Onde Athena tem um blog onde
espalha positividade e ajuda to-
dos de maneira que conseguir
mas ninguém sabia do quanto
a garota alegre e sorridente so-
sofria, exceto Atlas, que tenta
a ajudar a mesma mandado bi-
lhetes.
...
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― 𝐀𝐓𝐇𝐄𝐍𝐀 𝐒𝐔𝐌𝐌𝐄𝐑.
O frio da manhã é implacável, penetrando minha pele enquanto caminho apressadamente. Acomodo minha mochila no ombro, puxo o capuz do meu moletom sobre a cabeça, desejando chegar o mais rápido possível aos imponentes prédios da faculdade. O atraso já é suficiente para ter perdido minha primeira aula. Merda.
Retiro o celular do bolso traseiro da calça, observando minha aparência cansada refletida na tela. Sob meus olhos, manchas escuras de olheiras denunciam noites mal dormidas. É como se eu não tivesse descansado há dias. A lembrança do pesadelo que me assombrou durante a noite volta à minha mente, trazendo um arrepio desagradável.
Guardo o aparelho novamente no bolso, agora no bolso do moletom, e respiro fundo antes de adentrar continua a caminhar. O campus estavam repletos de estudantes eufóricos, que se movimentam apressadamente, indicando o fim de alguma das aulas devido ao horário. O burburinho animado preenche o ar, criando uma atmosfera vibrante e agitada.
Um sentimento de alívio toma conta de mim ao avistar o imponente prédio qual tenho minhas aulas da faculdade. O campus é vasto, e a agitação dos estudantes dá a sensação de que o lugar é ainda maior. Não que eu não aprecie a movimentação, mas confesso que o agitação que eles criam me incomoda um pouco.
Tento caminhar o mais devagar possível entre eles, reprimindo a vontade de sair correndo daquele lugar o mais rápido possível. Prendo o ar dentro dos meus pulmões, soltando-o lentamente. Me aproximo de um grupo de garotos que se movem como velhinhas de 90 anos, diminuindo meus passos para ficar próximo a eles, segurando firmemente a alça da minha mochila. Não tenho coragem de ultrapassá-los, então acabo caminhando lentamente atrás desses idiotas.
Se estivéssemos dentro de um filme americano, com certeza eles seriam rotulados como "os populares" -- aqueles que desprezam as garotas inocentes e fazem apostas tolas. Embora evitetássimos estereótipos, isso não significa que eles não sejam indiretamente colocados em prática.
E isso é um clichê do qual nunca farei parte, também não me importo em fazê-lo. Se eu fizesse parte de um dia, com certeza seria a amiga nerd da protagonista, onde o garoto supostamente apaixonado por ela me usaria como cupido ou ponte para chegar onde quer.
Não era uma louca que ficava observando os belos atletas dessa faculdade, apesar de haver muitos deles, mas eu conhecia muito bem os que andavam sem pressa em minha frente: os SELP. Além de levarem a faculdade à loucura durante os jogos, desde o inverno até o verão, suas festas eram lendárias, deixando vestígios nos corredores por semanas e proporcionando entretenimento constante. Eram as festas mais agitadas. Apesar de nunca ter ido a uma delas, Megan, minha melhor amiga, sempre me contava entusiasmada sobre suas noites que, no final, sempre acabavam na cama de um deles.
