinto, e correu para dentro do local. Naruto o seguiu.

— HIASHI!!! — gritou.

— Sim, Neji? — perguntou o velho que agora surgia.

— Hinata. Onde ela está? — Perguntou afoito.

O hyuga mais velho olhou para ambos confuso. Mas foram necessários poucos segundos para entender. Eles chegaram 30 minutos antes do previsto, o que significa que não tiveram resistência. Logo...

Depressa, digitou o número e ligou. e Ligou uma, duas, três, quatro, cinco vezes. Todas deram caixa postal.

O loiro segurava nervoso os cabelos enquanto andava de um lado pro outro. Hiashi permanecia serio, mas para Neji, que o conhecia, sabia que aquela respiração era um tanto alterada.

Mais cedo naquele dia...

Hinata ainda resolvia os problemas que encontrava a cada documento que analisava. Achava que Hiashi e Neji deixariam tudo certo porém, como advogada, viu erros que facilmente os levariam a um tribunal numa possível revista. Havia lacunas não preenchidas em basicamente todos os arquivos. Então, após assinar tudo, tratou de preencher todo espaço vazio.

Esse trabalho acabou tomando dela muito tempo. Quando deu por si estava escuro, e todos os funcionários haviam partido exceto o segurança que veio chamá-la.

— Senhorita Hyuga? — perguntou baixo.

— Sim... sr...? — Perguntou coçando os olhos.

— Me chamo Kabuto. Sou o segurança. Pediram-me para informar que, como já está de madrugada, seu pai enviou um carro para buscá-la. — disse sorrindo.

— Certo, Kabuto. Obrigada. — retribuiu o sorriso. E o homem saiu.

Hinata coçou novamente os olhos enquanto se perguntava o porquê de seu pai mandá-la um carro se a mesma veio com o seu.

Talvez pela hora e pela situação? Bom... de qualquer maneira é bom se precaver...

Foi até sua mesa, pegou um bloco de notas, retirou uma folha e escreveu:

Papai mandou-me um carro. Talvez esteja me preocupando demais, porém estarei anotando a placa. Se eu sumir, procure por outra folha amarela.

Dito isso, saiu de sua sala. Olhou pela janela e avistou o carro. Sorriu e acenou pois reconheceu o motorista. Por via das dúvidas anotou a placa e deixou o papel colado na parede principal. Saiu e entrou no carro. E assim pode comprovar que não estava se preocupando atoa. Ao lado do Hyuga que dirigia, estava Kabuto apontando uma arma para ele.

— Lamento, srta. — disse cabisbaixo o motorista.

A Hyuga o olhou com ternura.

Por nósOnde histórias criam vida. Descubra agora