13 • my safe place...

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Harry Styles

Eu tive o melhor e mais estranho sonho de toda a minha vida, ou o quase melhor já que o melhor sonho que eu tive foi quando eu e Louis nos beijamos pela primeira vez. Aquela vez parecia que eu me encontrava no meio de um imenso paraíso.

Eu sonhei que eu e Ayla estávamos em casa fazendo cookies quando Louis apareceu na cozinha com aquele seu sorriso bobo e apaixonado e seu pijama de natal. As luzes espalhadas por todos os cantos iluminavam da maneira mais bela possível o local. Eu - particularmente - gostava dessa visão e de como Louis ficava maravilhoso iluminado pela cor fraca e avermelhada dos pisca-piscas, obviamente eu passei um belo tempo admirando o homem que se encontrava sentado na ilha observando Ayla brincar com os tubinhos de confeito que depois seriam usados para decorar os biscoitos de natal.

Eu, por algum motivo, não conseguia desviar meu olhar para nenhuma outra coisa que estivesse ao meu redor, eu estava parado, se duvidar a massa de biscoitos que eu estava fazendo já estava até passando do ponto que precisaria ficar.

— Tem algo de errado amor? ele me perguntou enquanto descia de onde estava e vinha até mim colocando as suas mãos sobre a minha cintura. Ele nunca havia me chamado assim, e aquilo me fez gelar, mas por incrível que pareça foi uma sensação boa. Eu apenas assenti e me aproximei para beijá-lo quando Ayla nos interrompeu.

— Você não pode beijar o tio Louis papai — eu direcionei meu olhar a ela e logo depois para o homem que antes estava bem perto de mim, mas agora estava se afastando cada vez mais, até sair totalmente do meu campo de visão.

Depois de Louis sumir eu acordei, mas eu ainda estava pensando nesse sonho, como se isso tivesse sido algum tipo de aviso? Eu não tinha certeza do que acabara de acontecer, mas eu tinha medo de que Ayla não me deixasse ficar com Louis se ela sequer desconfiasse de algo. Eu não queria desapontá-la.

— Papai? Já está tarde para você estar na cama, temos que tomar café — eu ficava realmente impressionado com o quão cedo minha filha acordava, muitas das vezes, quando estávamos em casa era ela que me acordava. Eu não sabia que horas eram mas sei que meu despertador não havia tocado, indicando que ainda não passavam das oito da manhã.

Havia uma mensagem não lida no meu celular, e pela tela de bloqueio eu podia ver que era de Louis. Meu coração automaticamente bateu mais forte contra meu peito, e eu me sentia um total tolo por esse sentimento, afinal, fazia apenas um dia que eu havia voltado, como que eu poderia estar tão rendido assim?

[Mensagem Recebida]

Lou: Você parece um neném dormindo... Bom dia cachinhos xx.

Eu não estava preparado para isso, não estava pronto para relembrar esse apelido e muito menos esses momentos, momentos em que Louis me admirava pela janela e falava isso pela manhã antes de correr para a minha casa e tomar café da manhã comigo. Algumas coisas nunca vão mudar, e eu me sinto aliviado em saber disso.

Não conseguiria imaginar um dia em que Louis não me mandasse mais essas mensagens pela manhã ou viesse para cá e deixasse um pequeno bilhete por debaixo da porta. Sim, ele fazia isso.

Ele deixava esses pequenos bilhetes para mim, porque ele adorava me ver feliz. Então ele deixava por debaixo da porta e voltava correndo para casa, com a intenção de ver minha reação pela janela. Eu sempre passava o resto do dia de bom humor, por causa dessas poucas palavras escritas em um mero pedaço de papel.

Optei por não responder a mensagem e apenas seguir a me arrumar, nós veríamos no meio da tarde já que minha mãe decidiram fazer um super passeio em família, junto com a família de Louis.

Do Outro Lado Da Janela • LarryOnde histórias criam vida. Descubra agora