Only you

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Quando Minho me falou quê agora nós ficaríamos juntos, não pensei quê seria um pouquinho durante a noite antes de pegar no sono, e um pequeno beijo pela manhã antes de saio para trabalhar.
Havia se passado um mês desde quê ele havia voltado para casa, e desde então ele não parava em casa! Dedicava seu dia inteiro a acompanhar nosso pai em todos os eventos e compromissos possíveis da imprensa, ele dizia quê precisava aprender bem antes de realmente ficar no lugar quê antes era ocupado por nossa falecida mãe.
Eu não ficava bravo com ele por conta disso, ele estava trabalhando para ter um futuro, e claro quê nesse futuro eu estou junto, mas poxa, nós ficamos dois anos longe, quero recuperar o tempo perdido.

Bom não é como se eu não tivesse nada pra fazer, também estava atarefado, só quê na faculdade, já estou no fim, para ser mais exato estou no último ano, optei por fazer Administração, para quem sabe um dia poder trabalhar ao lado de Minho na empresa da família, nosso sonho é num futuro muito distante comandar tudo aqui lado a lado, nosso pai sempre fala quê está nos preparado para isso, então acho quê seria bom me esforçar bastante, para lê dar orgulho, e assim agradecer por tudo quê ele fez por mim.

(...)

- Bom dia. - Minho fala já preparado para sair da cama.

Desde da sua volta nós meio quê começamos um "namoro", nosso pai estava de acordo com isso, então eu aproveitei e praticamente me mudei para seu quarto.

- Onde o senhor pensa quê vai? - seguro seu braço.

- Hoje eu vou visitar um terreno com nosso pai, ele está pensado em construir mais alguns prédios pela cidade.

Não sei vocês, mas ouvir ele falar "nosso pai" me soa muito estanho, ainda mais depois de acordar na  mesma cama em quê nós não só dormimos.
Depois quê nós começamos esse namoro, andei pensando em pegar meu sobrenome de volta, para quê no futuro não haja complicações caso queiramos nos casar ou até quem sabe adotar um filho, tenho quê falar com meu pai sobre isso ainda, é um assunto delicado, mas eu sei quê ele entenderá meus motivos.

- Mas hoje é domingo? - digo indignado. - Ah! Minho qual é vai, fica em casa, certeza quê ele não vai ligar. - estava implorando.

- Mas é quê eu preciso mesmo ir.

- Tá bom então. - solto seu braço e viro de costas para ele, tampo até a cabeça com o cobertor, iria apelar pro drama.

Escuto um suspiro de quem hávia se dado por vencido.

- Tá bom! - Minho concorda com falso tédio em sua voz. - Vamos, nosso pai está a minha espera, tenho quê o avisar quê hoje não irei.

Pulo da cama colocado um roupão por cima do pijama curto, logo descemos e damos de cara com o mais velo tomando seu café.

- Pai, tudo bem se hoje eu não ir junto ao senhor? - pergunta meio receoso.

- Tudo sim Minho, falando nisso, acho quê você já está mais quê ponto para poder realmente tomar seu lugar, e parar de andar atrás de mim pelos corredores. - Toma um último gole do seu café. - Até mais garoto.

- Tchau! - digo um pouco mais alto para ele quê já havia saído pela porta.

- COMO ASSIM JÁ ESTOU PRONTO? - olho para Minho e sua feição era visivelmente de puro desespera. - Como ele me fala isso assim? Eu preciso me preparar, tenho quê escolher uma roupa adequada pro primeiro dia, aí meu deus a Lia não tá, quê vai passar minha roupa!?! - andava de um lado para o outro.

- Ei, ei, calma ok, vai dar tudo certo. - o seguro para quê parace de caminhar em círculos. - E eu tenho certeza quê nós somos capazes de passar uma peça de roupa. - o dou um sorriso na tentativa de o acalmar.

- É, eu também acho. - me devolve o sorriso, relaxa seu corpo e me envolve em um abraço. - Sabe de uma coisa?

- Umh?

- Acho quê eu te amo. - ele diz simples.

- Eu tenho certeza quê você me ama, se não, não estaria comigo, não acha?e quer saber de um coisa, acho quê eu também te amo. - me desvencilho do seu abraço o suficiente para apenas poder olhar para seu rosto.

- É claro quê você me ama, olha só para mim! - ele fala todo cheio de si.

- Convencido. - o dou um empurrão, mas ele se firma a mim e em alguns passos meio atrapalhados, acabamos por cair no chão. - Aí, olha só o quê você fez!

- Eu? Você quê me empurrou. - leva sua mão até meus cabelos para tira alguns fios quê haviam ficado sobre meu rosto na hora da queda. - Tão lindo.

- Para! - digo rindo meio tímido enquanto tentava sair de cima dele.

- Não vai me dizer quê você tá com vergonha agora? - segura firme em minha cintura, me impedindo de sair.

- Não é isso é quê...

Corta minha fala com um beijo calma, e tranquilo, mais ainda sim com uma paixão inexplicável, era como se o mundo estivesse mais de vagar, queria poder continuar ali para sempre, ali no chão da sala junto a Minho.

 

WELCOME TO HELL | MinsungOnde histórias criam vida. Descubra agora