5: sorrisos de sol e borboletas.

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#LadrãoDeCorações

Eu assustei o menino! E agora?

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Eu assustei o menino! E agora?

Estou acordado faz uns dez minutos, Jungkook ainda está me abraçando forte. Ele também está dormindo e pela tela do meu celular acesa a cada minuto notificando as diversas mensagens que minha mãe está mandando eu presumo que já está tarde.

Antes de dormir pelo meu cansaço do dia cheio eu disse que gostava do Jungkook e bom, eu pensei que já era o momento mas pelo visto ainda era cedo para isso já que ele não soube me responder. Mas sendo altruísta fico na ilusão de que pelo menos um pouquinho ele gosta de mim e feliz que mesmo depois do que eu disse ele não me afastou e bem pelo contrário ele está deitado comigo bem agarradinho.

Um segredo entre nós, não explana, ok?

Eu sempre admirei Jungkook de longe, sempre tive uma pequena quedinha suportável por ele e essa quedinha era suportável desde que nós não nos falássemos coisa que não acontecia antigamente. Ele e eu sempre tivemos nosso quadrado, e a barreira que atravessava ele e nos mantinha separados era simplesmente nada. Porque nada nos impedia de conversar e nos ver e tudo isso que amigos fazem.

Mas mesmo assim a gente não se falava e por mim estava de boa, só que porém, entretanto, todavia, Jungkook não sabe brincar e na primeira oportunidade o filho da mãe me fez transformar a quedinha suportável em Monte Everest. Coisa que não foi difícil com a nossa aproximação repentina.

Em um dia não nos falávamos e no outro eu estava fazendo carinho no cabelo dele no intervalo. O mudo não gira meu amor, ele capota!

E como eu dizia, eu tenho essa quedinha por ele porque depois de todos esses dias e desse nosso chamego - cara, ele estava com ciúmes de mim - eu pensei que ele também gostasse de mim.

Mas talvez eu esteja me iludindo com ele.

Sinto ele respirar mais forte que o normal no meu pescoço e segundos depois seu braço me aperta com mais força.

— descansou? — sua voz soa no silêncio do quarto onde vez ou outra meu celular vibra na cômoda.

— hu-hum, e você? Dormiu tão pesado — me virei ficando cara a cara com ele, que sorriu com os olhos ainda inchados e a cara amassada.

Sua mão viaja até minha cintura e me puxa juntando nossos corpos ao limite e então beija minha boca. Só um selinho, porém um pouco mais demorado que os outros.

— o que você me disse ontem...

— Ei, esquece aquilo, vamos fingir que nada aconteceu, tá? — se ele não tinha uma resposta ou ainda não era o momento então que seja, vamos esperar o momento.

Já fiquei mais que contente dele não se afastar e de estar me dando beijos agora então por mim tudo bem.

— Me dá só um tempinho, tá? É que foi tão rápido que preciso de um tempo para assimilar o que estou sentindo. — analisou meu rosto livre de qualquer expressão ruim, levei a minha mão esquerda até seu rosto e acariciei a bochecha que - não como as minhas mas ainda assim - eram bem cheinhas.

Através De Um RouboOnde histórias criam vida. Descubra agora